Com a degradação geral de tudo o que resta ainda de pé na civilização ex-cristã, as forças de segurança tornaram-se o novo alvo dos esquerdistas e anarquistas de todo o mundo. As campanhas contra elas se sucedem sem clemência nem conformes, em vários países, inclusive no Brasil. Tudo é pretexto da mídia engajada para denegri-las, publicando com exagero de toda ordem notícias de violências policiais contra delinquentes, reais ou forjadas, chegando-se mesmo ao desvario de se sugerir sua extinção!
Isso chegou a um auge nos Estados Unidos com o surgimento do movimento subversivo Black Lives Matter. A propósito de violências que policiais teriam cometido contra negros fora da lei, desencadeou-se no país uma onda de agitação e de atos de vandalismo verdadeiramente desproporcional, que se espalhou por todo o país, com repercussão nos órgãos de esquerda de todo o mundo. É preciso dizer que a mídia relutantemente publica que neste ano, até meados de setembro, mais de 40 policiais foram mortos violentamente.
Já anteriormente, quando ainda não tinha tomado corpo essa onda de agitações, considerando o risco normal que o policial corre no exercício de sua profissão, a TFP americana organizou com muito bom êxito uma distribuição de medalhas de São Miguel Arcanjo [foto] entre eles, que continha no verso uma oração ao Príncipe da Milícia celeste, pedindo sua proteção.
Agora, em vista do verdadeiro furor orquestrado contra eles, a TFP em seu site Return to Order, promoveu os “Saint Michael Police Rallies”, isto é, centenas de reuniões de fiéis para rezar Rosários em frente às delegacias, em favor da polícia. Argumenta John Horvat, responsável pelo site: “Imaginem como serão os Estados Unidos se os departamentos de polícia forem extintos ou abolidos, e os policiais devolvidos à vida civil. Como serão nossas cidades? Quem protegerá os civis inocentes de criminosos e desordeiros? Depois que a polícia se for, o Estado também se irá. E quem vai deter a onda de anarquia que se seguirá?”. Acrescenta ele que “É por isso que Return to Order está organizando centenas de comícios do Rosário para a polícia no sábado, 31 de outubro, em todo o país”. Pois, “Não é suficiente orar pela polícia sozinho em casa, em silêncio. Os policiais precisam de nossas orações públicas. É preciso manifestar publicamente nossa adesão à polícia”.
Esses rallies realmente ocorreram com grande êxito em frente às delegacias de quase todo o país.
Explica ainda John Horvat outro motivo dessas manifestações: “Esses encontros especiais do rosário para nossa polícia são armas super-poderosas que os podem inspirar a proteger os cidadãos honestos e a reprimir a agitação, os distúrbios e as mortes que ameaçam desestruturar nossa sociedade”. Por isso a operação foi dedicada ao arcanjo São Miguel, que expulsou do Paraíso o primeiro delinquente, que foi Satanás. Assim, depois do rosário, todos rezaram a oração:
“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate; cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e as ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos: e vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas”.
Evidentemente um grande número de policiais demonstrou seu agradecimento por esse apoio, e sobretudo pelas orações. A título de exemplo, citamos apenas um.
Em carta enviada a John Horvat, um policial exprimiu de maneira tocante o que lhe passava na alma:
“Prezado Sr. Horvat. Sou católico, marido e pai. Eu também sou policial.
“Os policiais lidam com os mais vulneráveis e depravados da sociedade.
Nós vemos o pior do que as pessoas fazem aos outros seres humanos.
Como católico, meu trabalho me tornou bastante consciente das obras de Satanás e dos efeitos do pecado, na humanidade.
“Quando eu era novato na polícia, fui enviado à casa de uma velha senhora, que vivia sozinha. Ela estava apavorada com o som como que de alguém que estivesse invadindo sua casa no meio da noite e, temerosa por sua vida, ligou para o número 9-1-1. Meus colegas e eu chegamos rápido, e resolvemos a situação.
“Depois, a velha senhora, extremamente aliviada, ficou muito grata e nos agradeceu profusamente. Então permaneceu quieta por alguns momentos e, desviou o olhar como se estivesse refletindo em algo.
Voltando-se então para nós, ela disse algo que permaneceu comigo todos esses anos:
‘Somos tão abençoados pelo fato de que, quando estamos com medo, podemos ligar para o 9-1-1, sem pensar duas vezes. E então policiais como você, aparecem e cuidam de nós. Mas, estando aqui cara a cara com você, me ocorre que você vem para ajudar pessoas que não conhece, e lidar com as coisas que nos assustam. Mas vocês são apenas seres humanos como eu, com seus próprios medos e fraquezas. Não há um número 9-1-1 para você ligar. Não há ninguém para ajudá-lo aqui na escuridão da noite. Você só pode olhar para Deus e Seus anjos’.
Comenta o policial: “Sempre fui um católico devoto. Mas, de pé em sua varanda no meio da noite, fiquei edificado e humilde com as palavras daquela velha senhora”.
E comenta muito a propósito: “Na escuridão que se abateu sobre nossa sociedade hoje, vejo mais claramente a mão de Satanás, e me lembro mais fortemente das palavras daquela velha. O policiamento sempre foi, na melhor das hipóteses, uma profissão perigosa. Agora é absolutamente mortal. A maioria dos meus colegas está exausta, cansada e desmoralizada. No passado, minha esposa se preocupava com minha segurança quando eu ia trabalhar. Agora, com a violência orquestrada pela esquerda, ela se preocupa não só com a minha vida, mas com a dela e de nossos filhos também”.
O valoroso homem da lei termina dizendo: “É por isso que estou escrevendo para agradecer por seus apelos abertos para apoiar os policiais e, especialmente, por suas orações. Raramente ouvimos atualmente algo positivo de alguém; então, suas ações nos dão esperança e são verdadeiramente gratificantes. Sei que não é fácil ser um conservador hoje em dia, principalmente católico. Rezo para que Deus continue a abençoar você, sua família e seu trabalho. São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate!”