Antigamente o gado e outros animais eram criados em campos e pastagens não divididos. O rodeio e a vaquejada anunciavam a separação e a entrega das reses aos seus respectivos donos. Daí o termo “apartação” ou “aparte”, reunião dos animais para contagem, tratamento de feridas e doenças, marcação, beneficiamento e transferência para outras partes. Com o aparecimento dos campos cercados esses métodos foram desaparecendo, e o que era trabalho foi virando festa e competição, como sucede nos rodeios e vaquejadas em nossos dias.
Os grandes rodeios começaram nos Estados Unidos no início do século XX. Hoje é competição popular no País. Na Final Nacional de Rodeios de Las Vegas, em 1991, o público pagante foi de 171.414 pessoas. 2,6 milhões de dólares em prêmios foram oferecidos aos vencedores (Guinness Book/96).
No Brasil, a competição em rodeios teve inicio em 1956 em Barretos (SP), na Festa do Peão Boiadeiro da cidade. No ano de 1991 foi atingido número recorde de 950 montarias, e em 1994 distribuíram-se 200 mil dólares em prêmios.
As vaquejadas
A vaquejada consiste em demonstrações de perícia dos vaqueiros, à semelhança do rodeio, mas com característica própria, que é a derrubada do bovino pela cauda. Festa muito tradicional no nordeste brasileiro, reúne grande número de curiosos, atraindo igualmente vaqueiros famosos e animais bravios e conhecidos. O boi ou novilho corre em velocidade e dois vaqueiros o perseguem. Um procura mantê-lo na direção desejada, e o outro segura sua cauda e dá um forte puxão, afastando o cavalo para o lado. Desequilibrado, o boi é derrubado, às vezes de patas para o ar. Banda de música e foguetes comemoram o feito; mas se o vaqueiro não consegue derrubar o animal, recebe uma sonora vaia. Esse costume de derrubar o touro pela cauda é de origem espanhola.
Além do costume tradicional no Nordeste, há sempre uma nota de religiosidade nos rodeios e vaquejadas em todo o Brasil. Nos rodeios, as orações dos cavaleiros antes das provas e o desfile de bandeiras dos padroeiros nas cerimônias de abertura são sempre as mais aplaudidas pelo público.
Os rodeios
De norte a sul do Brasil existem as exposições ou feiras agropecuárias, nas quais são promovidos grandes e famosos rodeios, além de leilões de animais, desfiles e outras atrações. Mas nem todos os rodeios são realizados nas feiras de gado, muitos são promovidos em locais exclusivamente dedicados às competições.
O rodeio é uma demonstração pública de bravura e domínio do animal. Os cavalos, e muitas vezes touros bravios, tentam derrubar o cavaleiro, dando pinotes para frente e para trás e jogando-se bruscamente para todos os lados. O cavaleiro tem que permanecer no dorso do animal pelo menos durante 10 segundos. As principais competições de um rodeio são: cavalgar cavalos bravios com selas ou em pelo, cavalgar touros, laçar bezerros em plena corrida e derrubar bezerros pelos chifres. Os competidores têm que cumprir um rigoroso regulamento e concorrem a valiosos prêmios.
Existem provas de tempo e de habilidade. Nas de tempo, julga-se a rapidez do cavaleiro em realizar manobras como laçar um novilho ou um touro, derrubá-lo e amarrar suas patas, ou pular de seu cavalo para o lombo de um touro e derrubá-lo. Nas de habilidade, são realizadas provas como cavalgar cavalo ou touro bravios.
Alguns rodeios atraem cavaleiros famosos que vêm de longe, assim como seus cavalos e mesmo os touros. É a ocasião em que os repentistas, sempre presentes, improvisam a descrição da festa, num clima propício para os desafios entre eles. As vestimentas usadas são típicas das zonas rurais: botas altas, calças rancheiras, camisas coloridas e chapéus de aba larga.
Esses elementos que se posicionam contra a vaquejada não tenham a menor noção do que estão dizendo,ouvem o galo cantar e não sabem onde, não tem a vivência do meio rural, são amofadinhas teóricos. Para começo de conversa pior do que derrubar um boi nos modes da vaqueijada é comer a carne do mesmo após ser morto tragicamente ou com uma marretada na testa ou com choque elétrico. Só frescura e nada mais
Mata eu ao invés da vaca, por favor.
Rodrigo você tá certo. É isso mesmo. Claro, lógico, coerente.
Até onde chega a sanha de controle social e abominação da religiosidade. Isso é um verdadeiro descalabro cultural…
Se não fizermos nada ficaremos igual ao filme 1984.
Vejamos então. A eliminação de crianças com anomalias também está entranhada na cultura indígena e por isso não só devemos deixá-los à vontade para que continuem enterrando-as vivas mas também incentivando-as…É certo isso? Provérbios 12:10 O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis. É preciso conhecer as atrocidades que acontecem numa bobagem dessas para rever esses conceitos. Nem sempre o que é TRADIÇÃO é correto. Deus mandou-nos ter piedade até para com os animais perdidos:”Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás” Exodo 23:4. Vamos crescer ou Regredir?
Sobre a “Tradição” dos índios da eliminação de crianças com anomalias segue um trecho da RCR que responde isso:
“O espírito tradicionalista da Contra-Revolução nada tem de comum com um falso e estreito tradicionalismo que conserva certos ritos, estilos ou costumes por mero amor às formas antigas e sem qualquer apreço pela doutrina que os gerou. Isto seria arqueologismo, não sadio e vivo tradicionalismo.” – Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução
Sobre os animais perdidos, essa passagem se refere ao direito de propriedade do dono do boi. Segue um trecho de um artigo que trata sobre os animais:
“[…] às explicações do 7º Mandamento “Não roubarás”, ou seja, o animal é propriedade do homem e não ao 5º Mandamento que estipula “Não matarás”. Assim diz o parágrafo 2415 (do catecismo): “O sétimo mandamento manda respeitar a integridade da criação. Os animais, como as plantas e os seres inanimados, estão naturalmente destinados ao bem comum da humanidade passada, presente e futura”.” – http://www.abim.inf.br/cemiterio-para-animais-e-humanos-e-ecologia/#.WBNC3dIrLIU
Sobre a consideração pela vida do animal:
“No entanto, estimar os animais não significa colocá-los no mesmo nível do homem dentro da Criação. O Catecismo ensina que os animais estão sujeitos ao governo do homem, que é o rei da Criação. Isto significa que lhe é lícito utilizar-se dos animais para sua alimentação, para auxiliá-lo no trabalho, no lazer e até mesmo utilizar a sua pele para vestimentas etc. Isto também fica claro no parágrafo seguinte:
“§ 2417. Deus confiou os animais ao governo daquele que foi criado à Sua imagem. É, portanto, legítimo servimo-nos dos animais para a alimentação e para a confecção do vestuário. Podemos domesticá-los para que sirvam o homem nos seus trabalhos e lazeres. As experiências médicas e científicas em animais são práticas moralmente admissíveis desde que não ultrapassem os limites do razoável e contribuam para curar ou poupar vidas humanas.”
No parágrafo 2418, o mesmo Catecismo afirma que é “contrário à dignidade humana fazer sofrer inutilmente os animais e dispor indiscriminadamente das suas vidas”. Fazer sofrer inutilmente os animais é “contrário à dignidade humana” e não à dignidade do animal, como dizem os ambientalistas. É uma atitude condenável e faz Faz mal ao homem agir dessa forma.”
– Op. Cit.
A vaquejada é uma autentica festa do sertanejo, nascida das circunstâncias em épocas difíceis do desbravamento do sertão brasileiro. Está entranhada na cultura de nosso povo como expressão da riqueza de valores em que predomina a bravura e o heroísmo. A vaquejada é patrimônio da cultura sertaneja.
Parabéns ao autor pela apresentação do tema.