Nos Bastidores do PNDH – Introdução

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    Palestra de Vannuchi ajuda a ver a face do PNDH-3

    Como presente de natal ao povo brasileiro, o presidente Lula aprovou, ao assinar o decreto 7037/09, o malfadado terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, mais conhecido pelas suas siglas iniciais PNDH 3.

    No dia 22 de fevereiro deste ano, Paulo Vannuchi, Secretário Especial dos Direitos Humanos e principal coordenador redatorial do programa, fez uma palestra para um seleto público sobre as diversas polêmicas causadas pelo projeto. Tal palestra foi transmitida ao vivo pela internet e se encontra disponível no youtube.

    Nesta série de artigos, serão publicados os vídeos da conferência com alguns comentários introdutórios.
    Antes de mais nada, alguns detalhes sobre o palestrante.

    Paulo de Tarso Vannuchi foi membro da Ação Libertadora Nacional, ALN, organização guerrilheira – fundada por Carlos Marighella depois de voltar de Cuba – que se auto definia como:

    “Somos guerrilheiros, terroristas e assaltantes e não homens que dependem de votos de outros revolucionários ou de quem quer que seja para se desempenharem do dever de fazer a revolução. O centralismo democrático não se aplica a Organizações revolucionárias como a nossa.” (Fonte: Marxists Internet Archive)

    A ALN cometeu vários crimes: assassinatos, inclusive de próprios ex-membros, assaltos a bancos e sequestros.

    Segue o primeiro vídeo com a apresentação de Vannuchi por Nabil Bonduki.

    1 COMENTÁRIO

    1. Comentando e contestando os autores do PNDH-III, fies seguidores das determinações do programa elaborado por Karl Marx e Frederich Engels , publicado no Manifesto do Partido Comunista em 1848:
      O pensamento comunista em meados do século XIX, começou a se desenvolver um novo modelo de socialismo, mais sistemático e, também mais radical. Seu principal representante foi Karl Marx que, em posição ao socialismo utópico, denominou-o de “Socialismo Científico” ou “Comunismo”.
      Em 1844, Marx conheceu outros pensadores revolucionários como Heine e Proudhon, e até revolucionários radicais como Frederich Engels, aquele que viria a ser seu companheiro e amigo por toda a vida. Em 1846, foi organizado, na Alemanha um encontro de comunistas, denominado “Liga dos Justos”, com a participação de Marx e Engels. Em 1847, confiou-se a eles a elaboração de um programa para esse grupo. O trabalho foi organizado em poucas semanas e, no começo de 1848, foi então, publicado o Manifesto do Partido Comunista.
      O Manifesto pregava a abolição da religião e afirmava que todas as teses socialistas só se tornariam realidade com a derrubada da soberania burguesa e a conquista do poder pela força, já que burguesia mais entregaria voluntariamente o poder que tanto lhe custara a conquistar e manter. Exemplo dessa prática foi a revolução Russa, de 1917 e o assassinato de toda a família real. Também pregava, a exemplo do PNDH-III:
      *………… Expropriação da propriedade latifundiária e o emprego da renda em proveito do Estado;
      *………… Aplicação de impostos progressivos;
      *………… Abolição do direito de herança;
      *………… Confisco das propriedades de todos os emigrantes esediciosos;
      *………… Centralização do crédito na mão do Estado;
      *………… Centralização, nas mãos do Estado, dos meios de comunicação *………… Confisco das armas particulares
      *………… Apropriação das terras improdutivas, etc.

      Marx salientava a necessidade, inevitável, de um período político de transição, entre a tomada do poder e a implantação da sociedade comunista. Esse período de ajuste, do Estado, de eliminação de entraves ao novo modelo, teria de ser uma Ditadura Revolucionária do Proletariado, onde seriam adotadas todas as medidas necessárias ao novo sistema. Logo após a revolução russa Leon Trotsky foi encarregado dessa missão e, mais tarde, no poder, Josef Stalin determinou ao chefe de segurança política, Laurenti Beria, uma limpeza política, que chegou a eliminar 3 milhões de ameaças ao seu governo.
      As Internacionais socialistas, os partidos políticos de esquerda, em todo o mundo, seguem orientações ideológicas distintas. Apesar de denominarem-se socialistas, ou comunistas, seguem orientações distintas e divergem entre si, de outras linhas de esquerda.
      Internacional socialista – Realizada em 28 de setembro de 1864, com a criação da Reunião Internacional dos Trabalhadores, pregava a união das classes em benefício do socialismo. Seus seguidores criaram a “Comuna de Paris”, o 1º de novembro revolucionário marxista, tendo tomado o poder da capital francesa em 1871, permanecendo no poder por 72 dias. Após derrotados na Europa, e de inúmeros desentendimentos entre seus membros, a sede da 1º Internacional foi transferida para Nova York, até sua dissolução em 1876.
      II Internacional – Realizada em 1889, em Paris, contou com a participação ativa de Engels, seu fundador. Na Segunda Internacional predominaram as posições do Partido Social-Democrata Alemão, que estabelecia a tomada do poder pelo voto e pela conscientização ideológica, evitando-se conflitos. No Brasil, o Partido Democrático Trabalhista – PDT, e o Partido Socialista Brasileiro – PSB, são os que mais se alinham à filosofia da 2ª Internacional.
      III Internacional – Realizada no início de 1919, na Rússia, ocasião em que foi criado Komintern, órgão permanente de difusão do Movimento Comunista Internacional, que tinha por objetivo difundir e coordenar a revolução em todos os países do mundo. Pregava a luta armada como única forma de deposição da burguesia e, sob a orientação do PC russo, moveu revoluções, como a Coluna Prestes e a Intentona Comunista, ocorridas no Brasil, em 1935. Os partidos nacionais que se alinham a ideologias da III Internacional são: Partido Popular Socialista – PPS (Ex-PCB), Partido Comunista do Brasil (PC do B), parte do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, e maioria do Partido dos Trabalhadores – o PT.
      IV Internacional Socialista – Essa organização foi criada em 1938, em Bruxelas, pelos seguidores de Leon Trotsky. Seu objetivo era opor-se à III Internacional e ao Stalinismo, defendendo e divulgando a visão trotskysta de comunismo mundial. Trotsky defendia a idéia da revolução permanente, imediata, que só se deteria no movimento em que todos os países fossem comunistas. A tática trotskysta, para essa revolução, era a violência urbana, com fortes apelo ao terrorismo. A IV Internacional não conseguiu, até hoje, ser vitoriosa em nenhum país, por isso não tem qualquer compromisso ou responsabilidade de natureza estatal a refrear sua ação revolucionária. Costuma infiltrar seus militantes em partidos legais e, no Brasil, já ostenta legendas compostas por seus militantes. Estão em parte do Partido dos Trabalhadores e no Partido Socialismo e Liberdade – PSOL e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados – PSTU e Partido da Causa Operária – PCO.
      Com a morte de Stalin em 05 de março de 1953, assume o poder, na Rússia, o Secretário do Partido Comunista Nikita Khruschev, diante da possibilidade de um conflito com a grande nação do oeste (Estados Unidos da América) e seus aliados na Europa, que não aceitam o expansionismo soviético na Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia e Alemanha Oriental, e a invasão militar da Tchecoslováquia, adota a “coexistência pacífica”, ou via pacífica que estabelece novos rumos para a chegada ao poder.
      Tomada do poder – Representa a possibilidade de concretização de chegada ao poder por meios pacíficos, somente através da subversão que, minando o poder, fará com que o mesmo se desmoralize e mude de mãos, sem o recurso da violência generalizada. O cenário político atual, em nosso país, é o maior exemplo dessa via.

      Conquista do poder – Representa a chegada ao poder por meio da força, pelo emprego da violência e pela eclosão da luta armada. O maior exemplo é a militância do MST, preparando-se para as ações futuras, com ou sem a conquista do cargo maior, nas próximas eleições.
      No cenário internacional, o governo chinês, liderado por Mao se Tung, não aceita o emprego da via pacífica, continuando a defender o emprego da revolução armada, partindo do campo para as cidades, modelo que foi utilizado em Cuba, por Fidel Castro e Guevara, e no Brasil pelas facções de esquerda, que lutaram no Araguaia, Caparaó, Registro e Monçuaba.
      Estas decisões, no cenário internacional, causaram um racha no Movimento Comunista brasileiro, gerando uma divisão no Partido Comunista Brasileiro – PCB e a criação de um novo, o Partido Comunista do Brasil – PC do B, seguidor da orientação chinesa.
      O Movimento Comunista no Brasil, com apoio da Rússia, de Cuba, da China e, até, da Albânia, os nossos “socialistas” tentaram implantar no território nacional a Ditadura do Proletariado. A Intentona Comunista de 1935 continua ativa e atual, e nossos revolucionários nunca esqueceram o fracasso e a lição. Com a ascensão de Jânio Quadros e João Goulart; com a corrupção grassando as esferas do poder público, criaram as ligas camponesas, de Francisco Julião e do Governador de Pernambuco, Sr. Miguel Arraes; o Grupo dos Onze, de Leonel Brizola; e o movimento dos marinheiros, do Almirante Aragão. Chegaram mesmo admitir que já possuíam o poder, de fato, restando, apenas, assumir o poder legal. Eram contra o presidente Jânio Quadros, mas passaram a apoiá-lo quando este reconheceu o regime de Cuba. Seu maior apoio era ao presidente João Goulart, que apoiava e contribuía financeiramente para os diversos movimentos sociais de esquerda. A certeza que em breve estariam no poder fez nascera vaidade e rivalidade entre os militantes, a exemplo do que ocorreu entre os bolcheiques, após a revolução Russa. Cada grupo buscava ocupar seu espaço político, o que foi fatal para as suas pretensões de chegada ao poder, na aceitação da sociedade civil e no enfrentamento ao golpe militar que se avizinhava.

      Em 31 de março de 1964, após a realização da “Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade” organizada pelo Movimento Tradição, Família e Prosperidade – TFP, as Forças Armadas, pressionadas pela sociedade civil, Igreja, Empresários e Imprensa, decidiram agir e dar um basta no caos político e social que se avizinhava. Uma das razões para a iniciativa dos militares foram as atividades de grupos militares que apoiavam os m0vimentos comunistas, a exemplo do que ocorreu na Intentona Comunista de 1935.
      Vendo-se impossibilitados de assumir o poder pela via pacífica, nossos “Socialistas”, hoje no poder, decidiram partir para o terrorismo (atentado a bomba no aeroporto dos Guararapes), assaltos a bancos (vários), seqüestros (de Embaixadores e Cônsules),execuções de militares estrangeiros, e para a luta armada. Em 1966 iniciaram a montagem de uma área liberada, na região de Xanbioá, no sul do Pará e, em 1969 já possuíam uma base de guerrilha na localidade de Monçuaba, em Angra dos Reis/RJ.
      Em 1979, o General João Batista de Figueiredo, então Presidente da República, sancionou a Lei da Anistia, permitindo o retorno dos asilados políticos e o gozo de seus direitos políticos. Iniciava-se, assim, a transição do Regime Militar para o Regime Civil, com a eleição de Prefeitos e Governadores, culminando, em 1984 com a eleição do Sr. Tancredo Neves, para a Presidência da República, ao qual, não se teve o apoio do PT.
      Em 2002, com apoio popular, das organizações de esquerda e políticos aproveitadores, ascende ao poder da República o Sr. Luis Inácio Lula da Silva. Sua Missão é governar com forte apoio popular, com isso prepara caminho do país ruma ao Socialismo, sem a possibilidade de resistência. Para dar condições aos seus objetivos elabora um Plano de Governo baseado no assistencialismo; coloca seus aliados em postos chaves do governo; corrompe os poderes públicos; enfraquece s Força Armadas; cadastra os detentores de armas de fogo;faz parcerias com grupos de esquerda de outros países latino americanos; organiza uma frente ampla de esquerda nas Américas – O Foro de São Paulo e, por último, apóia e financia, abertamente, seu braço armado – o MST.

      Conclusão – Para os que viveram o período de 1961/1964 é fácil perceber a semelhança do que está acontecendo no país com os fatos passados. Hoje já se fala, abertamente na liberação das drogas e do aborto, assim como na liberdade de escolha na opção sexual.A televisão prima por divulgar programas e ceitas que contribuem para a desagregação familiar e a mídia divulga em letras garrafais notícias sobre drogas, violência, criminalidade, corrupção, adultério e luxúria.
      As manobras políticas para desacreditar as Instituições continuam a pleno vapor e nenhum cidadão estranha mais os inúmeros escândalos ocorridos dos diversos poderes da União, dos Estados e dos Municípios. Assim como foram criadas as Ligas Camponesas e o Grupos dos Onze, para dar suporte à revolução, também agora nossos socialistas criaram, apóiam e financiam, com dinheiro do contribuinte, o Movimento dos Trabalhadores dos Sem Terras – o MST e as organizações a ele ligados. Para se ter uma idéia, o MST recebeu do governo federal R$ 160.000.000,00 (Cento e Sessenta Milhões de Reais), o que representa a metade do que receberá o Exército Brasileiro para suas despesas com instrução,pessoal, equipamentos e alimentação no ano de 2010.
      No período pré-1964, os socialistas se infiltraram nas Forças Armadas, corromperam e insubordinaram-se, buscando criar divisão entre seus integrantes, mas não contavam com a fidelidade de seus oficiais e praças e as atividades de inteligências. Agora seu objetivo é desintegrar as Forças Armadas, achatando-lhe os salários e gerando descontentamento de oficiais e praças, o que tem causado a evasão de seus melhores quadros; reduzindo as verbas para abastecimento e até para a alimentação de seus integrantes e; por último, sucateando os equipamentos militares que, em uma situação de necessidade, não terão eficácia.
      Ao cidadão de bem, mesmo que não tenha intenção de participar da vida partidária do país, deve buscar conhecer cada candidato, seu passado e sua ideologia. Não se deve acreditar em suas promessas, mas naquilo que anteriormente construiu, pois este será o seu legado para o cargo que almeja. E, a exemplo do que vem acontecendo ao longo do tempo, jamais trocar o seu voto, por assistencialismo pois este, um dia terá que cessar.
      O que o BRASIL necessita é emprego e dignidade, onde o TRABALHADOR possa conquistar um bem com o FRUTO do seu trabalho.
      O pensamento de Adrian Rogers, escrito em 1931: “É impossível levar o POBRE à prosperidade através de legislação que punem os ricos pela prosperidade. Por cada PESSOA que recebe SEM TRABALHAR, outra PESSOA deve TRABALHAR sem RECEBER. O GOVERNO não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa TRABALHAR, pois a outra metade da população irá SUSTENTÁ-LA, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma NAÇÃO.
      É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
      Mas retornemos agora nossas vistas para o presente… O momento é decisivo para o BRASIL, e por conseguinte, para todo nós, brasileiros. Mas será que estamos realmente conscientes disso?
      Parece que não ! O País vive em um clima de oba-oba, tipo “deixa a vida me levar, vida leva eu”… O dinheiro público é distribuído em alguns tipos de bolsas, umas de indisfarçável cunho ideológico revanchista e, outra, voltadas ao assistencialismo, nunca na história desse País visto em tão larga escala… A mídia satura a grande massa, “coincidentemente” o grande colégio eleitoral, com programas televisivos de baixíssima qualidade cultural, de cunha nitidamente apelativo, fabricando falsos heróis, que corroem os valores cristãos do nosso povo… como que distraindo-o, a fim de impedi-lo de enxergar o que anda acontecendo por aqui e ao nosso redor: situações idênticas ocorridas no Brasil e em outros países são tratadas de formas diferenciadas conforme a simpatia ideológicos são trocados ou modificados conforme a intensidade da reação da opinião pública, tornando transparente a falta de seriedade no trato dos destinos do Brasil. Senão bastasse, serviçais de plantão vem à mídia tentar explicar o inexplicável, isso quando não jogam a culpa na opinião pública, dizendo que foi ela quem entendeu de forma errada ou procuram fazer-se de vítimas face à suposta campanha difamatória, quando na verdade o fatos estão aí, as claras…
      No entanto, parece que as pessoas encontram-se anestesiadas, apenas “vivendo a vida”, discutindo qual a melhor cerveja, ou quem deve ser eliminado da casa, se tal jogador deve ser convocado…
      O que vemos hoje já utilizado nos tempos do antigo império Romano, a estratégia do “pão e circo: dê ao povo comida e diversão de graça e ele esquecerá seus problemas…”
      Porém ao longo da história da civilização, diversas personalidades já apontavam para os perigos desses momentos desesperança, destacamos:
      MARTIN LUTHER KING “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons…” ;
      BURKE – “ Para o mal triunfar, basta os homens e bem não fazerem nada..” ;
      MARIO QUINTANA – “O que mata um jardim não é o abandono ! O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem passa indiferente por ele;
      RUI BARBOSA – “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto…” e OLAVO BILAC – “ Ninguém pode ser neutro em face a sua Pátria. Ninguém pode ficar alheio ao seu destino. O amor à Pátria não pode se limitar apena a uma intenção. Ela há de estar presente na constância das atitudes e das ações de cada cidadão. Assim foi, assim tem que ser e assim será. Para a grandeza da nossa Pátria.”
      Não! Não deixaremos que os inimigos da Pátria venham manchar sua honra ou deturpar seus valores cristãos. Não envergonharemos nossos antecessores, os quais nos legaram esse Brasil Continente, livre e soberano!
      O BRASIL ACIMA DE TUDO!!!

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