Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
… nas páginas da História
Nenhum outro livro causou tanta repercussão e influenciou tanto o debate ideológico e político brasileiro no século XX quanto o livro Reforma Agrária – Questão de Consciência.
No dia 10 de novembro de 1960, grande anúncio estampado na primeira página dos maiores jornais do País anunciava o lançamento de Reforma Agrária – Questão de Consciência pela Editora Vera Cruz.
Outro anúncio fora difundido na TV de São Paulo. Precedera tal lance um denso artigo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na revista “Catolicismo”.
A candência do tema contribuiu certamente para a sua célere difusão por todo o País. A 1ª edição, de 5 mil exemplares, esgotou-se em 20 dias. Seguiram-lhe três outras edições, perfazendo 30 mil exemplares.
Feito um levantamento, “O Globo”, de 30 de junho de 1961, constatou: Reforma Agrária – Questão de Consciência está entre os livros mais vendidos do Brasil. Tornou-se um best-seller nacional.
O fato surpreendeu. Pois não era habitual que um livro todo doutrinário e técnico como Refor ma Agrária – Questão de Consciência tivesse mais do que uma edição de 2 mil exemplares.
E ainda hoje, poucos são os livros (não meramente de uso escolar) que escapam à marca dos 5 mil exemplares.
Esse best-seller repercutiria depois além de nossas fronteiras. Uma edição saiu na Argentina (1963), seguinte na Espanha (1969) e outra na Colômbia (1971).
Somando-se estas às quatro edições brasileiras, o livro atingiu sete edições, num total de 39 mil exemplares.
Tão logo fora lançado, começaram a se manifestar de modo elogioso ao livro vozes das mais autorizadas: homens públicos, agricultores, empresários, professores, juristas, jornalistas.
Também o fizeram senadores e deputados, prefeitos e vereadores, bem como órgãos de classe de todo o Brasil.
Contudo, não poderiam faltar pronunciamentos contrários, todos apresentando um melancólico traço comum: total vacuidade de argumentos, quase só imprecações: “Livro reacionário, antiquado!” “Contrário à evolução dos tempos!” “Imprudente”, “Inoportuno!”
Nos meios parlamentares, Reforma Agrária – Questão de Consciência provocou grandes controvérsias. Seis dias depois do aparecimento do livro, os autores foram convidados a se pronunciar sobre a matéria, em reunião da Comissão de Economia da Assembléia Legislativa de São Paulo.
Sua Alteza o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança dignifica a causa anti-reformista que tem sido incansável batalhador desde os primórdios da conhecida TFP fundada pelo ilustre prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Sei que atualmente a nova direção da entidade desvirtua a finalidade pela qual foi fundada a TFP e que o Instituto Plínio Corrêa de Oliveira é fiel aos ensinamentos dele. É muito oportuna e necessária esta homenagem que deveria ser feita pela entidade TFP.
Certamente a obra é de grande importancia literária porem faz-se necessaria abordagem pragmatica a matéria agrária pois os modelos economicos de gestão do agro-negocio no Brasil diferem das grandes nações produtoras e alem disso nao ha no exterior imgerencias
indevidas e desfaortunadas de ditos moviemntos sociais que ocorrem no Brasil alem de visão pseudo teocratica da dita e tao decantada “Teologia da Libertação” na questão agrária sob égide ideologica do chamado socialismo cubano, condenada inclusive pelo saudoso Papa João Paulo II, fato historico incontestavel nos anais do Vaticano.
O modelo ideologico e inconsistente de gestão do agro négocio da tal dita “reforma agrária” de tais ditos lideres de movimentos sociais com apoio de segmentos e membros da Igreja catolica no Brasil somente trazem desacordos e nenhuma contribuição realista a causa em tela.
Ja que não ha logistica realista, e ausencia de fontes de financiamentos e subsidios financeiros como ocorre nas nações ,com modelos de gestão do agro negocio bem sucedidos como a França em sua produção agraria alem de Israel, ditas nações do primeiro mundo e ou que fazem parte do privilegiado eixo das nações do G-E no panorama mundial atual.
Meus parabéns a Sua Alteza Real, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, pelo elucidativo artigo acerca do impressionante livro (hoje, clássico) “Reforma agrária – questão de consciência”, da lavra de três dos maiores brasileiros do século passado: o prof. Plínio Corrêa de Oliveira e os bispos D. Sigaud e D. Castro Mayer (sem nos esquecermos da ajuda preciosa do economista Luiz Mendonça de Freitas, responsável pelo aparato técnico da obra).
Sua Alteza, sabedor consumado dos meandros dos negócios públicos, além de católico de primeira plana, é um típico representante da Casa de Bragança, cuja linha de caráter essencial era (e é) fornecer grandes estadistas.
Que continue assim.