Taiwam apoia Ucrânia; China pró Putin

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A China anda em terreno escorregadio face à brutal invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin. Está difícil para Xi Xinping afivelar a máscara de “neutralidade”. Como se fosse possível manter-se neutro ante brutal violação de Tratados, do Direito Internacional, da Justiça e da Caridade.

A ajuda humanitária à Ucrânia tornou-se uma nova fonte de atrito entre a China e Taiwan depois que o Executivo da presidente Tsai Ing-wen anunciou um novo carregamento de doações para refugiados da ex-república soviética, tornada independente e reconhecida internacionalmente, em 1991.

Chiná é pró Putin; Taiwan pró Ucrânia

China é pró Putin

China e Rússia jogam do mesmo lado na ONU, na Venezuela, no âmbito das relações internacionais.

Somente ingênuos ou mal intencionados podem classificar o regime ditatorial de Xi Jinping como “neutro” ante a invasão da Ucrânia.

Reconhece ElPais que a China “evita condenar a guerra, atribui a responsabilidade pelo conflito aos Estados Unidos e à OTAN e pede o levantamento das sanções ocidentais contra a Rússia.”

Isso não é “neutralidade”, não é indiferença face à agressão russa: é conivência e cumplicidade. Ponto final.

Taiwan é pró Ucrânia

ElPais: “Taipei, por sua vez, aderiu às medidas punitivas internacionais e alega que tem a obrigação de se alinhar com outras democracias. Impôs restrições à exportação para a Rússia de cerca de 20 milhões de dólares em semicondutores (18 milhões de euros) e bloqueou o acesso dos bancos daquele país ao sistema Swift de pagamentos internacionais.”

A população da ilha acompanha com atenção – e simpatia para com a Ucrânia – um conflito em que percebem algumas semelhanças com as suas próprias circunstâncias. (…) “Ucrânia hoje, Taiwan amanhã” é um slogan que percorreu as redes sociais taiwanesas nos primeiros dias após a invasão; Manifestações de apoio ao país escravizado pelos soviéticos tornaram-se frequentes nas principais cidades.

Taiwan permanece alerta

A ajuda de China, por meio de sua Cruz Vermelha, 717 mil euros, para ajudar quem chega à fronteira romena ou moldava.

“Taiwan, com uma população de 24 milhões de pessoas, anunciou no início deste mês uma doação de 3,5 milhões de dólares (3,2 milhões de euros), à qual esta semana declarou que vai acrescentar mais 11,5 milhões de dólares (10,4 milhões de euros), que será utilizado na fronteira polaca. A presidente Tsai abriu mão de um mês de seu salário.”

Desde o início da invasão da Ucrânia, o governo de Taiwan ―que durante o mandato de Tsai fez da modernização de suas Forças Armadas uma de suas prioridades, diante da crescente pressão da China sob a forma de manobras militares e voos quase diários sobre o Zona de defesa aérea de Taiwan – deu um novo impulso ao treinamento de seus reservistas e à produção nacional de armas, incluindo mísseis e drones. Os Estados Unidos, seu grande aliado na defesa, enviaram uma delegação de comandantes militares aposentados como sinal de apoio a Taipei.

“A situação recente na Ucrânia prova mais uma vez que a proteção do país, além da solidariedade e ajuda internacional, depende da unidade de todas as pessoas”, declarou Tsai neste fim de semana, durante sua visita a um centro de treinamento de reservistas.

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As três posições face à invasão da Ucrânia: China não é “neutra”

Transcrevemos os comentários do Prof. Plinio sobre as três atitudes face à uma agressão:

“À vista da agressão de um país a outro – e toda guerra se inicia necessariamente por um ato de agressão moral, econômica ou militar de um país contra outro – um terceiro país não diretamente atingido pelo conflito pode tomar três atitudes diferentes:

a) aliar-se a um dos beligerantes, entrando decididamente em guerra: foi o que fizeram nossos aliados, à vista da agressão paraguaia contra o Brasil; [1864-1870]

b) tomar uma atitude de neutralidade simpática: foi o que fez Portugal quando da recente agressão russa contra a Espanha; [Guerra civil espanhola]

c) conservar-se em atitude de neutralidade indiferente: foi o que fez o Brasil no conflito sino-japonês. [1937]

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Dentre essas três atitudes fica clara a posição atual da China de Xi Jinping: simpatia pela Rússia enquanto sua propaganda finge “neutralidade”. Por que a China se absteve na votação da ONU que condenou a invasão da Ucrânia? É isso “neutralidade” ou simpatia camuflada a fim de não prejudicar a propaganda de sua imagem internacional?

“Neutralidade” face a uma brutal agressão? É bem a atitude dos comunistas chineses, cubanos, nortecoereanos, stalinistas …

Rússia e China anunciam aliança “inabalável” e “sem precedentes”

Declaração ocorre em meio a tensão entre russos e ocidentais por temores de invasão ao território da Ucrânia https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2022-02-04/russia-china-alianca–inabalavel—sem-precedentes-.html

Nossa Senhora Aparecida dê lucidez aos brasileiros para perceberem o veneno permanente nas declarações de comunistas chineses … O Brasil será grande e realizará sua providencial missão longe das garras do dragão vermelho.

Fonte: https://elpais.com/internacional/2022-03-16/china-abronca-a-taiwan-por-enviar-ayuda-humanitaria-a-ucrania-y-sumarse-a-las-sanciones-contra-rusia.html

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