O comunismo chinês, — como todos os regimes inspirados no marxismo — teme abrir os portões. Denúncias gravíssimas de campos de concentração (reeducação é a palavra talismã), cerceamento da liberdade religiosa, perseguição política feroz, como em Hong Kong, são tratadas pelo PCCh como “mentira do século”.
Bloqueio às investigações sobre origem do vírus de Wuhan
Os campos de confinamento em Xinjiang
“Acusado de crimes contra a Humanidade em Xinjiang, o governo chinês se lançou numa cruzada de relações públicas para tentar remodelar à sua maneira a narrativa sobre o que se tornou nos últimos meses um dos temas mais explosivos na relação entre Pequim e o Ocidente. Sob ataque, o país saiu da defensiva e passou a rebater com cada vez mais empenho a incriminação, seja em entrevistas coletivas semanais em Pequim ou viagens organizadas pelo governo para diplomatas e jornalistas.”
Note-se, entretanto, que seria facílimo à ditadura de Pequim desmentir as “narrativas” do Ocidente: abrir os portões … por que não o faz? Porque não o pode fazer! https://ipco.org.br/eua-e-reino-unido-face-a-extracao-de-orgaos-na-china/
Continua a notícia: “Tudo isso, porém, sem permitir que jornalistas e investigadores independentes tenham livre acesso para desvendar o que realmente acontece em Xinjiang. Há dois anos, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, tenta negociar com o governo chinês uma visita à província. Daí a enorme dificuldade de se traçar um quadro nítido sobre as acusações, mesmo para quem vai a Xinjiang, como fez a reportagem do GLOBO entre os dias 9 e 15 de maio como parte de uma das viagens organizadas pelo governo.”
Tour organizado e monitorado
“Hotan, Kashgar e Urumqi — Após uma ampla reforma, está quase tudo pronto para a reabertura do museu que conta a história da província chinesa de Xinjiang, prevista para os próximos dias. Num tour antecipado para jornalistas estrangeiros, o curador do museu mostra fragmentos de 3 mil anos descobertos na região que têm características da China antiga, como seda e porcelana. Esses são claros indícios de que Xinjiang é “parte inseparável” da civilização chinesa, diz Yuzhi Young.”
Prossegue a notícia: “Durante os sete dias de uma agenda abarrotada, com visitas a escolas, mesquitas, fábricas e shows de folclore local, os movimentos dos jornalistas foram permanentemente monitorados, com atividades totalmente sob o controle das autoridades.”
“Em escolas-modelo, crianças uigures são exibidas como exemplo de harmonia étnica, vestindo camisas com a inscrição “Eu amo a China”. Se há 15 anos as aulas eram quase todas em uigur, um idioma da família do turco, hoje a coisa se inverteu e é quase tudo em mandarim.”
Cabe aqui a pergunta: e o regionalismo iughur está sendo enforcado nessa massificação? https://ipco.org.br/parlamento-da-ue-poe-a-china-direitos-humanos-no-banco-dos-reus/
“Nos espetáculos de dança uigur, a mensagem oficial é de preservação da cultura tradicional, mas com uma imagem de Mao Tsé-tung ao fundo e músicas do nacionalismo chinês. Nas fábricas, operárias negam os rumores de trabalho forçado, elogiam as condições e contam que o sonho é ir a Pequim agradecer pessoalmente ao presidente Xi Jinping.”
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Vamos poupar ao leitor as outras farsas do regime ditatorial chinês para recontar a história dos campos de treinamento em Xinjiang. É muito simples: abram os portões e franqueiem tudo aos visitantes. Deixem os repórteres entrevistarem o povo e andarem livremente pela Província.
As imagens de satélite e outras evidências
Com base em testemunhos e outras evidências, como imagens de satélite, organizações de direitos humanos estão convencidas que atrocidades foram cometidas contra minorias muçulmanas em Xinjiang em nome da guerra ao terrorismo. Entre as principais denúncias estão prisões arbitrárias, confinamento de mais de um milhão de pessoas em campos de reeducação, trabalho forçado, esterilização de mulheres para conter o crescimento populacional das minorias, proibição de práticas religiosas e um sistemático esforço para apagar o legado cultural das minorias.
Prossegue a notícia: “Mas a presença policial continua intensa e correspondentes estrangeiros que se aventuram a ir por conta própria são frequentemente seguidos por gente do aparato de segurança. Se o governo chinês reitera que não tem o que esconder e que as “portas de Xinjiang estão abertas”, porque há tanta desconfiança?”
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“Ser acusado de crimes contra a Humanidade já seria grave o suficiente e motivo para um enorme atrito diplomático. Mas o governo americano e os parlamentos de alguns países ocidentais foram mais longe, afirmando que trata-se de genocídio. Da retórica à prática, em março Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia anunciaram sanções contra autoridades chinesas que seriam responsáveis por abusos de direitos humanos em Xinjiang. Numa ação coordenada, foi a primeira vez que tais medidas foram aplicadas pelo Ocidente contra a China desde a repressão aos protestos da Praça da Paz Celestial, em 1989.”
Sinceramente, achamos muito pouco. O que o Ocidente, os Países Livres deveriam fazer é remodelar a ONU e retirar a China do Conselho de Segurança. E impor uma vistoria internacional contra esses crimes que tocam o genocídio.
A China é um gigante com pés de barro: deslocou sua população rural para a manufatura. Isso constitue um imenso calcanhar de Aquiles que o Ocidente facilmente poderia acionar. Só falta liderança, coragem, determinação e sinceridade.
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O comunismo é uma seita filosófica e imperialista. Seu escopo é a dominação mundial e a submissão de todos os homens ao credo ateu marxista.
No Brasil, seus defensores e propagandistas são “modelos” de patriotismo que, à maneira de Luis Carlos Prestes, ficariam do lado da URSS no caso de uma guerra com nosso País. A China vai comprando a imprensa com seus acordos — por exemplo, com a BAND — na tentativa de mudar sua imagem comunista e ditatorial.
Nossa Senhora Aparecida proteja o Brasil, rezemos e estejamos vigilantes.
Fonte: https://oglobo.globo.com/fotogalerias/xinjiang-para-exportacao-conheca-provincia-que-colocou-china-em-choque-com-ocidente-25026647