Numa monumental marcha realizada em Lima no último domingo, 22 de março, mais de meio milhão de peruanos se concentraram para demonstrar sua recusa total à prática abortiva. Segundo os organizadores, foi a maior marcha do gênero na América Latina. Entretanto, a maior parte da mídia brasileira “não viu”… Parece que ela sofre de uma enfermidade visual — nos dois sentidos: patológica e psicológica —, que a impede de ver os grandes acontecimentos em defesa dos valores familiares.
Belo exemplo que nossos irmãos peruanos deram a todas as famílias latino-americanas, ao tomarem pacificamente as ruas de sua capital para expressar com entusiasmo a defesa da vida inocente desde a concepção até a morte natural.
No Peru, nação de 30 milhões de habitantes dos quais 26 milhões são católicos, não obstante se comemorar oficialmente em 25 de março o “Dia do Nascituro” e a Constituição garantir o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o aborto é considerado legal em casos de grave malformação do feto ou quando há risco de vida para a mãe.
O congressista Juan Díaz de Deus, numa declaração à agência “ACI Prensa” (24-3-15), afirmou: “O aborto é o crime mais hediondo que se pode cometer na Terra. Crime contra a vida mais inocente e indefesa. O Estado tem a obrigação segundo nossa constituição de proteger o nascituro. Vamos nos pronunciar a partir do Congresso.”
Os manifestantes demonstraram também repugnância ao “casamento” homossexual, ostentando cartazes com frases como: “Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Evo”; “Deus criou o homem e a mulher”, “Deus não criou um terceiro sexo”.
No dia 10 de março último, a Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou um projeto visando legalizar o “casamento” homossexual. Alguns dos legisladores que votaram contra a legalização estiveram presentes na marcha.
É interessante notar a vinculação existente entre a reação anti-aborto e aquela contra o “casamento” homossexual. Tudo a ver, pois ambas são práticas antinaturais e arruínam a família.
Enquanto isso, aqui no Brasil, o deputado Jean Wyllys, do movimento homossexual, defendeu recentemente no Congresso Nacional novo projeto (PL 882/15) para ampliar ainda mais a legalização do aborto. Foi o que noticiou a “Folha de S. Paulo” (24-3-15): “O deputado Jean Wyllys (PSOL) apresentou nesta terça-feira (24) um projeto de lei que garante às mulheres o direito(sic) de interromper no SUS (Sistema Único de Saúde) a gravidez de forma voluntária até a 12ª semana de gestação”. Assinalei com “sic”, pois como se pode ter o “direito” de cometer infanticídio?!
No seu Twitter, tal deputado comentou que “O aborto é, hoje, um assunto proibido em quase todos os espaços”. Sim deputado, vivemos no Brasil e por aqui o assassinato é proibido. Aborto é um crime hediondo, pois perpetrado contra um ser inocente e indefeso.
Vemos que o pecado do aborto e o pecado homossexual andam de mãos dadas! Ambas as práticas são condenadas pela Igreja como graves transgressões do Decálogo e constituem perversidades que bradam aos céus e clamam a Deus por vingança.
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P.S.: Sobre a possibilidade de ampliação da lei do aborto no Brasil, é conveniente registrar que o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou que jamais colocará em votação qualquer projeto favorável ao aborto. “Nem que a vaca tussa”, disse ele em uma entrevista para o “Estado de S. Paulo”. Vamos ver… E vamos rezar e agir para que assim seja.
Aqui em Nossa Pátria Brasileira o INSTITUTO PLÍNIO CORREA de OLIVEIRA deve neste ano de 2015 exercer a mesma forma de pressão que nossos irmãos Patriotas Peruanos fizeram. Vamos levar também 1 milhão de Brasileiros as Ruas da Cidade de São Paulo CONTRA o ABORTO e o CASAMENTO HOMOSSEXUAL. Neste sentido vamos ver se a Mídia deste País não divulga. Salve Rainha. PARABÉNS POVO de PERU na DEFSA dos VALORES de DEUS. PÁTRIA. FAMÍLIA.
As mulheres dizem que elas têm o direito de fazer o que quiserem com o próprio corpo. Isso é verdade. Mas o EMBRIÃO OU O FETO NÃO FAZEM PARTE DO CORPO DA MULHER. ABORTO É ASSASSINATO, E DEVE SER CONSIDERADO NO BRASIL, E EM TODOS OS PAÍSES DO MUNDO, UM CRIME HEDIONDO.
Ao Sr. Jonnes,
É evidente que existe uma clara relação do gayzismo na defesa das Leis anticristãs, principalmente o aborto, basta verificar o que esses deputados gayzistas falam contra os valores cristãos. Sendo um cristão de verdade não sejas inocente útil! Além do mais, os meios de comunicações estão repletos de ativistas gays, sejam em direção de jornais, programas, novelas, a exemplo da Babilônia da TV globo, com uma clara intenção de atacar os valores cristãos.
O Senhor Deus disse à serpente: “Por teres feito isso, serás maldita entre todas as feras e todos os animais do campo; caminharás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta te atingirá a cabeça e tu lhe atingirás o calcanhar”.
(GÊNESIS 3,15)
Jonnes,
O senhor interpretou muito mal. Paulo Roberto Campos não associou a condição homossexual ao ato criminoso e sim aos movimentos demagógicos, egocêntricos que lutam para ampliar esses dois pecados.
Não procure distorcer os fatos com insinuações de homofobia. Tática muito praticada por Wyllys e sua militância LGBT.
Jonnes,
A correlação entre mérito e caráter não foi feita pelo articulista, mas pelo autor do comentário, a correlação é de que são pecados condenados pela Igreja, por Deus.
Excelente a matéria, mas uma lástima o final: “Vemos que o pecado do aborto e o pecado homossexual andam de mãos dadas!” Ambas as práticas são pecado, mas não necessariamente um homossexual defende o aborto, muito pelo contrário, uma coisa não nenhuma vinculação com a outra. Esse tipo de associação só reforça o esteriótipo estúpido de associar MÉRITO (condição homossexual) com deformidade de caráter, coisa que não tem nada a ver. Consertem essa porcaria.