Senado irá investigar patrulhamento ideológico promovido por esquerdistas na UnB

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Foto: Cristiano Mariz. A professora Tânia Montoro foi punida por ter criticado a permissão dada pela atual reitoria para a realização de festas nas salas de aulas – ocasião em que o uso de drogas tornou-se comum.

Em artigo intitulado “Madraçal no Planalto” (4/7/2011), a revista Veja publicou uma importante matéria sobre a tácita perseguição ideológica que professores esquerdistas da Universidade de Brasília (UNB), com apoio da reitoria, movem contra funcionários e alunos de posição política diferente. “Não há espaço para o diálogo. Ou você compartilha do pensamento dominante ou será perseguido e humilhado”, disse Roberta Kaufman, procuradora de Justiça, para a revista.

A Veja relata como Roberta Kaufmann viveu a maior humilhação de sua vida: “convidada para participar de um debate [na UnB] sobre a adoção de cotas raciais pelas universidades públicas, ela – que é contrária ao projeto – não conseguiu falar. Quando lhe foi dada a palavra, um grupo liderado por professores promoveu um alarido ensurdecedor. Ela foi chamada de racista, ouviu ofensas impublicáveis e só pôde deixar a universidade horas depois, acuada, com medo de que algo pior acontecesse. Seu carro foi vandalizado”.

A reportagem mostra o caso dos professores Márcio Pimentel e Inês Pires de Almeida que foram concorrentes de José Geraldo de Souza, atual reitor, na eleição de 2008. Inês perdeu o a chefia de um curso e sofreu boicotes em seus projetos de pesquisa e Pimentel suportou velada perseguição até não aguentar mais e pedir transferência para outra universidade. “Como nunca havia ocorrido antes, serviços básicos dos laboratórios, como a limpeza das instalações e a compra de material, foram interrompidos. Sem explicação, a carga horária de aulas também foi ampliada de maneira claramente exagerada, para que não lhes sobrasse tempo para o trabalho de pesquisa”, diz a matéria de Veja.

Já a professora Tânia Montoro foi punida por ter criticado a permissão dada pela atual reitoria para a realização de festas nas salas de aulas – ocasião em que o uso de drogas tornou-se comum. Tânia não recebeu em tempo a liberação do dinheiro para uma viagem à Bogotá onde faria uma palestra, enquanto que duas de suas alunas que a acompanhariam tiveram o pagamento autorizado antecipadamente. “Eu tenho uma história de trinta anos nesta universidade, e sou uma pesquisadora produtiva. Não merecia passar por essa vergonha“, lamentou a professora.

A UnB deixou de ser uma instituição acadêmica para se tornar um instrumento de domínio ideológico”, disse Ibsen Noronha que ministrava como professor no departamento de direito até o ano passado quando sua disciplina – que existia a mais de 30 anos na universidade – foi excluída do currículo. Para ele, a razão da perseguição foi sua oposição ao regime de cotas, uma das bandeiras da atual gestão administrativa da UnB. “A justificativa que a faculdade apresentou é risível: disseram que a matéria foi suprimida por ser optativa. Mas não me foi apresentada nenhuma outra opção no lugar dela”, relatou Ibsen.

Ronaldo Poletti, professor de direito, afirmou que “a universidade foi tomada por um patrulhamento ideológico tácito, orquestrado para funcionar sem ser notado. Quem pensa diferente é relegado ao limbo“.

Mas, para o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, “ninguém tem espaço sem esforço. É preciso analisar se não são os professores que, por falta de competência, perderam visibilidade. A Universidade de Brasília nunca foi tão aberta“.

Um dos fundadores do PT no Distrito Federal, José Geraldo foi eleito reitor em 2008, favorecido por uma manobra que concedeu aos votos dos alunos a mesma importância que a dos professores e funcionários, quando, em qualquer universidade respeitável, o corpo docente deveria representar 70% do colégio eleitoral.

Desde a eleição, os professores entrevistados afirmam que as manifestações de intolerância só aumentaram.

Conforme informa a Agência Estado, no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, na quarta-feira (6/7/2011), um requerimento de autoria do senador Demóstenes Torres (DEM/GO) para investigar essa “perseguição ideológica”. O reitor da UnB, José Geraldo de Souza Junior, a procuradora Roberta Kaufmann e mais seis professores, vítimas da atual gestão, deverão comparecer no parlamento no início de agosto.

10 COMENTÁRIOS

  1. Engana-se quem pensa que neste regime, que ora se impõe no Brasil, alguém, com um mínimo de sobriedade e civilidade, ou mesmo com algum princípio moral tenha condições de ter dignidade. Sejam professores, cientistas ou algum cidadão que pense diferente, todos são tidos subversivos. É o ensino de péssima qualidade, a segurança “insegura”, a saúde “doente”, e o custo de vida que só beneficia os ricos. Eu me solidarizo com a procuradora Roberta Kaufman e com os professores sérios que dignificam suas profissões com o seu caráter formam boas mentes.

  2. Coisa esperada! Comunismo, sionismo, nazismo, protestantismo, juntaram-se às máfias politico-empresariais oportunistas e criaram um modelo destruidor dos pilares morais e culturais da sociedade brasileira. Depois virá a escravidão final e irreversível! Só os católicos podem salvar o Brasil! Mas tem de reagir rápido! Ainda há tempo!

  3. Como cristãos temos que orar para que as autoridades ajam com mais justiça, mesmo sabendo que no final dos tempos, tudo será subvertido.
    Mas na condição de cidadãos temos o dever, além de nos indignarmos, de apontarmos o erro e trabalharmos para correção.
    Somente promovendo uma onda de lucidez é que poderemos demover os que se julgam dono da verdade ante os passivos e conformados.

  4. É uma vergonha determinados Congressos ou Seminários aqui na Universidade Federal de Pernambuco. Parece a adestração de “um exército” que é obrigado a pensar de um único modo. Pobres jovens. É feito uma mistura na cabeça dos alunos que acaba no forçamento da adesão de uma ideologia. Professores de outras Universidades daqui do Nordeste comentam essa formação de uma massa castrada.

  5. DEPOIS DIZEM QUE O NOSSO SAUDOSO GOVERNO MILITAR É QUE ERA DITADURA…HAHAHAHAHA E AINDA POSAM DE HEROIS.!!!!
    FORA PTralhas e suas corjas do mal da humanidade.!!!

  6. Sem dúvidas, as principais vítimas no comunismo são os mais pobres. Vejam o que aconteceu e ainda acontece nas ditaduras da África e da Ásia.

    Os pobres servem de votos de cabresto, através do populismo e do caudilhismo em épocas de eleição, para manutenção do Status Quo, da permanência do Ditador no Poder. É esta a regra e que todas ditaduras são iguais. Quando no comunismo é capaz de tudo que é ilegal, imoral e desumano.

    Devemos estar atentos e não dá mais espaços ao Lula, a Dilma Rousseff e seus PTralhas.

    Lembrando que ¨o preço da Liberdade é a Eterna Vigilância ¨, conforme profetizou o Brigadeiro Eduardo Gomes. E que, para vencer o comunismo, é necessário permanecer em luta renhida e constante.

    Att. Madeiro

  7. Quem bebe até ficar de pileque finge que estuda e começa falar coisa sem pé e sem cabeça… e eu conheço um monte destes falsários.

  8. Que o Altíssimo fortaleça, abençoe, ilumine e reerga todas as vítimas.
    Para Roberta Kaufman, procuradora de Justiça, em especial, que ela, como autoridade constituída, aproveite a sua posição para tornar politicamente mais viável a extinção desse patrulhamento marxista e nojento – perdoem-me o pleonasmo.

  9. Tudo que está posto aí sobre a UNB é verdade.

    Outro dia mesmo, em data que não me lembro do ano corrente, um jornal local(Brasília), mostrou as imagens do DCA com as prateleiras cheias de cachaça!

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