O eleitor pode salvar o Brasil; na Democracia, Mandante é o Povo

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Eleições, nas democracias, não conferem um poder absoluto, ditatorial, discricionário aos Representantes — deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente da república são apenas Mandatários. Eleitos são eles para legislar ou governar de acordo com o Povo: escolhidos para “atuarem segundo os métodos, e tendo em vista as metas desejadas pelo povo.” (1)

Essa é uma verdade que a mídia alinhada não comenta e os políticos-profissionais mais temem: se os eleitores “acordarem” e se “conscientizarem” (palavra tão amada pelos progressistas) de que realmente eles é que detém o Poder …

Democracia na Cartilha de Xi Jinping

Na Democracia, o Mandante é sempre o Povo

Entender a Democracia de outra forma é seguir a cartilha de Xi Jinping que afirma ser o PCCh aquele que conhece e determina o que é melhor para o Povo.

Nosso Site já abordou como o comunismo chinês vê a democracia: “Os valores de liberdade, democracia e direitos humanos, explica Xi Jinping, “desempenharam um papel histórico no processo de oposição à autocracia feudal”. Durante esse processo, eles foram valores progressivos. No entanto, no quadro da teoria dialética marxista da história, os mesmos valores, que antes eram progressistas, tornaram-se reacionários no estágio histórico seguinte. “À medida que a burguesia ganhou uma posição dominante, escreve Xi Jinping, esses valores se tornaram cada vez mais ferramentas para manter o domínio do capital.” https://ipco.org.br/china-se-reafirma-marxista-contra-a-liberdade-democracia-direitos-humanos/

As “democracias” de esquerda na América Latina

Os ditadores da Venezuela, de Cuba, Nicarágua e seus simpatizantes em outros Países também entendem a Democracia no conceito evolucionista e hegeliano: sua meta seria o socialismo, o comunismo, a igualdade completa, a ditadura do Estado.

Transcrevo do livro do Prof. Plinio à época da Constituinte, 1987:

“Pois, se a democracia é o governo do povo, ela só será autêntica se os detentores do Poder Público (tanto o Executivo, como o Legislativo e, na sua ótica muito específica, também o Judiciário) forem escolhidos e atuarem segundo os métodos, e tendo em vista as metas desejadas pelo povo.
“Se tal não se dá, o regime democrático não passa de uma vã aparência, quiçá de uma fraude.” (2)

Há defesa contra essa violação da Democracia?

Sim, basta o Povo se conscientizar (palavra tão ao gosto dos progressistas) de seus direitos.

Mandante é o Povo: compromisso sagrado de fidelidade

O Representante não é um campeão que ganhou o troféu e que ele usa como quiser.

O Mandato conferido pelo Povo aos deputados, senadores, presidente da república, governadores etc não lhes outorga o poder de ditadores: quem manda, na Democracia, continua a ser o Povo.

  • “O eleitor confere ao candidato a deputado ou senador de sua preferência um mandato para que exerça o Poder Legislativo segundo o programa que este deve expor normalmente ao conhecimento do eleitorado durante a campanha eleitoral: programa este que se supõe que o eleitor tenha lido previamente, e que ratifica ao dar seu voto ao candidato em questão.
  • Uma vez eleito, o deputado ou senador é assim um procurador ou mandatário do eleitor. É o executor da vontade deste.” (3)

Conclui o Prof. Plinio afirmando que esse programa em relação ao qual o candidato assumiu para com o corpo eleitoral é um compromisso sagrado de fidelidade.

Está nas mãos do Eleitor cobrar essa fidelidade. Isso é Democracia.

“O eleitor confere ao candidato a deputado ou senador de sua preferência um mandato para que exerça o Poder Legislativo segundo o programa que este deve expor normalmente ao conhecimento do eleitorado durante a campanha eleitoral: programa este que se supõe que o eleitor tenha lido previamente, e que ratifica ao dar seu voto ao candidato em questão.”
“Uma vez eleito, o deputado ou senador é assim um procurador ou mandatário do eleitor. É o executor da vontade deste.” (4)
[o mesmo princiípio se aplica ao Poder Executivo]

Consequência prática: faça valer os seus direitos

Deputados, senadores são sensíveis a seu reduto eleitoral. Uma ação inteligente de eleitores junto a seus representantes locais é a forma legítima, legal, eficaz de exercer a Democracia: Mandante é o Povo! Vamos cobrar a coerência nas promessas eleitorais.

Somos defensores dos Valores Morais, o verdadeiro alicerce do Brasil. Somos pela família, pelo direito de propriedade. Pelo direito dos pais sobre a educação de seus filhos. Todos queremos a soberania e a independência do Brasil.

A revogação de medidas de proteção ao nascituro em âmbito federal promovida pelo governo Lula (leia-se favorecimento do aborto), a impunidade para as invasões de propriedade que se multiplicam, o cerceamento à liberdade de legítima defesa — são importantes temas, entre outros, que estão a clamar dos eleitores a cobrança de posicionamento de nossos Representantes.

Pressionar nossos Representantes, dentro da Lei, é um direito e é um dever para com nossa família, nossa Pátria, com o Brasil que tem uma missão especial de ser exemplo de Valores Morais para as Américas e para o Ocidente cristão.

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O Direito não socorre os que dormem. O Brasil espera, de seus filhos, uma salutar reação em favor dos Valores Morais. Numa Democracia (que não seja de esquerda) o Povo é o Mandante e os Representantes seguem a vontade popular.

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Já houve em nossa História mobilizações populares que tiveram sucesso na linha conservadora? O exemplo mais frisante foi, sem dúvida, a Liga Eleitoral Católica face à convocação da Constituinte em 1933. É o que pretendemos tratar em outro artigo.

Nossa Senhora Aparecida nos guie na defesa dos Valores Morais, alicerce de nossa Pátria.

(1) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/livros/1987%20-%20Projeto%20de%20Constitui%C3%A7ao.pdf

(2) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/livros/1987%20-%20Projeto%20de%20Constitui%C3%A7ao.pdf

(3) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/livros/1987%20-%20Projeto%20de%20Constitui%C3%A7ao.pdf

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