Para ONU o comunismo chinês é melhor que a democracia no combate ao “aquecimento global”

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    Christiana Figueres, Secretária Executiva da UNFCCC, na COP17 , Durban, Africa do Sul, 5-12-2011
    Christiana Figueres, Secretária Executiva da UNFCCC,
    na COP17 , Durban, Africa do Sul, 5-12-2011

    A Secretaria Executiva da Convenção Marco das Nações Unidas para a Mudança Climática (CMNUCC, UNFCCC em inglês), Karen Christiana Figueres Olsen declarou que a democracia é um sistema político fraco para combater o “aquecimento global”.

    Mas, acrescentou, a China comunista seria o melhor modelo para librar o planeta desse aquecimento gerado pela civilização humana.

    Christiana Figueres fez o depoimento há poucos dias (13.01.2014) em entrevista concedida na sede da Bloomberg News em New York.

    A funcionária ocupa uma posição chave na ONU: ela foi nomeada para guiar os mais de 190 países membros do organismo mundial na procura de um tratado internacional para combater o “aquecimento global”. Sua principal realização até o momento é o famigerado “Protocolo de Kyoto”.

    O órgão que dirige promove a organização dos encontros mundiais periódicos que visam instalar uma espécie de superpoder “verde” por cima do planeta todo.

    Na Bloomberg News, Christiana Figueres reconheceu que “tal vez” a China é o máximo emissor de CO2 na Terra. Mas elogiou a luta que faria contra a poluição.

    Após tratar a ferida com luva de pelica, a alta funcionária da ONU elogiou o método ditatorial do regime marxista porque “está fazendo o certo” para combater o “aquecimento global”.

    Comunismo chines e melhor para ecologia que a democracia
    Ditadura comunista chinesa manda e todo mundo obedece

    A seguir, Figueres voltou-se contra o Congresso americano que, como toda democracia, representa as diversas tendências, opostas muitas vezes, presentes na opinião pública de seu país.

    A Secretária Executiva da CMNUCC censurou essa diversidade democrática como “muito danosa” para a aprovação de alguma legislação contra o “aquecimento global”.

    Em sentido contrário, o Partido Comunista chinês, segundo ela, está em condições de promover políticas e reformas, sem oposição.

    A Assembleia do Povo – equivalente ao Congresso – aprova massivamente as decisões que chegam do Comité Central do Partido Comunista e outras dependências do governo, explicou.

    Nada disto é novo: é um elemento essencial da ditadura marxista. E é este sistema ditatorial que a funcionária põe por cima da democracia!

    Figueres nada disse do custo desse sistema dirigista: pelo menos 94 milhões de mortos em crimes coletivos no século XX. Só na China os massacres fizeram pelo menos 65 milhões de mortos.

    Tampouco se interessou pelos 400 milhões de vidas que não nasceram em virtude da política do “filho único”, que inclui além do aborto e eutanásia, esterilizações massivas forçosas.

    Mas a extinção de imensas parcelas da humanidade é uma exigência da luta contra o “aquecimento global” segundo o ambientalismo mais extremado.

    Acresce que a China tira o 90% da energia de energias fósseis, especialmente de carvão. Dessa maneira polui fabulosamente a superfície do país, a ponto de não ser perceptível pelos satélites em dias de sol.

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    Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima)
    nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído).

    Os dados fornecidos pelo governo chinês mostram que “câncer do pulmão é a maior causa de morte entre os tumores malignos. Muitos dos falecidos não eram fumantes”, acrescentou o jornal.

    Se isso acontecesse num país não-comunista a algazarra ecologista não teria limites. Mas, na China comunista…. ora, a China! Quem melhor do que a China!

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     Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim.

     

    Leia mais sobre a poluição na China e as tremandas consequências para a população chinesa que geme e morre

    Estamos acostumados a ouvir despropósitos de ativistas radicais “verdes”, mas este numa primeira leitura pareceu-nos uma montagem.

    Pois ele exprime de um modo tão primário o fundo comunista da ofensiva ambientalista como não é habitual em altas personalidades “verdes” habituadas a dissimular seus objetivos últimos.

    Porém, fomos procurar as fontes primárias da informação e tivemos que nos render à realidade.

    Aliás, o posicionamento da alta funcionária da ONU confirma o que viemos denunciando neste site:

    a ofensiva “verde” hodierna camufla o velho comunismo fracassado com a URSS e que agora tenta atingir seus objetivos originais se travestindo de ecologismo.

    Confira: The Daily Caller News Foundation
    Bloomberg News
    The Wall Street Journal
    Reuters

    8 COMENTÁRIOS

    1. Sugiro a Karen Crisitiana que deixe a “mordomia” que a ONU lhe oferece
      e que se mude para China.
      De minha parte:
      – Bon Voyage!!!
      Foi uma horrorosa insatisfação conhecê-la e uma imensa alegria ao vê-la
      partir. Adeus!!!

      PAZ E BEM À TODOS.

    2. A China investe pesado em energia eólica, são os maiores produtores mundiais desse tipo de insumo!
      Porque não investem pesado também na pesquisa e desenvolvimento para produção de filtros para as chaminés das
      suas usinas termo elétricas a carvão???

    3. Outras das “técnicas” comunistas para a dominação, agora está na moda “os verdes” já não sabem que fazer para rememorar “o bem estar que deixou como legado mao tse tung” e tantos outros “satélites” do kremlin.

    4. Sugiro traduzir para o chines o livro Psicose Ambientalista do Príncipe
      Dom Bertrand de Orleans e Bragança que denuncia toda a trama ambientalista e, mandar para esta secretária um exemplar… Ela parece padecer desta mal, se é que nela já não é mal incurável?

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