O Dr. Evaristo Eduardo de Miranda vem dando a conhecer continuadamente esclarecimentos sobre problemas da agricultura ligados ao clima.
Como cientista objetivo e altamente capacitado ele não despeja sobre o leitor enganadoras frases de sensação nem assustadores chavões apocalípticos.
Em recente artigo publicado no“O Estado de S.Paulo”(24.03.2014) com bom senso e ciência ele focaliza alguns pontos chaves a respeito da seca que vive o Centro e o Sul do País.
Resumimos em pontos algumas afirmações do Dr. Evaristo Eduardo de Miranda que consideramos de especial relevância:
1. Os “modelos” do IPCC – tão exageradamente espalhados pelo ambientalismo militante – não fornecem respostas válidas por causa de sua imprecisão.
2. Nossa agricultura está acostumada e está bastante adaptada a grandes variações e chuva e temperatura. O Brasil sabe lidar com essas flutuações.
3. Nossos agropecuaristas vêm assumindo riscos com investimentos e mudanças tecnológicas acertadas e continuarão nessa estrada de progresso.
4. Novos saltos tecnológicos estão a caminho, e permitirão mais flexibilidade e produtividade ao Brasil, que já é um dos grandes alimentadores da humanidade.
5. E os temores e até pânicos suscitados pelos “verdes” radicais? Não vão muito além de um “aquecimento verbal”, responde o cientista.
Se não houvesse um trabalho sorrateiro das esquerdas disfarçadas de ecologistas/ambientalistas, acrescentamos nós, o Brasil não estaria se desgastando com esta polêmica socialista matreira.
O País não estaria gemendo sob uma pirâmide crescente de leis e regulamentos que pela sua natureza levariam a agropecuária nacional à paralisia como já aconteceu na Rússia de Lenine ou na Cuba dos Castros.
Só que esse resultado sinistro lá foi obtido sem ocultar a verdadeira inspiração: o comunismo!
Eis alguns excertos do artigo do conceituado cientista:
Agricultura e aquecimento verbal
A dificuldade da agropecuária em dar respostas adequadas às variações climáticas presentes e futuras deve-se às incertezas das informações sobre esse fenômeno.
A imprecisão dos modelos de mudanças climáticas aumenta da escala global para a local. Os 21 modelos usados pelo IPCC deixam clara a sua incapacidade de prever mudanças climáticas em escala local.
Felizmente, a agricultura tropical é bastante adaptada às variações de chuva e temperatura. No Brasil, de um ano para outro essas flutuações são maiores do que os cenários alardeados por porta-vozes de mudanças climáticas!
Neste verão a temperatura andou 6 a 8 graus acima da média, enquanto no início dos anos 1990 foi exatamente o contrário.
Aliás, como a chuva, a temperatura nunca anda na linha… da média.
Variação da temperatura entre dia e noite superior a 15 graus é comum nos trópicos. Valor muitas vezes superior às previsões de mudanças climáticas para altas latitudes.
E a vegetação e a fauna? Vão bem, obrigado!
Nos últimos cem anos, ecossistemas, florestas plantadas e cultivos tropicais não desapareceram nem fizeram as malas para mudar de latitude.
Resultado de longa evolução, eles têm grande plasticidade e capacidade de conviver com variações de chuva e temperatura, diferentemente do que ocorre nas zonas temperadas, onde a regularidade das estações é a regra.
Uma coisa são as incertezas climáticas, outra é o risco assumido por agropecuaristas ao decidirem investimentos e mudanças tecnológicas.
Eles se comportam como qualquer investidor. Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias.
Os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas.
Outros ainda explorarão a redução do ataque de fungos e o ganho de qualidade em seus produtos em anos secos, como na fruticultura e na produção de vinhos.
Alternativas tecnológicas existem para aumentar a sustentabilidade da produção diante das variações climáticas.
A ampliação da irrigação, da eletrificação, da mecanização rural, da armazenagem nas fazendas, da logística e do seguro rural seria um enorme avanço perante as incertezas climáticas.
Com isso nossa agricultura, marcadamente de baixo carbono, ajudaria ainda mais a “salvar o planeta” e alimentar a humanidade.
A adaptação coordenada da agricultura tropical diante das incertezas climáticas está no começo. Faltam financiamentos específicos para a pesquisa agropecuária.
Mesmo assim, novos saltos tecnológicos estão a caminho, graças a pesquisas inovadoras, como as previstas no planejamento da Embrapa para o horizonte de 2033, em melhoramento genético, mudanças climáticas e gestão territorial, por exemplo.
O cenário climático para a agricultura tropical não é o pior. Mas aponta a necessidade de se adaptar simultaneamente a agricultura e a sociedade.
É a melhor garantia em face das incertezas climáticas e contra o nhenhenhém do aquecimento verbal.
O governo deveria dar mais importância a agricultora implantando programas de ajuda financeira e tecnológica a nossos trabalhadores agrícolas e dar menos importância a grupos que invadem terras com o pretexto de reforma agrária, a maioria dessas pessoas não passam de aproveitadores, é claro e justo que se faça uma reforma agrária mas não da forma que é feita com invasões e pessoas que não tem intimidade nenhuma com o trabalho rural. VOLTO A RESSALTAR A PRIORIDADE DEVERIA SER DADA A QUEM JÁ ESTA ESTABELECIDO, TRABALHANDO COMPROVADAMENTE NA ÁREA AGRÍCOLA, COM INCENTIVOS FINANCEIROS (EMPRESTIMOS, SEGUROS …), E TAMBÉM DAR ACESSO TECNOLOGICO DE PONTA PARA ESSES TRABALHADORES. E TAMBÉM INVESTIR EM MEIOS DE TRANSPORTES MAIS BARATOS PARA A ESCOASSÃO DA SAFRA (TALVEZ INVESTIR EM FERROVIAS NÃO SERIA UMA SOLUÇÃO?).
Por isso leitores do IPCO, quando militarem contra o PT, não esquecem de detonar também o PSB de Campos e a Rede da melancia Marina!