Discurso do Bem-aventurado Cardeal de Milão Ildefonso Schuster, pronunciado na basílica de Santo Ambrósio (Milão), a 7 de dezembro de 1950:
“É necessário permear do espírito de Cristo as famílias, as escolas, as Prefeituras, os Parlamentos, os escritórios, os grandes estabelecimentos e os institutos bancários.
“Nós, sacerdotes, não podemos, entretanto, penetrar em todos estes ambientes.”
O bem-aventurado Cardeal Schuster afirma uma verdade: a ação do leigo na sociedade temporal, a cristianização das escolas, dos escritórios, dos Parlamentos etc.
Tudo isso corresponde, na prática, à sadia ação dos leigos (não se trata de engajamentos progressistas) como o fizeram, por exemplo, o Prof. Plinio e a TFP. É o que faz, em nossos dias, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, com suas caravanas, seu Site, sua ação no campo temporal.
Nos enche de satisafação ler tudo isso partindo de um Cardeal (não engajado) da Santa Igreja.
Continua o discurso do Cardeal Schuster:
“Alguns anos atrás, para um tal que me perguntava por que também nós não colocávamos o macacão e íamos trabalhar, simplesmente lhe respondi: estou aqui na igreja para não deixar morrer sua avó sem os Sacramentos; para dar à vossa mãe a consolação de assistir a Santa Missa e ao sermão, para acolher a qualquer hora os pobres e para socorrê-los do meu melhor modo possível; estou aqui para receber agora também ao Sr. e para desfazer suas objeções. “Tendes razão”, disse-me, e se despediu com respeito (“SCHUSTER – Al diletíssimo popolo”. Coletânea de sermões e cartas pastorais daquele Bem-aventurado para a diocese de Milão – Edizioni San Paolo, 1996, página 346).
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Aí está, uma perfeita harmonia entre a missão superior do Sacerdócio na salvação das almas e a dos leigos agindo na sociedade pela preparação do terreno a fim de secundar os esforços do Clero.
Fonte: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/VE_19501207_sacerdotes_operarios.htm
