Triunfo da Cruz, desmoronamento do mundo pagão e Realeza de Nosso Senhor na Cristandade

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Do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo resultou o esfacelamento dos deicidas, a ruína do mundo pagão e brotou a Cristandade em todo seu esplendor. Vitória do Redentor, confessado com o brado de ódio do imperador Juliano: “Vencestes, Galileu!”. O que comprava que a perseguição à Igreja não a destrói, mas a engrandece!

Fonte: Editorial da e Revista Catolicismo, Nº 878, Março/2023

 “Omundo há de meter-vos numa prensa, mas tende confiança, Eu venci o mundo” — disse Nosso Senhor Jesus Cristo aos Apóstolos essas palavras de vida eterna, que valem para todos nós, sobretudo nos momentos em que vacilamos em nossa fé e na certeza da vitória final da Igreja Católica Apostólica Romana.

O próprio imperador Juliano — o último do mundo romano, conhecido na história como “o Apóstata” — acabou confessando essa mesma verdade, quando bradou: “Vencestes, Galileu!”. Ele havia prometido exterminar os cristãos, mas derrotado numa batalha, após ser atingido por uma flecha, jogou seu sangue para o alto e lançou aquele brado de ódio, com o qual reconhecia a vitória d’Aquele que era chamado pelos fariseus de “o galileu, o filho do carpinteiro”.

Foi o preciosíssimo Sangue de Nosso Divino Redentor que obteve o destroçamento dos deicidas, a derrota do mundo pagão, o nascimento da Cristandade.

Sem o supremo sacrifico oferecido por Ele na Cruz, no alto do Calvário, o mundo continuaria pagão. Mas desejou que para a destruição do paganismo e a dilatação da Cristandade por todo o orbe, houvesse também o sacrifício dos apóstolos, dos discípulos, dos mártires, dos cruzados, dos santos, enfim, de todos os fiéis que derramaram seu sangue, de corpo ou de alma, em defesa da Fé Católica. Donde o célebre dito de Tertuliano: O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”.

Deduzimos essas considerações da leitura dos trechos finais da excelente obra Jesus Cristo, Vida, Paixão e Triunfo, do Pe. Augustin Berthe, que são transcritos na matéria de capa desta edição.

É esse muito elevado e belíssimo tema que propomos aos nossos leitores como meditação para os dias da Semana Santa. Desejamos a todos as mais escolhidas graças próprias ao período quaresmal e uma Santa e Feliz Páscoa!

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