Escrevia o Prof. Plinio, na coluna 7 Dias em Revista, 1943: | |
“Folgamos em ver que nossa imprensa, em numerosas notas, reportagens telegráficas, e notícias tem feito justiça ultimamente ao admirável trabalho de oposição ao nazismo, levado a cabo na Alemanha, pelos dignitários da Santa Igreja. Cardeal Clemens August Graf von Galen, Bispo de Münster, destacada figura na resistência contra o nazismo “De um excelente artigo, sem assinatura, publicado no “Estado de São Paulo”, destacamos o seguinte tópico:”Realmente, ao lado da tremenda luta de morte que as nações unidas estão sustentando contra as forças do “eixo”, é de justiça colocar o clero católico alemão, como o elemento que, a todo transe e à custa de imensos riscos, procura esclarecer o seu povo acerca da verdadeira significação da doutrina nazista, essencialmente deletéria e desrespeitadora dos direitos alheios”. “A resistência oposta pelo clero alemão ao nazismo é um dos episódios mais gloriosos da História da Igreja. Não só na Alemanha como fora dela, os sacerdotes germânicos deram o brado de alarme, que alertou o mundo inteiro contra o perigo nazista. Por isto, tem um título de benemerência especial perante toda a Cristandade: seu exemplo prova que o Catolicismo é uma força invencível, diante da qual tem de capitular os césares de hoje como de ontem e de todos os tempos. *** São Gregório VII, Papa Essa é a Santa Igreja, fundada por Nosso Senhor: uma força invencível, diante da qual tem de capitular os césares de hoje como de ontem e de todos os tempos. Estejamos nós, católicos, compenetrados dessa força intrínseca da Santa Igreja, nesses tempos em que tantos Pastores se curvam à ditadura dos novos Césares que a qualificam como “não essencial”. Felizes os tempos de São Gregório VII que vergou o orgulho do Imperador do Sacro Império, Henrique IV, e o fez esperar na neve, no frio, o perdão pontifício. |