Nossa Senhora Auxiliadora

0

A imagem de Nossa Senhora Auxiliadora possui vários atributos, mas o mais bonito é considerá-la com o Menino Jesus em seus braços. Que conjunção há entre essa ideia de Maria Santíssima enquanto Auxiliadora e com o Menino Jesus em seu colo?

O período em que a mãe tem mais intimidade com o filho, e em que o amor do filho pela mãe marca para a vida inteira, é exatamente o período em que o filho é pequeno, em que a mãe governa o filho e este vive da vida dela.

É também o período em que a efusão do carinho e do amor da mãe é tal, que todo o amor que ela terá pelo filho por toda a vida é um desdobramento desse amor que ela teve no tempo em que ele era uma simples criancinha em seus braços.

Considerem que a criancinha que brinca nos braços de Nossa Senhora — colocada naquela singeleza, simplicidade, intimidade, afabilidade e dependência em relação a Ela — é Deus Onipotente, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. É algo de realmente maravilhoso e insondável.

Imaginem o que significa a Santíssima Virgem brincar em seu colo com o próprio Deus, cuja majestade e santidade são imensas, mas refletidas num menino. Tal é a bondade d’Ele, tal é a pequenez que Ele intencionalmente assume para depender d’Ela e por Ela ser apresentado aos homens! A infância de Jesus é um donativo infinitamente precioso de Nossa Senhora aos homens.

Quem brinca com o próprio Deus no colo, obtém tudo quanto Ele pode dar. Evidentemente, nesse exemplo, a onipotência suplicante da Santa Mãe de Deus se fundamenta de modo esplêndido.

Tais considerações são úteis para compreendermos o quanto Ela pode nos auxiliar. Ela deseja nos auxiliar porque é detentora de toda misericórdia de um Deus que se fez Menino. Ela pode nos auxiliar porque este Menino está inteiramente na dependência d’Ela. Esse Menino-Deus é súdito d’Ela.

Eis uma meditação sobre Nossa Senhora enquanto Auxiliadora, que leva em suas mãos o Menino Jesus.

____________

Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 19 de maio de 1966. Sem revisão do autor.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui