Notícia de ncronline.org, 8 de março, Michael Sainsbury – “No Congresso Nacional do Povo, a China compromete-se a moldar religiões” — informa e comenta mais alguns dados sobre o programa do Partido Comunista chinês chamado eufemisticamente “sinicização”.
“SYDNEY – O premiê chinês Li Keqiang reiterou o compromisso do Partido Comunista de tornar a religião mais culturalmente chinesa (sic), ressaltando o que muitos vêem como problemas com o acordo secreto de nomeação de bispos, assinado em setembro entre o Vaticano e Pequim”.
“”Devemos implementar integralmente a política fundamental do Partido (Comunista) sobre assuntos religiosos e defender a Sinicização da religião na China“, disse Li, líder do Partido Comunista no. 2, ao entregar seu “relatório de trabalho” anual em 5 de março”.
“Sinicização” é o artifício comunista para justificar a igreja patriótica chinesa
Continua a notícia: “A pressão para “Sinicizar a religião” – torná-la mais culturalmente chinesa (sic) – foi introduzida pelo presidente Xi Jinping em 2015 e escrita em ortodoxia partidária em 2017. Os especialistas a consideram uma tentativa do Partido Comunista oficialmente ateu de colocar as religiões sob seu controle absoluto. Em 2018, os órgãos de governo, controlados pelo partido, de protestantes, católicos e muçulmanos na China divulgaram planos detalhados de cinco anos sobre como Sinicizar suas religiões”.
Macaqueando e falsificando uma sabedoria milenar da Igreja Católica
“Católicos e protestantes (filiados à igreja patriótica) têm planos de retraduzir a Bíblia, reescrevendo anotações para ela. Eles também planejam integrar “elementos chineses” em serviços, liturgias, música sacra, roupas clericais e igrejas”.
“Além disso, segundo o plano de Sinicização, até 2 milhões de muçulmanos etíopes uigures foram colocados nos chamados campos de “reeducação” na província de Xinjiang, segundo grupos de direitos humanos”.
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A sinicização é uma deturpação, uma deformação do que a Igreja Católica fez ao longo dos séculos, permitindo os ritos locais.
Assim, na Índia, há o rito siro-malabar, no qual a Igreja aproveitou e elevou as autênticas qualidades locais indianas, isentas de qualquer nota hinduísta, sem deturpar, é claro, a essência da Religião Católica. Pelo contrário, o rito siro-malabar enriqueceu a Igreja com uma nova forma litúrgica, uma nova perfeição.
A sinicização é, pelo contrário, uma espécie de TL chinesa, introduzir “elementos chineses” na liturgia e na doutrina católica. Em outras palavras é a arma do PCC para tirar a Fé dos chineses católicos e enquadrá-los na igreja patriótica, controlada pelo governo.
Do que valeu o “acordo provisório” Vaticano-China?
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