O leão, símbolo da TFP, alia de modo muito agradável três qualidades: força, movimento e leveza. Não transmite a ideia de um leão pesadão, carnívoro e feroz. Ao contrário, lembra elegância, fidalguia e fortaleza: um leão que sabe ser cruzado. Esse conjunto é um dos elementos do charme do leão.
Outro elemento é a impostação da cabeça. Ele a mantém alta, de modo altaneiro. Olha o inimigo de frente, enquanto as garras avançam para o assalto. A cauda forma uma espécie de laçarote de vitória, como quem diz: depois do ataque vem a vitória.
Mais um elemento de destaque está na cintura. Em vez de caracterizar uma figura abdominal, o busto do leão sai de dentro da cintura quase como um chafariz. E as pernas se abrem simétricas e muito elegantes.
O fundo de um vermelho muito vivo evoca plenitude de vida, de vitória.
Esse leão encanta os bons e irrita os maus. Simboliza a ameaça de Deus aos revolucionários e comunistas, e ao mesmo tempo é também símbolo e alento para os que desejam lutar por Nossa Senhora.
O que encanta e desperta entusiasmo tem um charme grandioso, e é esse o charme grandioso do leão rampante da TFP.
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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 835, Julho/2020. Em recordação pelo sexagésimo aniversário da fundação da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 4 de agosto de 1983. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.