Príncipe vem a Unaí divulgar o movimento Paz no Campo e defender a agricultura

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Ao lado do vice-prefeito Hermes Martins, dom Bertrand faz uma defesa "forte" da propriedade, da agricultura e do agricultor brasileiros
Ao lado do vice-prefeito Hermes Martins, dom Bertrand faz uma defesa “forte” da
propriedade, da agricultura e do agricultor brasileiros

Ricardo Ribas – Prefeitura de Unaí

O vice-prefeito Hermes Martins (representando o prefeito Delvito Alves, que estava em viagem oficial) recebeu oficialmente na manhã desta quinta-feira (1/8) o príncipe dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto do imperador Dom Pedro II, último monarca brasileiro. Dom Bertrand esteve em Unaí fazendo uma defesa da propriedade privada, da agricultura e do agricultor brasileiro. A recepção foi feita no plenário da Câmara Municipal, e também contou com a presença da presidente da Casa, vereadora Luciana Alves, e do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Unaí, Altir de Souza Maia.

Na saudação ao príncipe, Hermes Martins disse ser “uma honra para Unaí receber um membro da família imperial brasileira, que tão fortemente está associada à grandeza da pátria”. Honra também considerada por Altir de Souza Maia, que chamou o príncipe de “ilustre figura da Casa Imperial brasileira, defensor perpétuo da família e da propriedade no Brasil”.

Em favor da agricultura

IFComo coordenador nacional e porta-voz do movimento Paz no Campo, Dom Bertrand percorre todo o território nacional, faz conferências e toma contato com as lideranças rurais do país. Em defesa da agricultura empresarial, o príncipe disse ser necessário criar condições jurídicas e institucionais para que os agricultores possam continuar realizando sua missão no Brasil.

“O que de fato tem garantido nossa economia e favorecido o progresso da nação é a agricultura, o agronegócio. Os agricultores são os grandes benfeitores desta nação. Não fosse a agricultura, o Brasil, no momento atual, estaria atravessando uma crise econômica pior que os países europeus”, declarou.

Ele defendeu a opinião de que a agricultura vem salvando o Brasil e, neste particular, ele incluiu Unaí como exemplo de progresso. “Unaí tem 70 anos e com um progresso extraordinário. Quem fez o progresso foram os agricultores, e não o governo”.

Contra a propaganda ideológica

Representantes do Sindicato dos Produtores Rurais, da Câmara Municipal, da Prefeitura Municipal, do Círculo Monárquico de Minas Gerais e da Polícia Militar integraram a mesa de autoridades
Representantes do Sindicato dos Produtores Rurais, da Câmara Municipal, da Prefeitura Municipal, do Círculo Monárquico de Minas Gerais e da Polícia Militar integraram a mesa de autoridades

Segundo o príncipe, propagandas de correntes ideológicas estão tentando “inverter o jogo” e colocar os agricultores como vilões e predadores da nação brasileira. E, conforme relata, é contra essa propaganda ideológica que o movimento vem se empenhando ao pregar a Paz no Campo.

“O que me preocupa é defender nossa pátria contra a investida ideológica que visa parar o progresso do Brasil e, com isso, impedir que o país cumpra sua missão histórica. Há vários anos estamos defendendo o direito de propriedade, combatendo a reforma agrária, combatendo a questão quilombola, a questão do trabalho escravo, a questão ambiental. São todos preceitos para parar nossa pátria”, criticou.

O governo também foi alvo de críticas porque, segundo dom Bertrand, as leis instituídas não favorecem o campo como deveriam. “Essas leis sobre trabalho escravo, sobre a questão quilombola são ameaças que pairam sobre o fazendeiro, o qual está continuamente acuado por uma legislação que é desligada da realidade. Por exemplo, quem conhece o campo no Brasil, sabe que essa legislação trabalhista é absolutamente inaplicável. Com isso, eles têm pretexto para perseguir quem bem entendem”, afirmou o príncipe.

Amazônia

No discurso de acolhimento, Hermes saudou o príncipe e desejou-lhe boa estada em Unaí
No discurso de acolhimento, Hermes saudou o príncipe e desejou-lhe boa estada em Unaí

Dom Bertrand também rechaçou a hipótese, segundo ele, também muito ventilada no exterior, de que o Brasil está derrubando a floresta amazônica. “Não é verdade”, contesta ele, “segundo dados da Embrapa, 96% da Amazônia estão intactos”. Ainda se referindo a números da Embrapa, o príncipe afirmou que 69% da vegetação originária brasileira continuam intactos.

Em entrevista, ele rebateu também a acusação de que o Brasil polui a atmosfera, e mais uma vez acusa a propaganda ideológica contra a o progresso do país. “Dizem que o Brasil é o grande vilão das queimadas que poluem a atmosfera. Não é. Quem mais polui é a China (27%), em segundo lugar os Estados Unidos (19%), a Rússia (5,5%), a Índia (4,8%) e o Japão (3,9%). Brasil contribui com apenas 1,4% da poluição do ar. Dizer que o Brasil é o grande vilão não tem fundamento nenhum”.

Fonte: http://www.prefeituraunai.mg.gov.br/pmu/index.php/agricultura/636-principe-vem-a-unai-divulgar-o-movimento-paz-no-campo-e-defender-a-agricultura.html

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