“Negacionismo” e preconceitos contra a Idade Média

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O Prof. Plinio nos legou um Curso de História e inúmeras palestras sobre a Idade Média, sua organização político-social, costumes, instituições; e a situação da Igreja Católica nos séculos de civilização cristã está amplamente tratada ali.

Hoje, abordaremos trechos da excelentre entrevista do Prof. Manuel Acosta Elías (*) sobre a Idade Média, tão necessária nesses tempos de “negacionismo” da verdade e do bem.

Prof. Manuel Acosta Elías destrói os preconceitos contra a Igreja e a Idade Média

“Negacionismo” é palavra-talismã das esquerdas e da midia alinhada aplicada somente contra os conservadores, contra aqueles que se levantam em defesa dos Valores Morais.

Desprovida de base científica, histórica e documental a campanha iluminista contra a Idade Média procurou deformar o público durante gerações. Claro, ela foi encampada pelos liberais do século XIX e assumida pelos comunistas e esquerdistas: Idade Média teria sido a Idade das Trevas.

Estudiosos desmentem a versão das esquerdas

Inúmeros estudiosos têm dado a lume documentos que derrubaram a versão “negacionista” sobre a Idade Média.

Manuel Acosta Elías, formado em Geografia e História, com mestrado em literatura hispânica, doutorado em Filologia Hispânica e nível superior de catalão, deputado Vox no Parlamento da Catalunha, especialista em estudos medievalistas, analisa objetivamente as características essenciais da sociedade medieval:

“Por que decidi estudar a Idade Média? Meu caráter inconformado (com as “narrativas) me levou a refletir sobre o desprezo, a constante negação da Idade Média pelos agentes do pensamento único ou do politicamente correto (escritores, cineastas, comunicadores ou políticos). Ao estudar rigorosamente o período medieval, encontrei um magnífico patrimônio civilizatório que cimentou uma sociedade altamente avançada como a medieval.”

Continua: “A visão pejorativa da época medieval foi uma obra de engenharia social, uma calúnia – uma farsa, diríamos hoje – inventada pelo Iluminismo, pelo liberalismo relativista promotor da Revolução Francesa, com a intenção de insultar e destruir a sociedade medieval básica Cristocêntrica, baseada no Direito Natural, na existência de verdades absolutas.”

“Terra plana” … invencionice dos inimigos da Igreja

Continua: “Estudar história, sem apriorismos, com espírito crítico. Desta forma, descobriremos personagens principais na disseminação dessa fraude liberal, como Washingtown Irwing, que em seu romance The Life and Travels of Christopher Columbus propagou em 1828 que durante a Idade Média o retardo intelectual e científico era de tal magnitude que, por exemplo, acreditava-se que a Terra era plana. No entanto, a verdade é que na Idade Média era perfeitamente sabido que a Terra era redonda: Ptolomeu no século II, Sisebuto e o Venerável Beda no século 7, Ahmad al-Farghani no 9, Francis Bacon e Tomás de Aquino no XIII, entre outros, eles o demonstraram cientificamente.”

Papel da Igreja Católica: Universidades

“Com efeito, a instituição concebida especificamente para criar ciência e divulgar a cultura superior, a Universidade, nasceu no cristianismo medieval à mercê das escolas catedrais, obtendo reconhecimento público imediato. Inicialmente era chamado de studium generale, porque ensinava as sete artes liberais em geral e como uma consideração de seu caráter como uma corporação de professores e alunos. Porém, no contexto europeu medieval, a denominação universidade foi imposta pelo seu espírito universalista e supranacional, uma vez que professores e alunos circulavam livremente pelas universidades europeias tendo em conta o prestígio da entidade, bem como os seus próprios interesses e possibilidades.”

Negam a verdade histórica

“Para quem pretende construir, durante três séculos, uma sociedade de costas para Deus, é muito incômodo reconhecer que a ciência e a cultura avançaram graças ao patrocínio e impulso da Igreja Católica.”

[Nós diríamos cinco séculos, conforme expõe o Prof. Plinio em Revolução e Contrarrevolução]

Da mesma forma, não há menção do trabalho da Igreja na conservação e divulgação da cultura clássica.

“Após a queda de Roma, a Europa entrou em profunda crise: a crescente insegurança individual, social, jurídica e econômica causou o declínio da vida cultural.”

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Onde se refugiou a cultura durante as invasões bárbaras? Exatamente ela foi salva pela Igreja Católica. O “negacionismo” preconceituoso contra a Igreja finge não ver …

Continuaremos no próximo Post as considerações do Prof. Manuel Acosta Elías sobre a Idade Média e as causas da sua decadência, a partir do Renascimento.

Para quem conhece as teses do Prof. Plinio, expostas em seu livro Revolução e Contrarrevolução, as conclusões do Prof. Acosta, soam como uma voz amiga, culta e objetiva da realidade histórica medieval e do nascimento da Revolução.

Esperamos concluir, em outro artigo, mostrando que o mundo “emancipado” dos ensinamentos da Santa Igreja, da Lei Natural e Divina, desde o Renascimento, veio sendo preparado para aceitar o novo “deus-tirano” do Great Reset, da Nova Ordem Mundial — ela mesma consubstanciando a maior ditadura que nem Hitler nem Stalin conseguiram implantar.

A Humanidade saiu do jugo suave de Nosso Senhor Jesus Cristo, sobretudo na Idade Média, e se expõe à maior tirania de todos os tempos nas mãos de ONU, OMS, Bill Gates, Soros e outros … infelizmente com as bênçãos do Vaticano a caminho do “Great Reset”.

Força-tarefa Covid19 do Vaticano: mudar (socializar) o mundo

“Em uma entrevista publicada em 1 de julho pelo Our Sunday Visitor, pe. Augusto Zampini, secretário assistente do Dicastério do Vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral e coordenador da força-tarefa COVID-19, usava exatamente o mesmo idioma. “Precisamos de líderes nos setores público, privado e civil para pressionar o botão de reset – para, de uma vez por todas, perceber que a maneira como vivemos nossas vidas até agora não é sustentável”, disse ele.” https://ipco.org.br/enquanto-o-vaticano-se-eclipsa-novos-papas-oms-great-reset-imporao-a-ditadura/

Nossa Senhora, que prometeu seu triunfo em Fátima, assegurará a vitória à Santa Igreja e operará a renovação da Cristandade. Disse Nosso Senhor: tende confiança, Eu venci o mundo.

Fonte: https://www.infocatolica.com/blog/caballeropilar.php/2111211111-manuel-acosta-ciencia-y-cultu

  • (*) Manuel Acosta Elías é formado em Geografia e História, com mestrado em literatura hispânica, doutorado em Filologia Hispânica e nível superior de catalão. Ele é um deputado Vox no Parlamento da Catalunha.

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