Somos família

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Quando chegamos à frente da Câmara Municipal de São Paulo, no começo da tarde de 11 de agosto, dois caminhões de som estavam, um ao lado do outro, separado por gradis. Um formado por militantes pró-vida e pró-família, o outro por ativistas LGBT, incluindo membros da Pastoral da Juventude.

Na frente dos caminhões, os grupos ostentavam bandeiras e faixas. Era evidente a maioria à frente do caminhão pró-família exibindo uma grande faixa: “Somos família”, apoiados pelo vereador Ricardo Nunes. O slogan muito representativo quando explicita “família”, no singular. É fato que “a família não é uma invençao humana, mas uma instituição exigida pela própria natureza”, conforme explica o Dr. Jorge Scala, especialista no assunto, afirmando que “a pretensão de substituir a família baseada no casamento heterossexual e indissolúvel como elemento fundante da sociedade historicamente já fracassou e voltará a falhar porque essa família é o húmus antropológico adequado para o desenvolvimento da personalidade de cada ser humano”.

Por isso, a expressiva vitória no legislativo municipal paulista, de 42 x 2 a favor da família [a próxima votação será dia 25 de agosto], confirma que o povo rechaça toda e qualquer ideologia totalitária, por justamente estar contrária à ordem natural e objetiva da criação, e cada um pressente o perigo de tal ideologia, por se voltar contra a verdade da lei de Deus e do que é o ser humano, bem como contra a liberdade e tudo o que dá dignidade à pessoa humana.

Judith Butler, em “Gender Troube: Feminism and the Subversion of Identity”, ressalta que “o conceito de gênero está imbricado no discurso social, político e legal contemporâneo. Foi integrado ao discurso social, político e legal contemporãneo. O significado da palavra gênero evoluiu para um significado que se diferencia da palavra sexo para expressar a realidade de que os papéis e a condição dos homens e das mulheres são estruturados socialmente e estão sujeitos à mudança”. Aí está o equívoco, que faz a perspectiva de gênero ser enganosa, pois na verdade, ao não reconhecer a validade da ordem natural e objetiva, não reconhece também os limites da natureza, e daí justifica a lógica que torna ilimitado o poder do mais forte sobre os mais fracos, uma lógica de darwinismo social radical e de violência generalizada.

Incluir a ideologia de gênero nas instâncias legislativas visa intensificar o processo já em curso de desmonte de todas as instituições humanas, a começar pela família, primeira e principal de todas. A conseqüecia mais evidente de uma ideologia imanentista, que se volta contra a ordem natural e objetiva do ser humano, é a da violência social. Por isso que estar nas ruas hoje, em defesa da família, é evitar tal violência, em defesa da humanidade.

É certo que a batalha apenas está começando e que não será fácil, que fará muitas vítimas, especialmente entre os incautos. Mas continuaremos, em todos os meios, em conjunto com todos os grupos pró-vida e pró-família, a defender a família, constituída por homem e mulher, “santuário da vida”.

PME SP

Autor: Hermes Rodrigues Nery, Presidente da Associação Nacional pró-Vida e Pró-Família

Fonte: FratresInUnum.com

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Mas atenção!

No dia 25 haverá uma nova votação, na qual o texto aprovado hoje pode sofrer modificações. Alguns vereadores, que hoje votaram pelo texto sem “gênero”, irão apresentar emendas para reintroduzir de alguma forma a ideologia de gênero na versão final, ainda que sob novas fórmulas.

Os detratores da família estão se articulando para aumentar a pressão sobre os vereadores e planejam uma ação no dia da próxima votação no plenário, 25 de agosto! Temos de agir!

Contamos com a presença de todos aqueles que puderem participar para convalidar as vitórias que obtivemos nos últimos meses!

Mantenha-se alerta!

Alguns dias antes, enviaremos alertas a todos que se cadastrarem em nosso site com informações mais precisas sobre a votação.

2ª Votação Plenária sobre Ideologia de Gênero no Plano Municipal de Educação (PME) – SP

Dia: 25/8/2015 (Terça-feira) – Votação com a presença dos 55 vereadores

Horário: 15:00 hs (Recomenda-se chegar com algumas horas de antecedência)

Local : Câmara de São Paulo – Plenário 1º de Maio – 1° Andar

Envie seu protesto para os vereadores de São Paulo e ajude o futuro moral de nossas crianças

3 COMENTÁRIOS

  1. Que bom que essa questão esta sendo discutida nos diversos níveis de governo, e a família e democracia brasileira está ganhando, aos que gostam da ideologia de gênero só dou uma sugestão, respeitem os que são contrários ao seu pensamento, somente assim suas ideias poderão ser aceita e debatidas de forma democrática.

    Todos temos o direito ao contraditório e devemos assim respeitar os demais. Mesmo que o resultado não nos favoreça.

  2. Senhores e Senhoras Edis do Município de São Paulo, que as vossas consciências humanas não permimtam que essa ideologia macabra e hedionda jamais seja aprovada por esse Poder Legislativo. Não se trata de ser contra ou a favor de homossexuais; mas a favor da vida humana inclusive dos próprios homossexuais. Eu que pessoalmente trabalhei na segurança pública da noite carioca como servidor do Estado, principalmente nos principais ambientes de comércio homossexual, por exemplo: Central do Brasil, Campo de Santana, Praça Tiradentes, Cinelândia, Passeio Público, Baixo Leblon e etc., fui testemunha ocular de fatos inenarráveis neste espaço que o IPCO nos oferece gentilmente. Mas, ainda assim, lembro-me de crianças, jovens, adolescentes e até adultos que procediam da Baixada Fluminense e das demais perifierias do Rio de Janeiro para “ganharem a vida” fazendo programas com homossexuais ricos e poderosos; inclusive autoridades doEstado acima de qualquer suspeita. Não posso me esquecer jamais o estranhamento que me causava o fato de quanto mais elevada a autoridade pública, mais preferências tinham por taras homossexuais com faverlados e moradores de rua, principalmente crianças. Eu que sou originário da SOCIEDADE DOS VAQUEIROS do Sertão de Canudos vivi uma realidade de graves estranhamentos e constrangimentos de foro interior; porque fui testemunha ocular daquela realidade nefasta, explorando crianças pobres.Talvez essa abominável e deplorável Ideologia de Gênero venha a reboque legislativo para submeter as nossas crianças indefesas às explorações repugnantes de que fui testemunha ocular nas noites boêmias do Rio de Janeiro. Por isso, às vezes, tenho que ser repetitivo.

    JOSÉ PLÍNIO DE OLIVEIRA
    (Serrinha – Bahia)

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