Os leitores digam com franqueza: simpatiza ou antipatiza com os gatos? Independentemente de sua utilidade (ou inutilidade prática, como querem seus inimigos), aprecia os bichanos? Ou os rejeita? De fato, eles, raramente são julgados com imparcialidade e não parecem fazer muito caso disso…
Têm aspectos bons e lados maus?
O famoso Edgar Allan Poe assim se exprimiu: “Eu gostaria de poder escrever algo tão misterioso como um gato!”.
Ouçamos o que diz a respeito um mestre na observação e na análise, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira:
“O gato é um animal muito interessante. Ele representa a preocupação despreocupada: anda com ar de quem não tem nada a ver com aquilo que o circunda. Mas, de vez em quando, deita um olho para ver se tudo está em ordem e seguro. Ele não escorrega nunca, jamais cai. E se o derrubam, sempre cai de pé.
Vale a pena observá-lo, sobretudo quando ele é novinho. Na medida em que o bichano vai ficando mais maduro, sua velhacaria não tem nome.
O gato parece-me muito expressivo. É o símbolo do diplomata entre os animais.
Há gatos lindos, com felpos muito bonitos. Os olhos dos gatos em geral são belos. Mesmo quando meio vira-latas, com uns olhos verdes com tom de uva ordinária, ainda assim eles são interessantes.
Alguém me dirá: “Mas o Sr. não o considera um animal antipático?”
Respondo: “Nem por isso eu deixaria de reconhecer que ele é interessantíssimo.”
Cada um deles apresenta o seu interesse próprio.
O gato vira-lata, de telhado, como que ostenta espírito de um D’Artagnan. Ele pula, ele se quebra e só não fica caolho. O resto, tudo acontece com ele. Como, por exemplo, num velho lobo do mar fica aquela fisionomia de quem enfrentou todos os mares, também assim o gato vira-lata enfrenta todas as noites, com suas incertezas.
Pelo contrário, o gato bem arranjado, de casa, é muito educado, limpo, embora falso. Ele finge ser amigo de quem o alimenta…
É inegável que o conjunto dessas características torna o gato um representante do reino animal imensamente interessante”.
(Plinio Corrêa de Oliveira, em conferência proferida para sócios e cooperadores da TFP, em 15 de outubro de 1993. Sem revisão do autor).
Mas, reparem os inimigos dos gatos, Dr. Plinio aqui não os elogia nem os critica, apenas diz que são “interessantes”…
Eu gosto de gatos – o meu é amável e agressivo – mas é só você não provocá-lo – ele nunca vai de ranhar – use sempre o lado amável dele e procure dar carinho a todo momento – eles precisam e muito – o meu faz suas necessidades no vazo – pode estar distante eu chamo ele vem – quando chego do trabalho as 17:00 hs ele esta no portão me esperando – tem o orário de deixar fechado e tenho que trancar a porta – porque se deixar destrancada só no trinco ele pula usando suas patas e abre e sai – precisa fechar para não dar briga com os outros 05 da minha filha e 03 do meu filho -ambos no mesmo imóvel. É só saber cuidar que da tudo certo
Sou de Dourados Estado de Mato Grosso do Sul
Ainda em criança eu recolhia a minha casa os gatinhos abandonados que encontrava na rua. Se encontro um gato, sempre o agrado e “converso” com ele. Quando nossa velha gatinha preta (a Gatavó) morreu, minha mulher chorou muito. Acho que não vai chorar tanto, quando eu mesmo morrer.
Recomendo a leitura desse Ambiente, Costume, Civilizações do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a respeito do trato com os animais.
Não se deve tirar o pão dos filhos para lançá-lo aos cães
https://ipco.org.br/nao-se-deve-tirar-o-pao-dos-filhos-para-lanca-lo-aos-caes/#.WObOGUUrLIU