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Os milagres de Lourdes desmentem a obstinada incredulidade humana
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 842, Fevereiro/2021
Em Lourdes há um bureau de constatações médicas, em que só se registram as curas instantâneas de moléstias sem origem nervosa, e cujas curas não possam ser obtidas por algum processo sugestivo.
As provas exigidas como autenticidade da moléstia são: em primeiro lugar, um exame médico do paciente, feito antes de sua imersão nas águas de Lourdes; em segundo lugar, ainda antes dessa imersão, a apresentação dos documentos médicos referentes ao caso, radiografias, análises de laboratório etc.
Ao longo de todo esse processo preliminar podem apresentar-se quaisquer médicos de passagem por Lourdes, ficando autorizados a realizar exame pessoal do doente e das peças radiográficas ou de laboratório que traga consigo.
Finalmente, verificada a cura, deve esta ser analisada pelo mesmo processo pelo qual se constatou a doença; e só é considerada efetivamente miraculosa quando, durante muito tempo, o mal não reaparece.
Aí estão os fatos. Sugestão? Para eliminar qualquer dúvida a este respeito, aponta-se o caso de curas verificadas em crianças sem uso da razão, pois sua tenríssima idade exclui a possibilidade de serem sugestionadas. A tudo isto, o que se responde? Quem tem nobreza como a de São Tomé, diante da verdade segura deve ajoelhar-se e proclamá-la sem rebuços.
Parece que Nosso Senhor multiplica os milagres à medida que cresce a impiedade. Quanta gente sabe desses casos?
Quem tem a coragem de proceder a um estudo sério, imparcial, seguro, antes de negar esses milagres?
(Trecho de artigo de Plinio Corrêa de Oliveira em “O Legionário”, de 25-4-1943).