Recebi de um amigo de Rio do Sul (SC), jovem atuante pelos Valores Morais, essa excelente notícia da vitória sobre a impostura da ideologia de gênero, naquela cidade. Nosso Site já noticiou o veto do governador Zema à ampliação da ideologia de gênero em Minas. Também, recentemente, na Câmara de Vereadores de Divinópolis (MG) prevaleceu o bom senso contra a investida da agenda de gênero.
“Foi aprovado na sessão desta segunda-feira (20) na Câmara de Vereadores de Rio do Sul, o Projeto de Lei de autoria do vereador Pastor Thyago, que proíbe o uso da chamada “linguagem neutra” nas escolas de Rio do Sul e obriga as unidades de ensino a utilizarem a linguagem culta. Agora a lei segue para sanção do prefeito José Thomé.”
- Aguardamos e auguramos que a diocese de Rio do Sul faça ouvir sua voz em defesa da família, contra a ideologia de gênero. Deus os criou homem e mulher, ensina o Gênesis.
“Segundo o autor, o projeto vem para garantir aos estudantes do município o pleno direito de aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa conforme estabelecem as Diretrizes Nacionais Curriculares de Ensino. “Nossa preocupação é porque esses estudantes um dia estarão prestando vestibular, fazendo concurso público e a linguagem neutra como tem se colocado, não faz parte das Diretrizes Curriculares e esse aluno precisa seguir as normas”, disse.”
Cardeal Sarah condena a ideologia de gênero
“A teoria de gênero nasce de uma reflexão (errônea): a feminilidade e a masculinidade são expressas em diferentes sociedades através de códigos herdados das culturas que nos moldam.
“Torna-se ideologia quando afirma que as próprias noções de feminilidade e masculinidade são criações culturais que teriam de ser desconstruídas para serem libertadas delas.
“Caberia a cada um deles, portanto, construir livremente seu gênero, sua identidade sexual. Nascer com uma identidade sexual recebida e não eleita (escolhida) iria contra a dignidade da nossa liberdade. Aqui está o erro que eu estava me referindo antes.
Um erro fundamental: “só o que eu construo é digno de mim”
“De acordo com essa ideologia, só o que eu construo é digno de mim. Pelo contrário: o que recebo como algo dado não é humano adequado”
Construção subjetiva não pode mudar a língua
Se a imaginação e a subjetividade dominarem a linguagem o que será da cultura? O que será da medicina, da física, da matemática se os conceitos subjetivos tomarem o “poder”? O que eu acho, o que eu sinto passa a ser lei, passa a ser a verdade.
Continua a notícia: “Por exemplo, palavras como “todos” ou “todas” são substituídas por “todes” ou “todx”. Pronomes como “dele” ou “dela” são substituídos por “dili” ou “delx”. Ou seja, a prática visa usar palavras neutras, nem masculinas nem femininas.
Foi-se o tempo da razão?
A ideologia de gênero encobre uma profunda revolta contra o Criador: Deus os criou homem e mulher afirma o Gênesis (1,27).
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Portanto, concluímos nós, é a afirmação de que a Criação é má, é errada porque o “ego” não foi consultado. Não me consultaram sobre a minha cor, a minha estatura, o meu sexo, a cor dos meus olhos etc … e assim, a ideologia de gênero, com sua construção subjetiva, quer sobrepor-se ao Criador.
Nossos cumprimentos à Câmara Municipal de Rio do Sul, que aprovou o Projeto de Lei de autoria do vereador Pastor Thyago, que proíbe o uso da chamada “linguagem neutra”.
Talvez, na linguagem neutra, Rio do Sul deveria chamar-se Rix ou Ries … ou qualquer outra imaginação doentia … desde que não fosse Rio.
Nossa Senhora Aparecida faça florescer pelo Brasil afora as reações contra a impostura da ideologia de gênero, seja na língua, nos costumes e sobretudo nas mentes.
Seja o seu sim, sim; seu não, não… ensina o Evangelho.