Na Folha de S. Paulo escreveram três colunistas (Eliane Catanhede, Janio de Freitas e Vladimir Safatle) comentando acerca do que Janio entende como “impasse em torno do pastor-deputado Marco Feliciano” (PSC-SP) e observa que “é o primeiro embate relevante em que os evangélicos se põem como um novo bloco orgânico, ideologicamente bem definido e poderoso” formando com a bancada ruralista um bloco no Congresso atuando como um “adiantamento” sobre os que se dizem “a esquerda”.
Jânio manifesta seu inconfessado temor, mas cedendo à realidade, de que a “situação delineia-se neste fato incontestável: nenhum segmento político está em mais condições de crescer, nas eleições do ano próximo para o Congresso, do que os evangélicos.”
Sua colega colunista Eliane Cantanhêde também se curva a essa realidade – não escondendo seu desalento – aplicando ao congressista o velho ditado “falem mal, mas falem de mim” para explicar sua súbita notoriedade pese a que “um punhado de artistas, jornalistas e humanistas horrorizou-se com as posições racistas e homofóbicas de Feliciano, mas milhões de pessoas pensam como ele. A cada Caetano Veloso indignado, há quantas centenas de almas racistas e homofóbicas, mais ou menos enrustidas?”
Enxerga ela o “risco” de Feliciano “acabar virando campeão de votos no Estado mais rico e no próprio país.”
Vladimir Safatle analisa o panorama político-econômico-social brasileiro entendendo que o conservadorismo, até há pouco tempo, manifestava-se mais especialmente conservador em matéria política e econômica, entretanto, o conservadorismo no campo dos costumes ficou ausente de expressão partidária e o PSDB fracassou neste intento por ter operado em seu interior um curto-circuito, haja vista, seu ideário não contemplar um conservadorismo nos aspectos dos costumes e sim muito liberal, exemplo disso é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Safatle coincide com seus colegas em que “ficava claro (…) que havia espaço para uma agremiação triplamente conservadora na política brasileira. Ela teria como alicerce os setores mais reacionários das igrejas, com suas bases populares, podendo se aliar aos interesses do agronegócio, contrariados pelo discurso ecológico das ‘elites liberais’. Tal agremiação irá se formar, cedo ou tarde.”
Relevante é o comentário de quem representa a ideologia dominante no poder, o marxista Vladimir Safatle, conhecido filósofo e professor universitário, que diz que “o conflito em torno dos direitos dos homossexuais se tornou a ponta de lança de uma profunda discussão a respeito do modelo de sociedade que queremos (…) uma sociedade radicalmente igualitária e livre da colonização teológica de suas estruturas sociais”
O problema de fundo, então, é o igualitarismo. Contrariando o ensinamento tradicional da Igreja, a esquerda quer nos impingir a todo custo um igualitarismo anti-natural, que acabaria até mesmo com as desigualdades legítimas e proporcionadas. Uma sociedade comunista, pois.
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Fontes:
– Janio de Freitas , O poder à vista, Folha de S. Paulo, domingo, 31 de março de 2013
– Eliane Cantanhêde, Nasce uma estrela, Folha de S. Paulo, terça-feira, 2 de abril de 2013
– Vladimir Safatle, O primeiro embate, Folha de S. Paulo, terça-feira, 2 de abril de 2013
O PSDB é cria maçônica. Tinha um sítio dizendo e provando com documentação, mas foi censurado. Imagine se não.
http://institutoparacleto.org/2013/03/07/a-maconaria-esta-dividida-e-menos-influente-efeito-de-um-brasil-mais-evangelico/
Abraços
O senhor Feliciano ao menos foi ELEITO para estar lá e é muito menos ruim que os esquerdopatas sequiosos por um gay na presidência da CDHM.
Como CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO defendo a democracia e NÃO quero aquele cidadão fora de onde chegou democraticamente. Os incomodados que se libertem do esquerdismo e aceitem a sociedade natural (hetero). Feliciano, continue no cargo onde está.
Você não acha que isto é uma questão interna da câmara? Se ele um dia deu sua posição quanto a qualquer coisa, não tem esse direito? Ser contra alguma coisa, é crime? Você concorda com corrupção na política? Porque não promovemos uma campanha para tirar de lá, os corruptos? Mas pelo menos podemos expressar nossa indignação, não é? Porque quem não concorda com a prática de sexo entre dois homens ou mulheres, não pode expressar ? @Maria Clara Demetrio Gaia
Os responsaveis pela agenda ambientalista e homossexual não descansam um minuto sequer. Devemos ter tolerância zero para com a sua agenda.
Quando leio matérias como esta, fortaleço minhas convicções. Há mais de ano não leio um jornal nem assisto à jornal televisivo. Graças à jornalistas e comentaristas como Eliane Catanhede e Vladimir Safatle, percebi a incapacidade da imprensa nacional em refletir a realidade ausente da ideologia.
Neste ínterim faz se ressaltar a importância da internet, uma vez que é nela que tiro as informações que julgo necessárias. É através de “sites”, como este, fontes confiáveis de informação e conhecimento.
Que Deus proteja a todos desta lavagem cerebral socialista.
Uma ótima oportunidade para tornar mais forte o movimento conservador, claro não deixando que esse evento estrague:
Mas o evento acontecerá. Com o apoio dos bons ou as traições dos maus, ele acontecerá; e para o seu êxito a nossa participação é fundamental. O campo de apostolado é vasto e promissor, e nós não temos o direito de abandoná-lo aos salteadores que não têm compromisso com Deus nem amor à Sua Igreja. Por Jorge Ferraz
http://www.deuslovult.org/2013/04/10/sobre-a-jmj-bons-frutos-e-traicoes/
Também tenho uma dúvida: a cada idiota útil que adora rotular os outros de “homofóbico e racista”, quantos estão se dando conta do marxismo cultural e estão mandando… seus agentes e seu amontoado de lixo ideológico?
“sociedade radicalmente igualitária e livre da colonização teológica de suas estruturas sociais”.
A frase é, em si mesma, contraditória. Como algo “radical” pode ser livre? Não existe igualdade “radical”, imposta à força. É isso que marxista, como bons hipócritas e tiranos que são, querem que sejamos. “Radicalmente iguais”. Este é o mote para a imposição de uma ditadura, que, uma vez instalada, eliminará sem piedade aqueles que foram seus “instrumentos” de tomada do poder: os “militontos” homossexuais, feministas, ambientalistas e todos os demais “istas”.
Será que algum esquerdopata já se perguntou porque nunca houve “parada gay” ou “marcha da maconha” em Cuba, na Coreia do Norte ou na China, por exemplo? Lá impera a ditadura da “igualdade radical”. Todos tem que ser radicalmente iguais ao modelo determinado pelo “partidão” e pelo estado, ou vão para o paredão.
“A cada Caetano Veloso indignado, há quantas centenas de almas racistas e homofóbicas, mais ou menos enrustidas?”. Traduzindo: “A cada agente desconstrucionista contaminado pelo gramscismo, quantos será que estão acordando e saindo do transe esquerdista no qual foram criados”.
Estimado Nilo, não seria necessário “bola de cristal”, basta ter senso analítico e crítico para se chegar a uma eventual previsão destas conclusões citadas, desde o início das manifestações contrários ao deputado Feliciano e consequentemente acarretará no aumento da bancada evangélica no congresso. Uma terceira via, se assim poderíamos dizer na representatividade do eleitorado brasileiro. à esquerda e liberalismo começam a ruir e perder espaço nas decisões políticas e como únicas alternativas.
Poderemos também citar e fica aqui uma sugestão para uma próxima matéria de discussão a eleição do novo Papa e a representatividade do qual vai exercer nas camadas mais pobres que hoje são manipuladas pela atual gestão, oriundo dos Franciscanos e Jesuítas, estamos diante do início de uma composição político, partidária, ideológica e religiosa.
Afirmei desde o início e utilizei uma frase que sintetiza o atual momento. “Estão transformando uma minhoca em uma cobra anaconda”.
Será que não seria o caso de propormos um PLEBISCITO para o Pastor ficar ou não no cargo da Comissão de Direitos Humanos?
Sobre o assunto também achei bastante interessante a matéria publicada no link a seguir, cujo título é “Em defesa de Feliciano ou do Estado de Direito?”: http://www.votocatolico.com.br/artigos/em-defesa-de-feliciano-ou-do-estado-de-direito