Rebelião cívica contra o “casamento homossexual” na Argentina: povo reprova políticos e mídia

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    Luis Dufaur

    Tucumán

    Grupos de cidadãos saíram às ruas das cidades argentinas com panelaços em defesa do casamento, pedindo a revogação do voto do parlamento que incluiu o “casamento” sodomítico no Código Civil.

    A população sente-se enganada por um processo legislativo que correu por baixo do pano e por deputados e senadores que prometeram votar no sentido contrário do que fizeram

    O chefe do Cartório de Registro Civil da cidade de Concordia, na província de Entre Rios, fronteira com o Brasil, Alberto Arias, exprimiu no domingo sua rejeição ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo “por razão de consciência”. Ele delegará a obrigação a um funcionário caso alguém tente esse falso casamento.

    Os cidadãos querem o veto em defesa do casamento. Apesar da impopularidade generalizada a reforma ameaça o próprio fundamento da família ‒ casamento ‒ equiparando-o às uniões homossexuais. É também uma ameaça contra os direitos da criança.

    Arias, refletindo o sentimento da maioria da cidadania, declarou sua convicção de que não pode ser chamada de “casamento” a união de um par de duas pessoas do mesmo sexo.

    Esta é a segunda rejeição da reforma do Código Civil nos últimos dias. Na sexta-feira, na cidade de General Pico, província de La Pampa, a juíza Martha Covell, também se recusou a “casar” homossexuais “por questão de princípios religiosos”.

    A rebelião cívica em defesa do matrimonio, longe de ser desencorajada pela ratificação parlamentar do projeto, reforçou panelaços em todo o país exigindo o veto à Lei comicamente apelidada de “gaymônio”.

    Espontaneamente, os cidadãos chamando uns aos outros, na Capital Federal reuniram-se em grande número perante o Congresso Nacional para repudiar a lei, batendo panelas e objetos em rumoroso protesto

    Em San Juan

    Na Praça 25 de maio de San Juan, província do noroeste, a convocação foi feita através de SMS, Facebook, e e-mails.
    A rejeição da reforma do Código Civil para equiparar as uniões homossexuais ao casamento levou os cidadãos a continuar saindo às

    San Juan

    ruas para defender a família e defender o direito de menor de ser educado por um pai e uma mãe.

    Os manifestantes também protestaram contra a capciosa doutrinação do “gênero”. Esta exige educar as crianças na falsa idéia de que ninguém nasce com um determinado sexo, mas que cada um escolhe o que quer.

    Em San Juan, a convocação começou ao meio-dia, mas espalhou-se por todo o país. Muitos em outras cidades seguiram o exemplo em protesto contra o governo e os partidos políticos que aprovaram a lei.

    O bispo de San Juan, D. Alfonso Delgado, disse que a lei do casamento homossexual “não tem a necessária legitimidade social” e foi feita à revelia das convicções do povo.

    D. Delgado disse que a luta não acabou com a derrota parlamentar. “O compromisso com a dignidade do indivíduo, família e as crianças que são mais vulneráveis não termina com esta votação no Senado”.

    “A norma jurídica aprovada não tem a necessária legitimidade social, porque contradiz um amplo consenso social observado no país. Trata-se de um grave dano ao bem social”, acrescentou.

    Em Tucumán

    Na populosa cidade de Tucumán, norte argentino, diferentes setores convocaram outro panelaço na Praça da Independência, na noite de quinta-feira 15 de Julho, repudiando “a covardia do senador provincial Sergio Mansilla”.

    Os manifestantes também repudiaram a atitude da senadora Beatriz Rojkés, que votou contra a vontade do povo de Tucumán que ‘representa’, segundo disseram os organizadores. Não é uma questão de partidos, mas uma questão de valores básicos como a família que estão por cima de qualquer outra consideração.

    Deputados e senadores, habituados à impunidade, estão descobrindo que em matéria como vida e família o povo pune em democracia de um modo que os têm espantados.

    No Brasil, as esquerdas anti-vida já se preparam para desencadear nova ofensiva estimuladas pela lei argentina.

    10 COMENTÁRIOS

    1. Muito alentadora essa cadeia de reações contra o bárbaro atentado à instituição familiar, célula do organismo social que pretendem infectar. De fato, não basta impedir a lei iníqua é preciso passar-se a ofensiva para defender o bem mais sagrado da nação, a família, cada vez mais atacada com vistas a destruição da mais populosa nação católica do mundo, o mesmo valendo para a América espanhola. Começaram com o controle da natalidade, depois a exaltação do sexo como fonte de prazer sem vínculo afetivo e finalidade, depois o aborto, agora o casamento sodomítico e só o maligno que inspira esses movimentos sabe onde isso vai parar, ou Deus Nosso Senhor quando sua complacência termina.

    2. nós estamos sendo obrigados a aceitar o homossexualismo como uma forma normal de comportamento atraves de uma especie de lavagem cerebral d0s meios ce comunicação e qualqueer daquele que contestar é violentamente execrado que tambem não passa de discriminação.

    3. j´s temos quase dois milhóes de votos, agora estou de prontidão para uma manifestação organizada e com educação e etica isso nós Cristão temos de sobra, é só marca em um desses meios de comunicação, e temos que para de dar audiência as comunicações de Tv brasileira

    4. Isto a mídia brasileira não mostrou por aqui. Infelizmente, toda a imprensa brasileira está forçando a barra para que as pessoas aceitem o homossexualismo, quer queiram ou não. Podemos ver em todas novelas que passam na TV, sempre tem de haver personagens gays. Estão fazendo isto a exaustão, como se quisessem fazer uma lavagem cerebral no povo. Parabéns ao povo argentino, que se revoltou contra tal decreto. Não duvido que em breve, o mesmo vá acontecer aqui no país.

    5. Também nós podemos ser estimulados pelo exemplo argentino. A manifestação popular deve seguir o exemplo argentino, e gritar a plenos pulmões os direitos da familia como um todo.
      Interessante notar que não é a Igreja que casa os noivos, mas eles proprios que buscam o vinculo matrimonial mediante o sacerdote e a comunidade. Aqueles outros dependem de lei verdadeiramente “ordinária” para fugir aos sacramentos e aos compromissos socio-familiares.
      ainda ontem ouvia o LULA alegar porque sancionou a lei anti-corretivo às crianças. Dizia ele que quando estava na escola quem batia era uma servente que entrava na sala com uma regua deste tamanho e batia nos alunos. Lula, no meu tempo tinha o bedel, hoje nem os pais e professores aguentam a indisciplina. Haja vista em epoca de ferias que os pais ficam malucos com os “danadinhos”. Oopssssss. disse danadinhos? Desculpem, pode ser que corro o risco de ser punido por discriminação.

    6. Mas aqui temos vocês que estão fazendo tudo para impedir o horror. Estou acompanhando no site do INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA o desenrolar da campanha contra os horres do mal conceituado “direitos humanos” versão 3.

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