Livro esclarecedor a respeito do “Sínodo Mundial sobre a Sinodalidade” — evento que poderá acelerar o “processo de autodemolição” da Igreja
Fonte: Editorial da e Revista Catolicismo, Nº 874, Outubro/2023*
Na sua célebre Alocução aos alunos do Seminário Lombardo, no dia 7 de dezembro de 1968, Paulo VI afirmou que “a Igreja atravessa hoje um momento de inquietação. Alguns praticam a autocrítica, dir-se-ia até a autodemolição”.
Meio século depois, esse misterioso processo de autodemolição parece estar chegando ao seu paroxismo. De fato, uma nova Revolução vem eclodindo dentro da própria Igreja Católica desde que, em 2021, foi convocado pelo Papa Francisco o chamado “Sínodo sobre a Sinodalidade”.
Tudo parece caminhar rumo à constituição de uma “igreja sinodal”, como se fosse uma aspiração do “Povo de Deus”, e não a articulação de uma minoria progressista ardida e bem organizada.
A “sinodalidade” seria um artifício para revolucionar a Igreja, relativizando sua doutrina moral, democratizando-a e atribuindo aos fiéis prerrogativas exclusivas do clero católico.
A Santa Igreja deixaria de ser a Mãe e Mestra que transmite os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo pela voz de seus pastores, para ser dirigida pelo povo — pela voz dos simples leigos, dos marginalizados, dos oprimidos, dos “excluídos”, tais como a comunidade LGBT ou as mulheres que reivindicam a ordenação sacerdotal. Seria, em suma, uma nova seita fundada pela chamada “esquerda católica”, uma recauchutagem de velhas heresias já condenadas pelo Magistério infalível.
Neste quadro tenebroso, veio a lume um livro esclarecendo essas e outras questões controversas desse Sínodo: O caminho sinodal, uma caixa de Pandora — 100 perguntas e 100 respostas.
De autoria de dois colaboradores da revista Catolicismo, os jornalistas Julio Loredo e José Antonio Ureta, o livro vem sendo largamente divulgado em diversos países, com grande repercussão na mídia e nas redes sociais, a ponto de ter sido objeto de uma pergunta durante a coletiva de imprensa que o Papa concedeu no avião em seu retorno da Mongólia.
Como matéria de capa de Catolicismo, a revista deste mês [foto no topo] oferece aos seus leitores o prefácio do Cardeal Raymond Burke ao livro, excertos dessa oportuna obra, uma entrevista com um de seus autores e um artigo sobre algumas das numerosas repercussões obtidas até o momento.
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