Queda moral e econômica erode o império do Kremlin

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Mulher alastra sua desgraça sob o olhar do Big Brother do Kremlin em São Petersburgo

Malgrado algumas tênues melhoras ligadas a valorização internacional do petróleo, o barômetro da economia russa voltou a dar sinais de fraqueza, noticiou a agência Reuters. 

A queda é atribuída à decadência da agropecuária e da construção civil.

Na prática a propriedade privada na Rússia continua reprimida prolongando a miséria da URSS.

O otimismo com a queda da URSS atraiu capitais nos anos ‘90 que reanimaram a atividade particular.

Putin afastou esse otimismo e restaurou a onipotência econômica do Estado concentrada na mão dos “oligarcas” a ele cegamente submissos.

Em agosto, a construção civil se contraiu 17% em relação a idêntico período do ano anterior, enquanto que o setor agroindustrial caiu 10,8%.

Os dados apontam uma “queda catastrófica” na construção e na agricultura disse Kirill Tremasov, ex-chefe de prospecção macroeconômica do Ministério de Economia.

A perspectiva é de um impacto negativo no PIB nacional.

Fila por vodka: os vícios só pioraram na era de Putin

Quando Putin assumiu o poder, no início do ano 2000, o setor privado respondia por 89% do PIB russo, escreveu o jornal paulista “O Estado de S.Paulo”. 

Mas, os números mais recentes apontam um crescimento desmesurado do estatismo a ponto do setor público representar o 71% do PIB.

Oficialmente o desemprego está em torno de 5% e a inflação está em 2,5% ao ano, se os números oficiais são verdadeiros. A dúvida provém do fato de que mais da metade dos russos diz viver na pobreza.

O dinheiro porém não falta para fabulosas despesas militaristas como a Vostok-2018.

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