Em 2011 o Conselho Nórdico de Ministros – uma organização de cooperação interparlamentar entre Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia – cortaram fundos para o Instituto Nórdigo de Gênero (Nordisk Institutt for Kunnskap om Kjønn – NIKK em norueguês). Isto levou ao fechamento do NIKK na Noruega no dia 31 de dezembro de 2011. Este Instituto tinha o seu escritório localizado na universidade Oslo desde 1995.
O NIKK foi o durante décadas o grande promotor da “teoria de gênero” nos países nórdicos e chegou a colocar em 2008 a Noruega como o país com a maior “igualdade de gênero” em todo o mundo. Sendo assim, o que é que fez o Conselho Nórdico de Ministros cortar o financiamento do NIKK e, com isso, levar ao fechamento desta Instituição na Noruega? A resposta para essa pergunta está na primeira parte de um documentário norueguês chamado Hjernevask (“Lavagem Cerebral” em português), que foi divulgado pela televisão estatal norueguesa, NRK1, em 2010.
Com o sugestivo título de “O paradoxo da igualdade” esta primeira parte do referido documentário pode ser acessada no final desse artigo.
O sociólogo e humorista Harald Eia, produtor do documentário, deixa claro logo no início, que apesar de todos os esforços dos engenheiros sociais na Noruega para colocar uma maior igualdade entre os sexos masculinos e femininos, as mulheres continuam a optar por profissões “femininas” (por exemplo: enfermeiras, professoras etc.) e os homens atraídos por carreiras adequadas ao seu sexo (engenheiros, técnicos, construção civil etc.).
Para buscar uma explicação deste estranho fenômeno, Eia se dirigiu para a Universidade de Oslo para entrevistar Cathrine Egeland e Jørgen Lorentzen – ambos “especialistas” do Instituto Nórdico de Gênero – e acabou descobrindo que estas pessoas não têm nenhuma base cientifica empírica em seus postulados. Quando ele comentou a existência de estudos que provam que homens e mulheres têm cérebros diferentes, e, portanto, aptidões, gostos, preferências diferentes, Cathrine contestou dizendo que “é espantoso como as pessoas se interessam em procurar essas diferenças”. Ao ser questionada ela, sem conseguir provar suas teses, simplesmente respondeu que “não se interessa por este tipo de pesquisas científicas”.
Em seu documentário, além destes “especialistas” em gênero, Eia realizou algumas perguntas aos principais investigadores e “cientistas” da NIKK. Em seguida, apresentou as respostas a diversos cientistas especialmente do Reino Unido e dos Estados Unidos. Estas entrevistas provocaram risos e incredulidade entre a comunidade científica internacional porque a ideologia de gênero defendida pelos “especialistas” do NIKK é constituída de mera teoria e suposição, sem nenhuma investigação ou prova empírica.
Diante do ridículo das teses do NIKK, evidenciado no programa televisivo apresentado por Eia Harald, onde ficou evidente a falsidade da ideologia de gênero, os cidadãos nórdicos começaram a se perguntar porque era necessário o Estado financiar com 56 milhões de euros um Instituto que não tinha nenhuma credencial científica. Consequentemente o governo da Noruega retirou a fabulosa ajuda financeira para uma farsa que pretendia se passar por científica, mas que na verdade vai contra a ordem natural posta por Deus no Universo.
Assim, um documentário com algumas perguntas aparentemente simples, mas objetivas, foi suficiente para desmascarar o mito da ideologia de gênero numa TV norueguesa.
Apesar disso, no Brasil, esta ideologia tenta em seu discurso implantar estratégias políticas para obter a utópica igualdade entre homens e mulheres, e na prática busca a eliminação de qualquer distinção entre os sexos. Esperamos que isso sirva de lição para a nossa nação.
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O amor à igualdade pregado pela Revolução
Os defensores da Ideologia de Gênero idolatram a igualdade como valor absoluto e supremo e a buscam mais do que tudo e acima de todas as coisas – inclusive acima da Natureza e seu Criador, Deus Nosso Senhor. Sendo assim, fica evidente sua verdadeira adoração pela igualdade, o mito utópico da igualdade absoluta.
O que é esta igualdade absoluta aos olhos da Religião?
Segue um trecho em que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira trata do assunto em uma de suas reuniões, proferidas na capital paulista em 1957:
“Podemos, então, legitimamente perguntar: esta igualdade o que é aos olhos da Religião?
Temos aqui a tese revolucionária: em todas as coisas, o maior bem que elas podem atingir é serem iguais entre si, e tudo ser igual a tudo. Desta tese revolucionária devemos perguntar o que pensa a Igreja.
Então, a respeito disto eu enuncio a tese e depois demonstro que é assim que pensa a Igreja Católica.
A desigualdade é um bem: odiar a desigualdade é querer o contrário de Deus
A tese da Igreja é a seguinte: não é verdade que a igualdade seja um bem. Pelo contrário, é verdade que a desigualdade é um bem.
Deus criando o universo, criou-o na desigualdade, para que na desigualdade melhor se configurasse a semelhança de Deus. O universo consegue exatamente suas melhores expressões da semelhança de Deus pela desigualdade.
Odiar a desigualdade é odiar, portanto, aquilo que há de mais semelhante a Deus no universo. Odiar a semelhança de Deus é odiar o próprio Deus. Portanto, querer a igualdade como valor supremo é querer o contrário de Deus.” [3]
Vídeo: O paradoxo da igualdade:
Referencias:
[1] http://www.norden.org/en/news-and-events/news/nikk-moves-to-sweden – acessado no dia 25 de outubro de 2015
[2] http://www.aftenposten.no/kultur/Kjonnsforskningen-mister-56-millioner-6704899.html#.U7z9SbFTA2x acessado no dia 25 de outubro de 2015
[3] http://www.pliniocorreadeoliveira.info/DIS_1957_antiigualitarismo03.htm – acessado no dia 25 de outubro de 2015
Usaram um documentário com uma metodologia – que questiona uma política de estudos – para usar a favor do os próprios preconceitos e preceitos NÃO CIENTÍFICOS. Típico de reaçada,kkk
Vcs confundiram as teorias…
Teoria LGBTTTIQ (Butler), da superação classificatória sexo/gênero, criando uma multiplicidade de gêneros (teoria de gêneros ou chamada ideologia de gênero), com a pauta da equidade de gênero entre homens e mulheres. Esta existe exatamente em decorrência da desvalorização, apropriação e coisificação do feminino no mundo (violência de gênero contra a mulher)… São aberrações humanas contra mulheres/meninas (estupro, tráfico internacional de meninas e mulheres, casamentos forçados com meninas ainda crianças, leilão de meninas, assassinatos em nome da “honra” masculina, etc.)…
Vamos virar as costas para isso?
Triste… Vcs não deveriam confundir as pessoas…
Então você é a favor da ideologia de gênero? Pegue 100 pessoas ao seu redor e veja quantas delas apoiam ” estupro, tráfico internacional de meninas e mulheres, casamentos forçados com meninas ainda crianças, leilão de meninas, assassinatos…”
Existe uma confusão total nisso. Primeiro, pois a tal ideologia de gênero que eles citam é em realidade algo totalmente diferente. A teoria de Butler referente a uma pluralidade de gêneros (com a superação da identidade Homem/Mulher ou binômio masculino/feminino), por um mapeamento de multiplicidade da sexualidade, não tem nada a ver com a proposta de Equidade de Gênero.
A teoria de Butler (da comunidade LGBTTTI), como pauta pós-feminismo, é a chamada “teoria de gênero” ou ” ideologia de gênero”. Ver: Judith Butler, Cuerpos que importan. Sobre los límites materiales y discursivos del sexos.
Para saber mais sobre a construção de desvalor do feminino, consultem a obra do Padre BOTERO (Ver: José Silvio BOTERO, Hacía una antropologia teológica de lá sexualidad humana.
Assim, não podemos confundir a realidade temática. Não é somente uma violência contra uma mulher (assalto na rua, homicídio na rua, cometido por um estranho). É um crime que tem por fundamento o próprio feminino, em uma concepção de controle e domínio (estupro, assassinado das esposas, a exploração sexual etc.
Portanto…
Outra coisa é lutar pelo igual valor humano entre homens e mulheres. Isto é Equidade de Gênero. A Equidade refere-se ao desenvolvimento de nossas potencialidades humanas, sem qualquer desvalor ou sem a imposição de espaços. Ou seja: privado (feminino/lar) e público (masculino/poder).
É muito triste assistir essa distorção. É exatamente isso que autoriza o homem alegar legítima defesa da honra ao assassinar a sua companheira.
Esse desvalor do feminino, autoriza a extirpação do clítoris, para controle da fidelidade da mulher.
O tráfico internacional de mulheres, é decorrência da coisificação e da apropriação do feminino.
De igual forma, a exploração sexual de meninas…
É desanimador assistir o uso do nome de Deus ou de Jesus para negar o “melhor da festa”: o sonhar, o crescer, o aprender…
Mas, como podem descrever esse Jesus? Não leram a passagem de Maria e Marta(irmãs)? Quando Marta chama a atenção de Jesus para dizer que o local de Maria é na cozinha?
O que Jesus diz à Marta? Que Maria fez a escolha… Aprender… Enriquecer-se. E isso não lhe seria tirado.
Poderia citar outras inúmeras, em que Jesus jamais descarta as mulheres e nunca as impede de desenvolver as suas potencialidades.
Mas o mundo é duro… Duríssimo com as mulheres…
Homem honesto=probo
Mulher honesta=a que não é puta.
Homem vadio = que não trabalha
Mulher vadia = puta
Homem cão = zangado
Mulherói cadela= puta.
Só houve a mudança de gênero na linguagem…
(Língua: sofre variação de gênero, número e grau). Quanto ao gênero, temos masculino e feminino.
Porque uma mesma palavra, com mudança apenas no gênero pode ter sentido tão distinto?
Querem dizer que não há discriminação/preconceito de gênero? Que não há violência de gênero quando um homem mata a sua mulher por não aceitar a separação?
O que ele diz ao fazer isso?
Qual é o sentido para esse crime e por nós dizermos que ele é diferente de um assalto na rua?
A apropriação do feminino.
Como se a escravidão fosse vocação feminina.
As pessoas devem assumir responsabilidades sim. Filhos, casamento, deveres domésticos, etc. são comuns a ambos.
Mas… Até a maternidade tem servido de argumentação para pagamento salarial menor às mulheres… Como se a humanidade devesse ser carregada apenas nas nossas costas.
Isso é a violência de gênero contra a mulher.
Onde estaríamos se não fosse por nossas mães?
Mas, vamos viver negando o óbvio?
A história nos diz…
Sinceramente, se fossem, de fato, honestos os divulgadores desse vídeo, teriam dito como foi filmado e as consequências que motivaram a “conclusão”, misturando 2 campos teóricos em uma sopa só.
E mostram uma cientista mulher para defenderem que o espaço feminino é restrito… Então… Ela estaria em um espaço masculino? E prestem atenção nas palavras dela… São milênios de condicionamento do feminino… Podemos negar isso?
Ler teoria de Darwin para a situação do fenótipo/genótipo).
Enfim… Não devemos misturar dois campos teóricos. Muitos estão fazendo isso sem pesquisar a fundo.
Sr. Maciel, o documentário cumpriu o seu propósito com êxito! Desmentir uma teoria falsa. Nós, “comemos e bebemos, cantamos e dançamos” conforme a música que uma minoria da população do mundo coloca para nós. Essa minoria não vai permitir que tenhamos uma igualdade de gênero da maneira com o sr. defendeu em seu comentário. .
Teoria de Gênero é uma farsa, não há estudos científicos acerca do assunto, isso é mera especulação, não adianta vir com o argumento dessa senhora Butler, pois a mesma não tem base cientifica alguma, biologicamente homens e mulheres são diferentes sim, e essa teoria tenta se contrapor a este fato com uma construção social do tal gênero, nascemos com um programa que determina nossas características sexuais e comportamentais básicas, então notoriamente se um homem sente atração por mulheres ou uma mulher sente atração por homens, isso não vai mudar, é o instinto(programa) básico com o qual já nascemos, a menos que seja feita uma lavagem cerebral para este fim, mas isto acarreta uma série de distorções psíquicas da realidade!
Você está certo João, deram mancada nisso. Agora voltando pro ponto central, a teoria do gênero tá errada.
Ei João Mariazinha, você tem base para negá-la por um acaso.
Algumas partes me chamaram a atenção durante o texto:
“…a ideologia de gênero defendida pelos “especialistas” do NIKK é constituída de mera teoria e suposição, sem nenhuma investigação ou prova empírica.”
“Consequentemente o governo da Noruega retirou a fabulosa ajuda financeira para uma farsa que pretendia se passar por científica, mas que na verdade vai contra a ordem natural posta por Deus no Universo.”
Não entendi o raciocínio. Vocês argumentam que a ideologia de gênero seria falsa, pois, não teria bases empíricas ou investigativas para se suportar, porém, em outro parágrafo dizem que esta também “vai contra a ordem natural posta por Deus no Universo.”, mas qual a base empírica e investigativa para o suporte da existência de Deus? Ou de que isso investiria contra a ordem natural “posta” por Deus? Se o campo teórico-filosófico é incompleto e incorreto (já que a ideologia de gênero seria apenas teórica), por ter falta de bases empíricas, como contesta-la utilizando como argumento um campo eminentemente teórico-filosófico, que é a religião? Falta um pouco de coerência na argumentação.
Caro João, o texto não diz que “o campo teórico-filosófico é incompleto e incorreto”. Isso é o sr. que está dizendo.
Contra a ideologia de gênero existem vários estudos que provam que essa é uma teoria falsa, enquanto a respeito da existência de Deus, não existem nem um estudo sério que diga o contrário.
Vários cientistas afirmam que a ciência não pode negar a existência de Deus, enquanto no caso da ideologia de gênero existem provas de que isso tudo é fantasia e não condiz com a realidade.
Respondendo a sua pergunta sobre “de que isso investiria contra a ordem natural “posta” por Deus?”
No próprio documentário que é citado, o apresentador mostra com provas empíricas de que existe uma ordem natural.
Logo no início do documentário é mostrado que “apesar de todos os esforços dos engenheiros sociais na Noruega para colocar uma maior igualdade entre os sexos masculinos e femininos, as mulheres continuam a optar por profissões “femininas” (por exemplo: enfermeiras, professoras etc.) e os homens atraídos por carreiras adequadas ao seu sexo (engenheiros, técnicos, construção civil etc.).”
O sr. diz que a argumentação de que a ideologia de gênero é falsa é por que ela não tem bases empíricas ou investigativa, porem essa não é a única argumentação. Como já citado um trecho do texto acima o sr. pode ver que a própria ordem natural das coisas prova de que essa ideologia é falsa e também existem estudos científicos mostrando que é pura fantasia essa ideologia de gênero.
Assista ao documentário e verá que os estudos provam que a ideologia de gênero é uma fantasia.
Parabéns, muito bem colocado o esclarecimento! O que assusta é como podem haver pessoas que conseguem ficar cegas ao simples fato de coexistir num mesmo ser 2 possibilidades, sendo que, mais do que empirismo ou comprovação científica, o DNA responde a qualquer das idéias advindas de imaginações fúteis de grupos de pessoas que, equivocadamente, asseguram por achismo e fantasias o fato de duplicidade humana….nem no reino animal existe isso!
“…ficar cegas ao simples fato…” corrigindo: ficar cegas com o simples fato de afirmarem que coexista…”