Destaques

1 – EPIDEMIAS NA FRONTEIRA DA VENEZUELA COM O BRASIL
2 – FARC QUEREM COMPOR COALIZÃO PARA GOVERNAR
3 – FARC PROCURA NOVA IDENTIDADE OU MAIS DA MESMA
4 – O terrorismo islâmico ameaça a Europa de amanhã

Para alternar entre os tópicos, utilize os botões “Anterior” e “Próximo” abaixo:

1EPIDEMIAS NA FRONTEIRA DA VENEZUELA COM O BRASIL

Corynebacterium diphtheriae

Doença altamente contagiosa e que estava praticamente erradicada no continente americano há mais de duas décadas, uma epidemia de difteria vem fazendo vítimas desde o final do ano passado na Venezuela, com forte concentração na região de fronteira com o Brasil. A difteria surgiu no momento em que a Venezuela vive sua maior epidemia de malária.

Segundo especialista, a razão dessa tragédia foi a falta da necessária vacina para atender a população. O motivo de não ter a vacina? Falta de recursos financeiros do falido governo chavista. Conferir em “Escassez e falta de vacinas fazem difteria reaparecer na Venezuela”, de Yan Boechat, Folha de S. Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 2017

2FARC QUEREM COMPOR COALIZÃO PARA GOVERNAR

O Estado de S. Paulo, sábado, 2 de setembro de 2017

BOGOTÁ — A ex-guerrilha Farc detalhou o projeto político do partido que constituirá no país após o acordo de paz com o governo. Segundo os líderes do grupo, a legenda manterá os ideais defendidos nos últimos 50 anos de luta armada, com um viés pragmático para garantir a implementação da paz, por meio de uma coalizão democrática.

Chamado de Força Alternativa Revolucionária do Comum, o novo partido tentará formar parte de uma coalizão de governo, garantiu o negociador-chefe do grupo Ivan Márquez. “Buscaremos uma grande coalizão democrática de grande convergência, construída a partir de alinhamentos compartilhados e compromissos mútuos”, disse, sem detalhar com quais entidades pretende se aliar.

O partido admite suavizar o discurso para reduzir a resistência que enfrenta em grande parte da sociedade colombiana — 80% da população rechaça o grupo. Márquez disse que pretende se juntar aos “indignados”, em uma referência a movimentos de esquerda que surgiram na Europa nos últimos anos.

Ainda de acordo com Márquez, a rosa vermelha estilizada com uma estrela vermelha no centro apresentada como símbolo do partido — um ícone dos partidos social-democratas da Internacional Socialista — “significa amor, amizade e coração aberto”, disse.

A maior parte dos candidatos da Farc a cargos públicos deve ser composta por mulheres, outra ferramenta para tentar diluir a imagem ruim da guerrilha perante a população. “A Farc tem para alguns uma carga negativa”, reconheceu Márquez. “Mas isso se deve ao passado revolucionário que não vai se apagar”.

3FARC PROCURA NOVA IDENTIDADE OU MAIS DA MESMA

Será o lobo uma ovelha?

O Estado de S. Paulo, domingo, 3 de setembro de 2017

O principal desafio da Farc, agora Força Alternativa Revolucionária do Comum, será transformar a pequena vantagem que tem em relação aos partidos tradicionais em capital político e conquista de votos. Segundo pesquisa do instituto Gallup, a ex-guerrilha tem uma imagem favorável de 12%, 2 pontos a mais que os partidos colombianos e, embora sua imagem negativa esteja em 84%, a dos partidos chega a 87%.

Um dos aspectos que divide analistas é o fato de o ex-grupo guerrilheiro ter optado por manter a sigla Farc. “Com certeza, os partidos tradicionais vão explorar negativamente a legitimidade do processo de paz e os acontecimentos violentos do passado”, afirma Cárdenas.

No entanto, segundo Sergio Guarín, diretor da Fundación Ideas para la Paz, manter a sigla é uma forma de assegurar suas bases. “Isso mostra que a decisão imediata é assentar suas bases na esquerda e na esquerda radical, porque ali há um eleitorado que pode ser fiel. A preocupação imediata não é construir um consenso ao redor de seu nome. O partido vai se apresentar com uma agenda progressista de direitos”, explica.

Os próximos três anos serão fundamentais para definir o futuro da nova Farc, segundo Cárdenas. “O desafio maior está em governar em nível local. Aí, veremos como eles se comportam para conseguir votos. Se vão intimidar ou se farão a coisa da forma correta, sem ameaças”.

4O terrorismo islâmico ameaça a Europa de amanhã

Análise do Dr. Guy Millière, no Gatestone Intitute, nos mostra como “os líderes europeus aceitaram a transformação de parte de seus países em território inimigo”. Ele afirma que “um desastre demográfico está ocorrendo” e que “em duas ou três décadas, a Europa será governada pelo Islã”.

Os líderes europeus parecem não ter os meios nem a vontade para se opor à onda de entrada de milhões de imigrantes muçulmanos da África e Oriente Médio. Eles sabem que os terroristas estão escondidos entre os migrantes, mas ainda assim preferem não vê-los. “Mesmo a menor crítica ao Islã imediatamente desperta indignação quase unânime. Na Europa Ocidental, livros sobre o Islã estão amplamente disponíveis”.

“Eles tentam anestesiar as populações que não são muçulmanas com sonhos sobre um futuro idílico que nunca existirá. Dizem que a Europa terá de aprender a viver com o terrorismo, que não há nada que possamos fazer sobre isso”.

Dr. Guy Millière, um professor na Universidade de Paris, é autor de 27 livros na França e na Europa. Artigo publicado em (https://www.gatestoneinstitute.org/10940/europe-islamic-future)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui