Na Idade Média, os conceitos de cavalaria e de nobreza em certo sentido se confundiam. Assim, nem sempre o cavaleiro era nobre, mas muitos deles participavam dessa condição; nem todos os nobres eram cavaleiros, embora muitos o fossem.
Que característica do cavaleiro medieval o tornou célebre na História?
O traço marcante foi a Fé.
Daí a coragem que o cavaleiro revelava nas mais terríveis das lutas, as cruzadas, visando libertar o Santo Sepulcro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tais empreendimentos almejavam esse objetivo no Oriente, e, na Península Ibérica, aspiravam livrar, do jugo maometano, as populações espanhola e portuguesa.
A grande capacidade de combate desse guerreiro era explicável: tratava-se de defender a Religião, ao que ele se entregava inteiramente, arriscando mesmo a própria vida.
Tal característica existiu no cavaleiro medieval em harmonia com outras notas, aparentemente contraditórias.
O cavaleiro era homem de Fé. Contudo, dotado também de espírito prático, chegou a edificar grandes fortificações, esplêndidos castelos e, em alguns casos, imponentes catedrais, levando mais longe do que ninguém a arte de construir maravilhas.
Ele, corajoso na luta, requintou, pouco a pouco, as regras de boa educação e do convívio amável.
Altivo perante seus iguais, mas benevolente no trato com o sexo frágil, os velhos, os doentes e os feridos na guerra. Então, parecia ele, por assim dizer, feito de açúcar. Entretanto, era só o inimigo ousar qualquer coisa contra os interesses da Igreja que aquele homem tão doce transformava-se num leão.
Ele, um batalhador, não obstante favoreceu enormemente a cultura, revelando-se um propulsor das artes e elevando o tom de vida a um nível menos rústico do que o vigente no início da Idade Média. Donde se explicam os bonitos móveis, as belas alfaias, a gastronomia refinada, os vinhos excelentes e os sinos harmoniosos surgidos naquela época histórica. Foram traços estes que o cavaleiro, antes tão rude, paulatinamente imprimiu na vida de então, tornando-a cheia de afabilidade e beleza. Em suma, colaborando para ser implantada a civilização católica.
Esse era o perfil do cavaleiro medieval.
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(*) Excertos tirados de comentários do Prof. Plinio para cooperadores da TFP em 18 de dezembro de 1992. Sem revisão do autor.
- Publicado originalmente na revista Catolicismo, N° 556 – Abril de 1997, na seção Ambientes, Costumes e Civilizações.
Onde posso adquirir essa bonita estatueta?
Esta estatueta do cavaleiro medieval,usando o escudo do CREDO,revela muito bem o equilíbrio de virtudes,que possuía o cavaleiro,graças a sua fé inquebrantável e defesa dos Santos Evangelhos.A palavra cavaleiro ficou como um mito por séculos e séculos como o excelente de cavalherismo a seguir como exemplo na sociedade.O rustico do antigo cavaleiro dos bárbaros convertidos foi lapidado pela Santa Igreja Católica como uma pedra preciosa tirada da rocha grotesca e transformada numa preciosa joia,cujos frutos conhecemos todos,que é a CIVILIZAÇÃO CRISTÃ.