Notícia de panampost (EFE), de 4 de abril, informa que 29 ministros avaliaram a presença de militares russos na Venezuela, em um debate mais amplo sobre a atividade russa em uma série de países, incluindo Geórgia, Ucrânia e Síria.
Mike Pompeo, Secretário de Estado dos Estados Unidos, disse que “Vladimir Putin alimenta sonhos obscuros de imperialismo” (…) e isto “se evidencia em suas invasões na Geórgia, Ucrânia, sua intromissão na Síria e agora na Venezuela”. Ele reiterou que os EUA já deixaram claro a sua posição: os russos “devem ir-se” da Venezuela.1
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Segundo a BBC Brasil de 8 de abril, “no fim de março, a chegada de dois aviões da Força Aérea russa carregados de militares e armamentos à Venezuela, gerou uma série de especulações e reacendeu o temor de uma escalada da tensão internacional”.
Prossegue a notícia da BBC: “Questionado, Mourão afirmou que a presença russa ‘obviamente nos preocupa’. ‘(Precisamos) saber qual é a extensão da presença militar da Rússia num dos países vizinhos, uma vez que a Rússia é uma potência externa ao nosso subcontinente’, disse”.
A Rússia não é apenas uma “potência externa”. Ela foi o centro da expansão comunista no mundo e muitos analistas afirmam que a antiga Nomenclatura comunista continua governando aquele país de forma ditatorial. Além disso, a Rússia mantém claras atitudes autoritárias sobre as nações da ex-Cortina de Ferro.
Continua Mourão: “Mas temos boas relações com a Rússia e vejo que a Rússia está tentando proteger seus interesses uma vez que está lá“, disse”.2
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Lamentamos as brandas declarações do General Mourão. Não é isso que espera a reação conservadora e anticomunista que elegeu Bolsonaro e desbancou o PT do poder.