Destaques
1 – DITADURA DE MADURO SE ACERCA DOS MILITARES
2 – RECUSA À ESQUERDA É UNANIME
3 – ENCONTRO A PORTAS FECHADAS
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1Ditadura de Maduro se acerca dos militares
Imagine o leitor se na presidência da Petrobras fosse colocado um general para dirigir a estatal. É certo que a esquerda ficaria inconformada e poderia até haver protestos. Não faz muito tempo, um general – filho de índios! – assumiu a direção da FUNAI e houve espasmos de inconformidade da parte de alguns índios – sabe-se lá até que ponto açulados.
Agora o ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, põe na direção da PDVSA – a Petrobras venezuelana – um general. Também ampliou o número de militares em seu entorno no gabinete presidencial. Ele percebe perfeitamente que depende do apoio dos militares para manter-se no poder. Diante dessa evidência, não se vê nenhum protesto procedente de quem quer que seja. A Venezuela vai cada vez mais afundando no comunismo, na mais inteira sonolência – para dizer só isso – dos países da região e do mundo.
Cfr.: O Estado de S. Paulo, domingo, 3 de dezembro de 2017, “Maduro amplia poder militar na Venezuela”
2Recusa à esquerda é unanime
Recentemente, a Suprema Corte da Bolívia autorizou Evo Morales a concorrer ao seu quarto mandato presidencial, contrariando um plebiscito realizado em janeiro de 2016, no qual 51% dos eleitores rejeitaram a reeleição do presidente.
Agora, em eleições de magistrados – escolhidos pelo Parlamento controlado por aliados do presidente – para diversas instâncias judiciais daquele país, registraram-se mais de 65% de votos nulos ou brancos, ratificando assim o eleitor sua recusa a Evo Morales.
Fonte: O Estado de S. Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 2017, “Em busca de 4º mandato, Evo sofre derrota”
3Encontro a portas fechadas
O presidente da Bolívia, Evo Morales, autorizado pela Suprema Corte da Bolívia a concorrer pela quarta vez à presidência de seu país – em claro desrespeito à opinião de 51% do eleitorado, que se opôs em plebiscito à sua reeleição –, foi recebido a portas fechadas no Vaticano pelo Papa Francisco. Não foi dado conhecimento do teor da conversa, mas é o que menos importa, pois o objetivo do encontro foi evidentemente obter dos católicos bolivianos a reeleição do presidente bolivariano.
O Papa Francisco age mais uma vez como cabo eleitoral de chefes de Estado esquerdistas, cujo insucesso, entretanto – como o de Cristina Kirchner na Argentina –, fala no desgaste que ele vem sofrendo entre os católicos.
Cfr.: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2017/12/15/papa-e-evo-morales-se-reunem-por-quase-meia-hora-no-vaticano.htm