Está em curso no STF a votação das ações que pedem a criminalização da homofobia e da transfobia.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira publicou um lúcido, oportuno e irrefutável comunicado analisando – entre outros aspectos — as graves consequências para o Brasil católico se aprovada a criminalização da homofobia e da transfobia.[1]
Também recomendamos, “A homofobia, o STF, a religião e a opinião de renomados cientistas” de Jurandir Dias [2].
O poder das palavras-talismã: debilitar o senso moral
À margem da discussão no STF, queremos focalizar um aspecto do problema: as palavras-talismã. Homofobia é, propriamente, uma palavra-talismã.
O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicou uma penetrante análise – traduzida em vários idiomas – em que estuda, define e “exorciza” esse efeito mágico da palavra-talismã.
Nem os dicionários da época (1965) e nem a própria esquerda, menos ainda os Ministros do STF, haviam criado a palavra homofobia. Fazemos aqui, portanto, as devidas adaptações do texto (de 1965) à palavra homofobia.
Escreve o Prof. Plinio:
“Cada palavra constituía um como que talismã a exercer sobre as pessoas um efeito psicológico próprio. E o conjunto dos efeitos dessa constelação de talismãs nos parecia de molde a operar nas almas uma transformação paulatina mas profunda”.
E qual o efeito nas pessoas do público? Debilitar nelas a resistência à prática homossexual “inspirando-lhes um ânimo propenso à condescendência, à simpatia, à não-resistência e até ao entreguismo.”
Não cedamos à falsa popularidade de uma mídia de esquerda
“As palavras-talismã correspondem ao que os órgãos de publicidade reputam, em geral, moderno, simpático, atraente. Por isto, os conferencistas, oradores ou escritores, que empregam tais palavras, só por esse fato vêem aumentadas suas possibilidades de boa acolhida na imprensa, no rádio e na televisão. É este o motivo por que o radiouvinte, o telespectador, o leitor de jornal ou revista encontrará a todo propósito essas palavras, que repercutirão cada vez mais a fundo na sua alma” [3].
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Essa investida da agenda homossexual, levando ao STF o pedido de criminalização da homofobia e da transfobia, trombeteada pela mídia de esquerda, e infelizmente, acolhida por alguns dos Senhores Ministros do STF, representa mais um passo na debilitação do senso moral no Brasil.
Exatamente esse Brasil que se levantou contra a ditadura Petista em monumentais marchas nacionais. O mesmo Brasil que optou pelos Valores Morais em nossa sociedade (votando em Bolsonaro) espera que o magno Tribunal respeite essa tendência conservadora que mudou os destinos do Brasil.
Não crie o STF uma nova Questão Religiosa. Não estamos mais no século XIX, anos da perseguição do ímpio e anticatólico Marquês de Pombal.
“O Direito Natural é o único e verdadeiro fundamento das civilizações dignas de tal nome” [4].
Que Nossa Senhora Aparecida fortaleça os brasileiros (e ilumine nossos Ministros) no bom combate em defesa da Moral Cristã, do ensinamento contido nas Sagradas Escrituras, no Magistério da Igreja Católica que ininterruptamente considera os atos homossexuais como contrários à natureza e contrários à Lei de Deus.
1 https://ipco.org.br/stf-pode-tornar-crime-defender-a-moral-catolica/
2 https://ipco.org.br/a-homofobia-o-stf-a-religiao-e-a-opiniao-de-renomados-cientistas
3 – https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Dialogo_integral.htm
4 – https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG7_450422_Taparelli_anuncioquedanazismo.htm
[…] e inclusão” são slogans, são palavras-talismã, como explicou o Prof. […]