Segundo o Portal Terra (14/3/2011), padre na Paraíba promove aberrante campanha pela adoção de sapos, na missa e pela internet.
Durante a habitual missa na Paróquia de Santa Cruz, município de Sertão na Paraíba, o Pe. Djacy Brasileiro fez o lançamento de uma campanha pela adoção de sapos, a qual inclui, sobretudo, o adquirir amor por tais anfíbios.
O pároco inspira-se no apelo ecológico da Campanha da Fraternidade de 2011, que tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, recém-lançado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O padre defende, numa retórica cheia de sentimentalismo, que o amor à natureza começa por animais como sapos, cobras e pássaros.
“O sapo só faz o bem à humanidade. Por que é tão desprezado? Vamos começar a amar o animal que por tanto tempo foi chutado, enojado, desprezado“, defende o sacerdote. “Amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro“.
Pe. Djacy afirma ainda que as pessoas precisam ter coragem para começar a amar o sapo pelo “bem” que ele faz ao homem. “Alguns de vocês, queridos amigos, têm medo de sapo? Então, acostumem-se com a idéia de amar esse animal tão querido por Deus e pela Mãe Terra”.
Cumpre observar o seguinte:
A doutrina católica nos ensina que Deus durante a Criação utilizou-se de símbolos para representar tanto o bem quanto o mal. Aos animais deu formas diversas, a alguns deu belezas que representam virtudes e a outros permitiu a feiura como símbolo do pecado original. Isto é, ao nos depararmos com animais como os sapos, a repulsa que se sente não só é natural, como ela pode ser querida por Deus, pois é também uma repulsa ao vício ou defeito que ali está representado.
Prova disso?
Nas Sagradas Escrituras não nos faltam exemplos, como quando Deus mandou uma ameaça ao faraó do Egito: “Se não o deixares partir, infestarei todo o teu território com rãs, o Nilo fervilhará de rãs, que subirão e entrarão no teu palácio, nas casas e quartos e até na tua cama; o mesmo acontecerá na casa dos teus ministros e do teu povo, nos fornos e amassadeiras.” (Êxodo, Cap. 7,27). Deus parece não considerar esses gêneros de anfíbios tão bonzinhos quanto o padre Djacy. Em outro trecho: “quando enviou moscas para os devorar e rãs que os infestaram”, (Salmos 77,45).
Em outras passagens Nosso Senhor é chamado de Cordeiro (São João 1,29), depois ele próprio se compara ao espírito de proteção maternal da galinha (São Mateus 23,37) e nesse mesmo capítulo compara os fariseus a serpentes e cobras venenozas (São Mateus 23,33).
Para não dar muitos exemplos, termino com esse que bem define aonde é o lugar reservado por Deus aos sapos, pois se o faraó aceitar libertar os judeus será beneficiado com: “As rãs afastar-se-ão de ti, da tua casa, dos teus ministros e do teu povo. Ficarão somente no rio”. (Êxodo, Cap. 8,7). Diante desse prêmio, o faraó se alivia, as rãs param de infestar e as línguas “ecologistas” se emudecem.
Mas uma pergunta ainda fica: Não estaria essa mudança de conceitos – isto é, passar a aceitar coisas repulsivas como ‘coitadinhas’ – ligado a tantas outras inversões que vemos no cotidiano, incluindo as “novas” noções de família, celibato e casamento?
opniões e palpites saem da boca do homem todos os momentos.Os ociosos ( aqueles que muito pouco gostam de trabalhar sério ) teem aí prato cheio para rodinhas ,turminhas ,grupinhos em pracinhas,banquinhos,barzinhos para passarem seu tempo considerando dizeres de homens que gostam de deturpar a Palavra de Deus. Em síntese: fora da Bíblia é fora de valor,de consideração ,de atenção!
O Padre Djacy está correto no seu modo de pensar, tudo na natureza devemos preservar. Portanto , não é ensinamento errôneo e sim advertência aos incultos e ignorantes que destroem a natureza como se fossem donos.Deus amou o mundo na pessoa do seu Filho e pediu ao homem que não poluísse a terra, mas sim preserva-la. Parabéns padre por sua iniciativa .
Perdão, esqueci-me de parabenizar o autor do texto Sr. Ivan Rafael de Oliveira em sua abordagem sobre a infeliz devoção aos animais preconizada pelo Pe. Djacy Brasileiro.
Sejamos racionais, numa região onde grassa a miséria provocada pela inautenticidade das lideranças políticas, eleitas sabemos por quais artifícios com raríssimas exceções; se após a missa, no salão paroquial, ensinasse alguma receita da culinária que tornasse o sapo apetecível, sem dúvida apoiaria o padre “sapófilo”. No caso, me perdoem os discordantes, vejo não só ignorância do pároco mas também má fé. Essa tendência panteísta esconde algo muito sinistro. Nesse rumo ainda vão acabar pondo na cadeia o pescador que arrancar minhocas do chão ao mesmo tempo que preservam a “cultura indígena” de enterrar recém nascidos, fato escabroso que certos membros da CNBB preferem ignorar, talvez porque julguem serem dádivas à “mãe terra”. Os eternos conspiradores adaptaram a cartilha marxista à nova religião sem Deus, onde o ser humano ocupa o mesmo nível dos animais e os seus profetas passam a constituir uma classe distinta que tudo pode enquanto o resto terá que pedir autorização para colher um tomate. Só os tolos e piegas não percebem.
São paulo 11/06/2011
Eu não acho que tenha que chutar o sapo e sim exclarecer que precisamos cuidar da natureza, agora um padre falar que precisamos adotar sapos ai ele saiu dos limites pois
ele deveria se preocupar com as almas que estão sendo devoradas pelos lobos, é que nos contos de fadas se ensina a beijar o sapo, quem sabe ai ele não vira príncipe.
O Padre Djacy está corretíssimo, pois ainda que, tentando ser tão maldosa quanto o artigo, os sapos fossem feios por decisão divina, como se homens pudessem saber a vontade de Deus, tolos que somos….o Padre demonstra seu espírito cristão,pois Jesus nunca abandonou os bons de coração e estará com esse padre, que se mostra mais misericordioso que muitos chamados cristãos.
Ah….coitadas das pessoas feias….são segundo o artigo, encarnação do mau…hhahahah
Desejo complementar meu comentário. Não há dúvida que Ivan Rafael, além dos excelentes conhecimentos bíblicos, escreve muito bem. Espero poder ler outros artigos dele. Mas peço-lhe que me permita algumas observações, cujo conteúdo certamente é do seu conhecimento: Os livros das Sagradas Escrituras, sem dúvida destinados a todos os homens em todos os tempos, foram escritos num contexto histórico específico. Não podemos ignorar ou esquecer que os livros sagrados não foram escritos pelos agiógrafos para transmitir ao povo ensinamentos científicos, biológicos, físicos, sociais – embora eventualmente possam transmitir alguns conhecimentos dessa natureza, mas só mas só como meios para transmitir os ensinamentos que realmente interessam, de natureza religiosa: as noções e deveres dos homens que dizem respeito ao nosso Relacionamento com Deus Pai e Criador, e dos homens entre si, como irmãos, e, sempre neste contexto, com a Criação, a natureza que nos rodeia e de que fazemos parte. Portanto, para mim é muito claro que não devemos interpretar ao pé da letra muitas passagens bíblicas, mas sim assimilar os ensinamentos que Deus quer nos transmitir através dos profetas e de sua linguagem situado num tempo e num espaço histórico determinado, muito muito diferente dos tempos e espaços que hoje vivemos.
Não concordo, como cristão não concordo nem com o P. Djacy, e muito menos com o articulista Ivan Rafael de Oliveira, que revela bons conhecimentos da Bíblia, mas baseia sua argumentação em preconceitos e em interpretações muito discutíveis das Sagradas Escrituras. Comentário equilibrado é o de Jado. De fato, a EVENTUAL repulsa ao sapo não é natural. É cultural. Não, não é um animal repulsivo: sua estrutura e aparência é uma adaptação perfeita ao seu habitat. E é um animal muito útil, que protege o homem, combatendo outros seres vivos, as pragas, estas sim prejudiciais ao homem. Mas é claro que isso não justifica as recomendações do Padre, se forem verdadeiras, coisa de que duvido, pelo menos nos termos em que foram colocadas. Acho que alguma coisa está errada: A imprensa gosta mais é de sensacionalismo. A verdade está em segundo plano, para muitos profissionais da comunicação.
Ivan, se de um lado vemos um Pe. completamente perdido no sentido de realizar uma ação concreta, em detrimento à tão oportuno tema da campanha da Fraterninade – “Fraternidade e a Vida no Planeta”. Por outro lado não acho que o caminho é demonizar nenhum tipo de criatura, como você sugere em sua matéria. O que estamos vendo aqui, de um lado Pe. Djacy e de outro sua critica à ação do referido Pe é o que costumo chamar de extremismo religioso, de ambos os lados. Lamento profundamente a desorientação do distinto Pe. mas lamento também o tom de sua matéria.
Numa mensagem da semana passada, a Mãezinha pediu ao Salvai Almas, e a todos, o seguinte: “… Peço-vos também- porque confio em vós- rezar pelo Santo Padre e por todos os sacerdotes, pois os demônios os querem e só a Oração tem o poder de protegê-los.
Rezai! Rezai! Rezai!”
De fato, é difícil de entender e aceitar uma atitude como a deste padre. Fica claro que falta vida de oração. Na atual conjuntura do mundo não nos resta outra coisa a fazer, a não ser rezar. Vamos atender o pedido da Mãezinha do Céu.
@LIESBETH GUTH DE PAIVA
Prezada Liesbeth “nem tanto ao céu nem tanto a terra”. Mas então como fica as palavras reveladas no Apocalipse 3,15-16:
“15. Conheço a tua conduta: não és frio nem quente. Quem dera que fosses frio ou quente!
16. Porque és morno, nem frio nem quente, estou quase a vomitar-te da minha boca.”?
Nem tanto ao céu e nem tanto ao mar… como dizia nossos sábios pais….
Com todo respeito, creio que houve exagero em ambos os lados, ou seja, por parte de nosso querido padre e por parte do comentarista deste sitio. Não é necessário tanto radicalismo. Necessitamos de temperancia nos nossos dizeres.
Elevemos nossas preces ao Senhor nosso Deus, para que cubra de sabedoria e santidade o nosso sacerdote e que, o mesmo, seja um pastor atento às necessidades de seu rebanho.
E, ainda, que dê sabedoria e misericórdia ao comentarista para não inflar a descórdia, prática condenada por nosso Senhor em toda a Sua Palavra Sagrada.
paz e bem
Triste, doloroso e vergonhoso! – “Ó Coração Eucarístico de Jesus, por meio do Imaculado Coração de Maria dai-nos santos e piedosos Sacerdotes.”
As comparações horrendas de origem judaica contra o sapo foram atitudes circunstanciadas e circunscritas a uma determinada época, situação, e região. Hoje qualquer pessoa de boa fé sabe que esses anfíbios tem destacada utilidade no controle de pragas conforme ensinam cientistas de várias especilidades.
INVERSÃO.
Com efeito, esse é o termo que resume tudo.
É de se lamentar.