Nunca se falou tanto de paz como em nossa época. Entretanto, nunca houve tanta violência!
Os confrontos entre Israel e o Hamas ameaçam transformar-se numa nova guerra geral. O mesmo se diga das incursões russas na Ucrânia para desestabilizá-la. Há ainda a proclamação ameaçadora de um Califado no Iraque por muçulmanos anticatólicos, primos dos que entram às torrentes nos países europeus como imigrantes.
Na Nigéria, a perseguição mortífera aos cristãos tem o caráter de genocídio. No Afeganistão, os talibãs impõem pela força das armas seu Alcorão a uma população aterrorizada. Na vizinha Colômbia, os guerrilheiros das FARC, no seu diálogo com um governo concessivo e fraco, exigem que suas condições sejam aceitas. Na Bolívia, índios protagonizam verdadeiras batalhas campais. Na Venezuela, o regime bolivariano vai se radicalizando. Na Rússia, pergunta-se o que fará Putin, o autocrata enigmático, com as armas atômicas armazenadas naquele país.
No Brasil, com complacência das autoridades, os chamados sem-teto criam um clima de insegurança e agitação constantes, somados aos outros “movimentos sociais” que o decreto 8.243 da presidente Dilma erige em interlocutores do governo, para substituir o Legislativo. Ainda no Brasil — e em várias partes do mundo — a criminalidade aumenta assustadoramente. A população tem medo até de sair às ruas.
Mas a ausência de paz também se nota de modo alarmante na esfera privada.
Está se tornando comum filhos matarem os pais por “dá cá aquela palha”. Pelo mundo todo, mães matam os filhos antes de eles nascerem, por meio do aborto, cada vez mais ameaçador. “Máquinas da morte” estão sendo usadas em alguns países para produzir eutanásia. Elas são acionadas por computador pela própria vítima, que aplica em si mesma uma injeção letal.
Para conter a violência, de nada adianta ficar somente falando em paz, dizer que esta é necessária etc. Nesse sentido — como em muitos outros — a ação das associações de direitos humanos, da ONU, das ONGs, e do que mais se queira, tem-se revelado totalmente ineficaz.
De outro lado, como esperar que a violência diminua, com a televisão despejando diariamente sua dose envenenada de violência e imoralidade dentro dos lares?
Impõe-se uma restauração moral da sociedade. Sem a prática dos Mandamentos da Lei de Deus, não há violência que não estoure. Mas para isso seria necessário um empenho sério e decidido do clero católico, desde os simples sacerdotes até os mais altos escalões da hierarquia eclesiástica, na pregação da doutrina católica tradicional. Porém, isso parece ser propriamente o que mais falta.
Daí aplicar-se a nossos dias a lamentação do Profeta Jeremias: “Sem responsabilidade, querem curar a ferida do meu povo, dizendo: ‘Paz! Paz!’, quando não existe paz” (6, 14).
As guerras só acabarão quando o Senhor Jesus Cristo voltar. E as coisas podem e vão piorar durante a Grande Tribulação anunciada por Cristo e detalhada no Apocalipse. “Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc 22.20.
Podemos ficar tranquilos, pois a paz chegará em breve na Europa.
Segundo os islamitas quando todos os europeus forem muçulmanos então a paz reinará na Europa.
Partidários da Teologia da libertação, assumindo postos chaves na igreja, apoiam e incentivam agitadores profissionais ou institucionais, travestidos de “movimentos sociais”. A CNBB, oficialmente, apoia o decreto presidencial 8 243
Se na Igreja Católica, que deveria ser um polo irradiador de paz e estabilidade, existe o conflito, uma corrente filosófica que defende a violência como agente de transformações sociais, como podemos pedir ou exigir que o mundo seja diferente?