O Brasil precisa de homens providenciais (I)

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O que é um homem providencial? Quando eles surgem? Foram decisivos em momentos críticos?

Léon Gautier (século XIX) – muito  bom historiador da Idade Média – fala dessas almas vastas e elevadas, que entre nós ainda acreditam nos homens providenciais.

Felizes são eles, acrescentamos nós. Nada pior do que pessoas sem esperança, derrotistas, naturalistas. Desses, diz a Sagrada Escritura: nasceram e foi como se não tivessem nascido; viveram e é como se não tivessem vivido. Desses derrotistas, livrai-nos, Senhor!

Continua Léon Gautier:

“Nada é mais natural, quando se crê na ação de Deus sobre os homens, e sobre os povos, do que admitir a missão de certas pessoas na História — e que ficam consagradas com o seu nome, e consagradas a esse título.”

Deus, que poderia governar o mundo diretamente sem intermediários, nos digna fazer participar da administração de seu imenso império.

Para conduzir homens feitos de espírito e de carne, Ele se serve de homens feitos de espírito e de carne.

Ele os envia na hora devida, os modela desde toda a eternidade e sem nada lhes tirar do seu livre arbítrio, deles se serve utilizando-os às suas livres virtudes para agir sobre toda uma nação, toda uma raça e todo o mundo.

É assim que Deus preparou Carlos Magno, é assim que Ele se serviu dele para reerguer no mundo o reino ameaçado de seu Cristo e os destinos de sua Igreja.”

Pensemos no Brasil

José de Anchieta, enviado para as missões jesuítas na Terra de Santa Cruz, foi um homem providencial. Ele compreendeu a missão do Brasil, e seu apostolado plantou e colheu frutos imensos. Além de seus grandes milagres, além da gramática tupi guarani, fundou São Paulo de onde deveria irradiar a propulsão do Brasil. Anchieta tinha horizontes largos e Fé dilatada. Ele acreditava no futuro dessa terra que mal começara a se abrir para a Santa Igreja. Esse ainda será um grande País!

Temos outros homens providenciais na História do Brasil?

Citemos, João Fernandes Vieira, um herói da Insurreição Pernambucana, que levou adiante uma guerra de 9 anos contra a grande potência marítima daquela época – a Holanda, radicalmente protestante – que formara um enclave, uma dominação em Olinda e Recife, a partir de 1630.

Em 1644, após 14 anos de opressão holandesa, João Fernandes Vieira é aclamado o “governador da liberdade” e empreende a reconquista.

São 9 anos de lutas (brancos, índios e negros) que se unem para libertar Pernambuco das garras protestantes holandesas. Venceram!

O Brasil precisa de homens providenciais. Nossa Senhora Aparecida, enviai-nos heróis, homens providenciais que salvem a Terra de Santa Cruz.

Esse ainda será um grande País!

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