Enquanto voava sobre a China, em sua viagem ao Japão, o Papa Francisco enviou 3 telegramas: a Xi Jinping, a Tsai-Ing-Wen (presidente de Formosa) e à Carrie Lam dirigente pró China de Hong Kong.
Apesar da derrota nas Urnas Pequim não reconhece seus erros
Notícia do Estado informa que “O porta-voz da diplomacia chinesa reiterou que “conter a violência e restabelecer a calma são as tarefas mais urgentes em Hong Kong”. “A China se opõe às interferências nos assuntos de Hong Kong de qualquer potência estrangeira”, afirmou Geng Shuang”.
Remove a causa que o efeito desaparece. Basta a China atender aos desejos de liberdade de democracia em Hong Kong que os protestos desaparecem!
Mas, cinicamente, como é o estilo comunista, o porta-voz chinês fala em “conter a violência e restabelecer a calma”.
Continua o Estado: “Hong Kong “faz parte da China” independentemente do resultado das eleições locais, ressaltou nesta segunda o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi”. https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,apesar-de-derrota-nas-urnas-pequim-reitera-apoio-ao-governo-de-hong-kong,70003101670
Causa estranheza o silêncio do Vaticano sobre os protestos pró democracia em Hong Kong
“Em seu telegrama para Carrie Lam, Francisco novamente não fez nenhuma referência à situação problemática (protestos pró democracia), mas ele ressaltou o status de Hong Kong como um “território” chinês, apesar de seu status semi-independente”.
“”Ao sobrevoar o vosso território, estendo os meus melhores votos à Vossa Excelência e aos vossos concidadãos. Invocando bênçãos divinas, rezo para que Deus todo-poderoso possa conceder-lhe todo o bem-estar e paz”, escreveu Francisco”.
É doloroso para nós, católicos, que o Vaticano se omita de fazer enérgicos pronunciamentos a favor da população na Venezuela (tiranizada por Maduro) ou a favor dos católicos de Hong Kong duramente reprimidos pela polícia de Carrie Lam. Como se sabe os católicos de Hong Kong apoiam as manifestações populares pró democracia, liberdade de expressão. Mais de 5.000 prisioneiros além de 10 mil bombas de gás lacrimogêneo sobre os jovens manifestantes.
O Acordo Provisório Vaticano-Pequim agravou a perseguição aos católicos
Continua Breitbart: “Numerosos relatórios fora da China sugerem que a aproximação do Vaticano com Pequim não fez nada para beneficiar os cristãos no terreno, mas tem encorajado bastante as autoridades a reprimir a prática religiosa e, especialmente, sobre os cristãos que se recusam a alinhar-se oficialmente com o partido”. (Fonte: https://www.breitbart.com/asia/2019/11/23/pope-signals-closeness-china-distance-taiwan-hong-kong/)
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Nosso site tem publicado inúmeras notícias que provam o recrudescimento da perseguição aos católicos após o “Acordo Provisório” Vaticano-Pequim, em setembro de 2018. Que Deus Nosso Senhor a rogos de Maria dê forças aos católicos chineses nessa cruel perseguição movida por Xi Jinping.
https://ipco.org.br/mons-guo-resiste-xi-jinping-persegue-a-igreja-na-china/
https://ipco.org.br/pequim-agarrota-catolicos-para-que-nao-imitem-protestos-de-hong-kong/