Por ocasião da Primeira Guerra (1914-1918), o mundo assistiu ao desmoronamento dos grandes impérios europeus. De lá para cá, a trilogia da Revolução Francesa – igualdade, liberdade, fraternidade –, consubstanciada em ideais ditos democráticos, se impôs sobre as nações, relegando a monarquia e a aristocracia como sendo formas essencialmente incompatíveis com a dignidade humana e a ordem normal das coisas. Erro condenado por São Pio X na Carta Apostólica Notre Charge Apostolique, de 25 de agosto de 1910, de que “só a democracia inaugurará o reino da perfeita justiça. Não é isto uma injúria às outras formas de governo, que são rebaixadas, por esse modo, à categoria de governos impotentes, aceitáveis à falta de melhor”?

Um século depois, a verdade ensinada pelo Santo Pontífice continua atual. E quem hoje dá testemunho dela são tantos povos vivendo em regimes ditos democráticos, mas ávidos de se informarem sobre a realeza, no seu auge ou no seu ocaso, em suas venturas ou desventuras. Vejam-se as manchetes dos principais jornais do mundo no dia 28 passado, sobre o noivado do príncipe Harry da monarquia britânica.

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