Sem desprezar os métodos mais correntes de influência pelo emprego dos meios de comunicação social o IPCO sabe bem que há nestes, em larga medida, uma indisfarçável presença de agentes de infiltração socialistas e comunistas. Estes não escondem – pelo contrário, muitas vezes alardeiam – sua hostilidade em relação às entidades que destoam de sua linha de conduta, como é o caso do IPCO. Não possuindo este os recursos necessários para montar e manter sua própria cadeia de informação de massa, teria de se limitar ao uso dos próprios órgãos de divulgação. O IPCO pôs-se então à procura de meios de contato com o grande público menos convencionais , e com sucesso o encontrou.
Trata-se fundamentalmente de uma ação direta sobre o “homem da rua”. Os sócios e cooperadores do IPCO, além de proclamarem slogans e pequenos discursos lógicos e concludentes, se apoiam na força dos símbolos, que atraem e conquistam a atenção e a simpatia do público: becas e altaneiros estandartes dourados com a efígie de seu fundador.
Aos poucos se foi introduzindo nesse novo sistema de propaganda, com êxito frisante, um novo elemento: a presença de uma banda musical, cujos jovens instrumentistas fazem parte dos seus quadros.
A fim de atrair à reflexão doutrinária e cultural o homem pragmático de nosso tempo, o IPCO toma as questões-chave da atualidade e, colocando em destaque seus aspectos ideológicos, convida o “homem da rua” a fixar sua atenção sobre eles e a compreender até que ponto esses aspectos são importantes. Isto representa um estímulo constante à reflexão, constituindo uma obra cultural viva e intensa.