No domingo 24 de novembro de 2013 foram venerados publicamente relíquias do Apóstolo São Pedro, na praça diante da basílica a ele dedicada no Vaticano.
Tratou-se da primeira exposição pública de suas relíquias, que tanto deram margem à polêmica histórica, arqueológica e científica.
Durante a cerimônia que encerrou o Ano da Fé, uma procissão trouxe para o altar um relicário de bronze com oito fragmentos de ossos do Apóstolo que Jesus Cristo instituiu como Príncipe supremo do Colégio Apostólico e chefe da Igreja. Dessa maneira, ele foi o primeiro Papa da História, por instituição divina.
Essa monarquia de origem divina vem sendo transmitida pelos Papas o longo dos séculos, e assim o será até o fim dos tempos.
Por vez primeira vez em 2 mil anos a Igreja exibia ao público as relíquias do primeiro papa, que estão habitualmente guardadas na cripta da Basílica de São Pedro, onde elas podem ser veneradas.
Dezenas de milhares de pessoas lotaram a célebre praça malgrado o frio quase invernal.
O debate sobre a autenticidade das relíquias estendeu-se nos últimos 70 anos, engajando cientistas e religiosos.
Esse debate começou em 1939 quando o papa Pio XII autorizou o início da escavação da Basílica, para esclarecer todos os aspectos relativos ao túmulo do Príncipe dos Apóstolos.
Em 1965, a arqueóloga Margherita Guarducci anunciou que havia identificado os ossos como sendo do primeiro vigário nomeado por Jesus Cristo.
“Nenhuma outra hipótese é concebível quanto aos ossos encontrados”, disse a arqueóloga.
Sua tese também se baseava no fato de ter encontrado perto do túmulo a inscrição “Petr eni”, abreviação em grego de “Pedro está aqui”.
Obviamente, como acontece nestes casos, houve contestações do ambiente científico e de religiosos, entre os quais arqueólogos jesuítas, mas que serviram para aprofundar os estudo se tirar uma certeza provada no crisol da crítica.
Em 1968, o papa Paulo VI fez o anúncio oficial das redescoberta.
Poucos dias antes, o jornal oficial do Vaticano, o L’Osservatore Romano, acrescentou que as relíquias também são “reconhecidas pela tradição” como sendo as próprias de São Pedro.
Além de fiéis, 1,2 mil patriarcas e arcebispos de ritos católicos de tradição oriental, cardeais, bispos e padres participaram da cerimônia.
Em diversos post deste blog, nós temos tratado do longo percurso da ciência para chegar à certeza de serem esses os ossos do Santo Apóstolo.
Veja por exemplo:
“Pedro está aqui”. A emocionante descoberta dos ossos de São Pedro no Vaticano – 2
Arqueólogos reconhecem: “Pedro está aqui”. A emocionante descoberta dos ossos de São Pedro no Vaticano – 3
Os ossos de São Pedro estão no Vaticano? ‒ 1. A origem da dúvida
Testemunho unânime da Tradição sobre a presença dos ossos de São Pedro no Vaticano ‒ (2)
A ciência confirma: os ossos de São Pedro estão no Vaticano! (3)
Ao sr. Dufaur, e ao sr. Juan Miguel Montes agradeço, efusivamente, as postagens referentes à localização exata, e a comprovação de autenticidade das relíquias veneráveis de São Pedro , Apóstolo, o Primeiro Papa da Santa Igreja instituida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Isso tudo numa quadra histórica excepcional !!!
Tudo isso me leva a exclamar, contra tudo, e contra todos;
CREDO IN UNAM SANCTAM CATOLICAM ET APOSTOLICAM ECLESIAM !
É muito gratificante, saber que ainda temos restos mortais de um santo que esteve na terra onde estamos vivendo.Não há restos mortais de Cristo, por que “ELE” ressuscitou dentre os mortos de corpo, alma e divindade, nos dando a certeza da ressurreição no último dia.São Pedro rogai a “DEUS ” por nós , e seus restos mortais , é a certeza da divindade de nosso Senhor Jesus Cristo.