Nosso site tem procurado dar um embasamento doutrinário contra revolucionário (*) à reação conservadora que se levantou no Brasil desde 2015.
Para isso nos servimos do excelente acervo de artigos, conferências, livros e vídeos do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (1) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/novidades.asp#.XSaXNuhKguU
Novo dicionário do Itamaraty
Em recente artigo para UOL, Jamil Chade, Novo dicionário do Itamaraty, nos fornece excelente ocasião para abordar e refutar slogans da esquerda midiática como “Sistema Internacional”, “Globalização”.
Diz UOL: “a nova administração do Itamaraty sob governo de Jair Bolsonaro (PSL) já imprimiu seu próprio vocabulário nos últimos seis meses e distribuiu orientações aos postos do Brasil pelo mundo sobre o que dizer … abandona palavras usadas por décadas, introduz novos termos, resgata formulações do passado …” (De pleno acordo, após 13 anos de ditadura petista e 8 anos de PSDB é natural que o Itamaraty deixe os jargões da esquerda).
“Tampouco o Itamaraty gosta da ideia de que os discursos de seus diplomatas tragam o termo “sistema internacional”. Sempre que possível, os representantes nacionais terão de dar um enfoque no papel dos Estados soberanos. (O “sistema internacional” vai deixando a segundo plano a soberania das nações sobre o seu próprio território, veja-se por exemplo as pressões para a internacionalização da Amazônia)
“No Itamaraty, (Ernesto Araujo) uma das dimensões da política externa tem sido o questionamento ao que chamam de “globalismo“. O conceito se refere supostamente a um projeto político de um governo global. Na visão do governo brasileiro, tal proposta é uma afronta à soberania e às culturas nacionais”. (Se até o Vaticano vem defender as culturas indígenas — muitas delas fossilizadas no mais cru primitivismo — quanto mais nós, brasileiros, devemos defender a nossa cultura cristã e nossa soberania sobre nosso território)
“Globalismo”, “Sistema internacional” (versus) Nação e Soberania
A pressão internacional de ONGs de esquerda, — por exemplo no tocante à Amazônia – o Sínodo Pan Amazônico convocado pelo Vaticano, os órgãos supranacionais como a ONU tendem cada vez mais a minguar a soberania nacional em detrimento de um mal disfarçado super mercado de nações.
O que é uma Nação, o que é soberania?
Comenta o Prof. Plinio:
“Toda Nação, para ser completa, deve ter uma alma e um corpo próprios. A alma da Nação consiste numa psicologia coletiva e, ao mesmo tempo, uma luz primordial que corresponde a esta psicologia coletiva. Dizemos que a alma da Nação está completa, quando todos os elementos dessa alma estão inteiramente diferenciados e definidos. Por exemplo, diríamos que um determinado povo tem a alma completa quando ele está equipado de todos os elementos para constituir um espírito coletivo comum e ser capaz de produzir uma cultura etc.“
Devolvam o meu Brasil
Aqui entendemos bem o significado do Brasil profundo que se levantou contra a ditadura petista: nossa alma nacional, nossa cultura, nossas tradições estavam sendo soterradas e substituídas por um falso ideal lulopetista, socialista, bolivarianista.
Aos fatores naturais a Providência acrescenta uma graça
Continua o Prof. Plinio: “A isto, que na ordem natural constitui a alma coletiva de uma Nação, corresponde, na ordem sobrenatural, uma graça, uma luz primordial que leva esta Nação, segundo as disposições de sua natureza, para realizar um determinado tipo de perfeição. Considerando todas as nações entre si, elas constituem várias perfeições que se encaixam numa perfeição comum, que vem a ser a perfeição espiritual de toda a Criação”.
Esse conceito de perfeição do conjunto das Nações foi outrora realizado pela Cristandade. A ONU em seu materialismo, em seu rolo compressor não compreende a diversificação das Nações, suas qualidades, suas riquezas de alma.
“Ao mesmo tempo, a Nação deve ter um corpo. (…) O elemento constitutivo do corpo é um determinado território, determinada cultura, bens, determinados costumes, riquezas etc. O corpo da Nação deve ser bem equipado normalmente para, em linhas gerais, abastecer a própria Nação, de maneira que ela seja completa como corpo em si mesma e diferenciada, podendo mover-se como corpo em si mesma, como a alma também dentro de sua própria esfera“.
Não venham pois as ONGs de esquerda, a ONU ou entidades internacionais fazer pressão sobre o Brasil no que concerne à Amazônia. Essa área nos foi dada pela Divina Providência, nós temos os recursos, a inteligencia, o direito sobre nosso Território de dispor dele segundo as necessidades do nosso Brasil.
Se outros países arrasaram suas próprias florestas não venham agora querer dar lições ao Brasil. Como afirma a Embrapa — baseada em números — somos um País que preserva seus recursos naturais.
Contra toda pressão de “globalismos”, “sistemas internacionais” o Brasil, sim, será um grande País”!
(*) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR.pdf (baixe o livro gratuitamente)
Eu não acredito em que o Brasil possa ser uma grande nação.
Chauke, boa noite. Talvez você não acreditasse que fosse possivel o impeachment de Dilma Roussef e que o PT e até o Centrão fossem derrotados nas eleições de 2018. Precisamos distinguir no Brasil dois fatores: a riqueza natural do solo e a riqueza da inteligencia do povo brasileiro. O que nos falta então? Aconselho-o a acessar o site pliniocorreadeoliveira.info onde você encontrará descritas as vias para a reconstrução do Brasil. Para os homens de Fé nada é impossivel, menos ainda o Brasil realizar a sua providencial missão.
Gostei da matéria, o Brasil é uma Nação é a Pátria que dá origem aos seus cidadãos, o linguajar fraudulento já não funciona mais por aqui. Para bens !