A liturgia dos três últimos dias da Semana Santa assume um caráter emocionante. Por meio dos ofícios litúrgicos que são os mais belos do ano, a Igreja recorda os feitos que assinalaram os últimos dias do Salvador, e convida-nos a celebrar com ela o augusto mistério de nossa Redenção.

Este dia é consagrado à instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Neste dia também o bispo procede à benção dos santos óleos, pelo que mais evidente se torna que os Sacramentos têm a sua própria origem em Cristo, representado pelo bispo, e que sua fecundidade é toda haurida no mistério pascal. Tem lugar também a comovente cerimônia do lava-pés, rememorando o gesto de caridade com que Jesus assinalou o “mandamento novo” do amor fraterno.

Neste dia também:

Santo Apolônio o Apologista, Mártir

Desse santo diz o Martirológio Romano neste dia: “Em Roma, o senador Santo Apolônio que, sob o imperador Cômodo e o prefeito Perênio, foi denunciado como cristão por um escravo. Intimado a justificar sua fé, escreveu uma magnífica apologia, e leu-a em plenário. Por ódio a Cristo, o Senado o sentenciou, todavia, a que fosse decapitado”.

Contrariamente ao que acontece com os mártires dos primeiros séculos da Igreja, dos quais, naqueles  tempos tumultuados de perseguições não era possível escrever o relato do martírio de cada um, o que faz com que tenhamos poucos dados fidedignos deles, com Santo Apolônio, apesar de ter vivido no II século e durante ímpia perseguição, existem quatro diferentes fontes sobre sua vida.

A primeira é um relato do seu julgamento, incorporado na História Eclesiástica, pelo escritor Eusébio de Cesareia. São Jerônimo dedicou-lhe também o capítulo 40, do seu “De Viris Illustribus”. Enfim, há duas versões de sua Passio, uma grega e outra armênia, que foram descobertas no final do século XIX.

Segundo essas fontes, Apolônio era um romano ilustre, senador, excepcionalmente talentoso e versado em filosofia. Denunciado como cristão ao prefeito pretoriano Perênio – segundo o Martirológio Romano, por um escravo – ele foi intimado a se defender perante o Senado. Apolônio já fora submetido a duas investigações, a primeira por Perênio, e a segunda, três dias depois, por um grupo de senadores e juristas.

Como se tratava de pessoa de categoria, as audições foram conduzidas com vagar e de maneira cortês, sendo-lhe permitido que falasse sem interrupções. O santo então, com toda calma, afirmou: “Eu sou cristão não só de palavra, mas de fato. E meu maior desejo é o de dar minha vida em testemunho da minha fé em Cristo”. E acrescentou: “Há algo melhor esperando por mim: a vida eterna, dada a quem viveu bem na terra”.

Apesar de toda a eloquência com que se defendeu, foi condenado à morte com base na lei outorgada pelo imperador Trajano, embora o Martirológio fale que ele recebeu o martírio por ordem do imperador Cômodo.

Como era muito conhecido, havia muitos pagãos assistindo aos seus últimos momentos. Após exortá-los à conversão para a verdadeira religião, Apolônio aceitou o martírio, e entrou na eterna felicidade junto a Deus e a seus santos.

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3 COMENTÁRIOS

  1. A ambiguidade tem marcado os últimos pronunciamentos do Vaticano o que, aliás, é coerente com com o estilo introduzido pelo Vaticano II, em que, sob a capa do “pastoral, introduziu-se a cizânia da dúvida doutrinária.

  2. O sínodo midiático já “frutifica” nos meios católicos. Em artigo publicado no site Zenit, o senhor Edson Sampel afirma que: “Resolvida a situação concreta, o acesso à eucaristia deverá ocorrer na própria paróquia onde reside o casal” e, ainda: “…os divorciados recasados têm de ser aceitos na paróquia onde residem e, se autorizados pelo confessor, poderiam até mesmo comungar nessa comunidade, com os demais paroquianos e não em local distante, como se costumava fazer até aqui, sob o pretexto de se não escandalizarem os casais regulares”. Conferir em: http://www.zenit.org/pt/articles/os-casais-em-segunda-uniao-apos-o-sinodo

  3. Hm, esse “papa” está me cheirando a comunista típico da América do Sul! Também no Vaticano está cheio de comunistas, maçons e “progressistas”!

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