A reação conservadora vai, cada vez mais, compreendendo o alcance da obra do Prof. Plinio, Revolução e Contra Revolução. Publicada no Brasil, 1959, teve edições em várias línguas. Serviu de guia para a fundação das TFP no continente americano, na Europa.
As esquerdas no Brasil e no Ocidente — em seu afã de estabelecer as metas revolucionárias — foram contribuindo para que o público associasse ideologia de gênero, aborto, eutanásia, invasão de propriedades, revolução cultural, eco-tribalismo, teologia da libertação como sendo a face total da Revolução. Em contra partida também ficou mais claro que a posição contra revolucionária inclui a defesa da família, da propriedade, dos valores morais, da tradição católica, do patriotismo.
E a nova investida da Revolução a favor de uma Ordem Global, o Novo Normal, também esclarece, em contra partida os contra revolucionários delineando com novos contornos a Civilização Cristã.
Se a Revolução é a desordem, a Contra-Revolução é a restauração da ordem
“E por ordem entendemos a paz de Cristo no reino de Cristo. Ou seja, a civilização cristã, austera e hierárquica, fundamentalmente sacral, antiigualitária e antiliberal.”
“2. O QUE INOVAR
“Entretanto, por força da lei histórica segundo a qual o imobilismo não existe nas coisas
terrenas, a ordem nascida da Contra-Revolução deverá tercaracterísticas próprias que a diversifiquem da ordem existente antes da Revolução. Claro está que esta afirmação não se refere aos princípios, mas aos acidentes. Acidentes, entretanto, de tal importância, que merecem ser mencionados.”
“Na impossibilidade de nos estendermos sobre este assunto, digamos simplesmente que, em geral, quando num organismo se opera uma fratura ou dilaceração, a zona de soldadura ou recomposição apresenta dispositivos de proteção especiais. É, pelas causas segundas, o desvelo amoroso da Providência contra a eventualidade de novo desastre. Observa-se isto com os ossos fraturados, cuja soldadura se constitui à maneira de reforço na própria zona de fratura, ou com os tecidos cicatrizados. Esta é uma imagem material de fato análogo que se passa na ordem espiritual.”
“O pecador que verdadeiramente se emenda tem ao pecado, em via de regra, horror maior do que teve nos melhores anos anteriores à queda. É a historia dos Santos penitentes. Assim também, depois de cada prova, a Igreja emerge particularmente armada contra o mal que procurou prostráLa. Exemplo típico disto é a Contra-Reforma.”
“Em virtude dessa lei, a ordem nascida da Contra-Revolução deverá refulgir, mais ainda do que a da Idade Media, nos três pontos capitais em que esta foi vulnerada pela Revolução:
“* Um profundo respeito dos direitos da Igreja e do Papado e uma sacralização, em toda a
extensão do possível, dos valores da vida temporal, tudo por oposição ao laicismo, ao
interconfessionalismo, ao ateísmo e ao panteísmo, bem como a suas respectivas seqüelas.”
“* Um espírito de hierarquia, marcando todos os aspectos da sociedade e do Estado, da cultura e da vida, por oposição à metafísica igualitária da Revolução.”
“* Uma diligência no detectar e no combater o mal em suas formas embrionárias ou veladas, em fulminá-lo com execração e nota de infâmia, e em puni-lo com inquebrantável firmeza em todas as suas manifestações, e particularmente nas que atentarem contra a ortodoxia e a pureza dos costumes, tudo por oposição à metafísica liberal da Revolução e à tendência desta a dar livre curso e proteção ao mal.”
Baixe o pdf gratuitamente https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR01.pdf
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Revolução e Contra Revolução foi publicada recentemente em húngaro.
Edição de “Revolução e Contra-Revolução” em húngaro, promovida pela Österreichische Gesellschaft zum Schutz von Tradition, Familie und Privateigentum – TFP (Sociedade Austríaca de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP) www.tfp.at
Nossos cumprimentos à Sociedade Austríaca de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP) www.tfp.at