Nossa Senhora de She Shan, Auxiliadora dos Cristãos, Imperatriz da China
24 de maio, comemoramos o centenário da consagração da China à Virgem de She Shan, Nossa Senhora Auxiliadora.
O título poético dado pelos chineses à Virgem Maria: Nossa Senhora da China, Rainha Celestial do Povo Chinês, realizada pelos bispos do país em 24 de maio de 1924, traduz bem a beleza da vocação do mundo amarelo. A China, escravizada pelo comunismo desde 1949, continua perseguida pelo látego do PCCh sob o comando de Xi Jinping.
Um ano depois da referida consagração, começou a construção de uma basílica dedicada a Santa Maria no topo de She Shan, uma colina localizada a cerca de 35 quilômetros de Xangai.
(ACN/InfoCatólica) Desde então tornou-se um local de peregrinação popular para os católicos, acolhendo várias igrejas, incluindo a Basílica Mariana. No dia 24 de maio de cada ano, celebra-se com grande solenidade a festa de Nossa Senhora de She Shan, Auxiliadora dos Cristãos.
Virgem de She Shan, 1863
A história de She Shan remonta a 1863, quando os primeiros missionários jesuítas se estabeleceram no morro e construíram a primeira capela no seu cume.
Poucos anos depois, 1870 deu-se o Massacre de Tientsin contra missionários e convertidos cristãos chineses,
O superior dos jesuítas de Xangai foi a She Shan para rezar à Virgem: “Se o vicariato for salvo dos ataques, construiremos uma basílica para expressar a nossa gratidão pelo proteção especial de Nossa Senhora. Milagrosamente, a região foi poupada do massacre.
Apesar das perseguições do regime comunista de Xi Jinping
O Acordo Provisório assinado pelo Vaticano com o governo comunista de Pequim (2017) não atenuou as perseguições à Igreja na China.
Comenta a notícia de InfoCatolica que apesar das perseguições e vigilância do Estado (comunista), milhares de peregrinos vêm a She Shan todo mês de maio para rezar à Virgem. A sua devoção e fé inabaláveis são um testemunho da força duradoura da comunidade católica na China. Que Deus conceda que esta mesma fé continue a inspirar os crentes em todo o mundo.”
As perseguições de 1870, as continuas medidas da revolução maoísta desde 1949, as presentes intimidações do regime de Xi Jinping – impondo até aos sacerdotes fieis à Roma de se filiarem à igreja patriótica (fundada pelo PCCh) não conseguem erradicar a fé dos católicos chineses. É o que afirma o Cardeal Zen (emérito de Hong Kong) que nunca se iludiu com acordos com o regime comunista.
Rezemos pela fidelidade dos chineses à Sé de Pedro, à única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, as portas do inferno não prevalecerão.
Nossa Senhora Auxiliadora, protegei os católicos chineses.
Fonte: https://www.infocatolica.com/?t=noticia&cod=49533