“Reforma Agrária” = socialização…

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… coletivismo e autogestão

Há algum tempo escrevíamos que o processo da Reforma Agrária, como ele é concebido e vem sendo aplicado no Brasil, desfecha na entrega de um lote ao ‘sem-terra’, para que ele o cultive e dele tire o sustento para si e para sua família.

Ao receber a gleba, o ‘sem-terra’ não fica – pelo menos em tese – abandonado a si mesmo. O INCRA é o seu novo patrão. O assentado passa a viver como empregado, melhor diria como escravo do Estado, pois ele é privado de sua liberdade.

Nos 50 anos que vem se ‘reformando’ o ager do País, com cerca de 80 milhões de hectares já agro-reformados, consta que apenas 2,5% dos ‘favorecidos’ receberam o título de seu lote. Os 97,5 % vivem nas terras da estatal “TERRABRÁS” ou INCRA.

Quando muito, os assentados recebem a concessão de uso, não podendo alienar a propriedade (que não lhe pertence, pois o sem-terra continua sempre sem terra). Mesmo se recebessem o título, a lei prevê que ele não pode vender o imóvel antes de 10 anos.

Ele sequer pode transmitir a concessão de uso a outro interessado. Mas, isso ocorre por todo o Brasil. Constitui uma das razões [ou pretexto] para o INCRA adiar indefinidamente a entrega do título de propriedade. Ou mesmo deixar para o dia de São Nunca, como ele quer.

Com efeito, não é essa a razão mais profunda, pois a concepção de Reforma Agrária enquanto tal significa coletivização, socialismo, autogestão. Sobre isso, trataremos num próximo post.

1 COMENTÁRIO

  1. Lendo essas noticias e artigos sobre a “lerdeza” da reforma agraria, a gente chega a pensar que o PT, MST e outras tranqueiras do gênero, recebem financiamento grosso ou pelo menos instruções bem nutridas, vindo de algum pais do exterior que tem a firme intenção de quebrar com o desenvolvimentismo e com o espirito de realizações do brasileiro. O choque de concepções entre um Brasil potência, montado sobre o esfôrço da iniciativa privada, que impõe respeito no mundo inteiro e essa “coisa” chamada reforma agraria que não da em nada, que produz menos do que a horta da minha avo; me deixa de pulga atràs da orelha. Tem gente de fora, baseada em gente de dentro, querendo parar o Brasil.
    Na hora em que o PT, MST, a corja do Vannuchi com seu PNDH-3 conseguirem quebrar o Brasil, seria a boa hora dos patrões financiadores ou orientadores virem para “reinar”. A cobiça do mundo para “papar” o Brasil é muito grande minha gente. E a esquerda que detesta Brasil potencia e ama de coração o Brasil chinelo, debochado e zombeteiro, comendo so a abobrinha que produz no fundo do quintal… vai nos entregar de mão beijada.

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