Para tentar vencer, o PT precisa esconder sua cara comunista atrás de uma máscara

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Para quem for imparcial, com um mínimo de discernimento e um pingo de bom-senso, os 13 anos de governo petista foram anos perdidos. Pior. Foram 13 anos de fracasso, em que o Brasil retrocedeu a uma pré-história, a um sistema miserabilista com o objetivo de levar o País a  semelhar-se à Cuba fidelcastrista.

Esse partido tem agora a pretensão de — conforme o célebre dito de Geraldo Alckmin — “voltar à cena do crime”. Utiliza-se para isso de disfarces sorridentes, a fim de esconder a sinistra carantonha e enganar o povo. Um desses disfarces — entre dezenas de outros — é o próprio Alckmin, que não se enrubesce ao atrelar-se a Lula, o chefe da quadrilha, na condição de vice. Tal partido tem defendido o que sempre atacou e atacado o que sempre defendeu… Quem acreditará que essa máscara é a cara dele?

Em um artigo para a “Folha de S. Paulo” em 15-4-1982, Plinio Corrêa de Oliveira explicita esse processo de “cirurgia plástica” na carranca comunista. O comunismo precisa de camuflagem para avançar, ocultar seu real objetivo e conseguir vencer. Eis um trecho do artigo.

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“De há tempos, o proselitismo doutrinário comunista às escâncaras não rende mais. O Ocidente o rejeita. Ele é como um tumor circunscrito, que não consegue aumentar sua área no organismo.

Assim, só restava ao socialismo avançar camuflado. Ora, de 1945 para cá, ele tem ensaiado sucessivamente muitas camuflagens. Cada uma dessas ilude, durante algum tempo de uso, um número ponderável de inocentes-úteis. Mas depois se vai desmascarando, e perde seu poder de atração. E assim o comunismo é obrigado a trocá-la por outra, se quiser continuar a avançar às ocultas.

Remonto até os idos pouco saudosos do segundo pós-guerra: “mão estendida”, “coexistência pacífica”, “queda das barreiras ideológicas”, “détente”, “eurocomunismo”, “comunismo de face humana”, “expansionismo missionário” dos direitos humanos, tudo isso tem uma continuidade evidente.

Um fio condutor interno percorre todos esses slogans, como — para usar uma imagem culinária — um espeto que perfura os vários pedaços de carne, tomate, toucinho e cebola. Se o prosaísmo da imagem choca o leitor, eu lhe ofereço outra mais poética, mas por isto mesmo menos cabível, em se tratando de socialismo e comunismo: como o fio passa pelas várias pérolas de um colar.

Essa continuidade consiste na benevolência e no espírito de colaboração com o comunismo, e na execração — oh, quão inexorável e meticulosa — de tudo quanto seja anticomunismo. Pois tal é a característica comum a todas essas camuflagens. Ora, quando se tem benevolência ilimitada para com alguém, e se é adversário irredutível de todos que fazem oposição a esse alguém, o que se é? O aliado discreto e eficaz desse mesmo alguém…

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