Uma Via Sacra católica, construída a céu aberto sobre a colina de Longgang (foto acima) com imagens de grande porte, foi arrasada pelas autoridades comunistas de Wenzhou. O local era objeto de piedosas romarias.
As grandes estátuas de Jesus, de Nossa Senhora e de São José, que pesavam cada uma perto de cinco toneladas, foram vedadas com tijolos em volta, para não poderem ser vistas nem cultuadas pelo povo. Outras imagens foram removidas com maquinarias e toda a decoração das cenas da Paixão foi sumariamente demolida, informou a agência UCA News.
Por volta de 100 católicos compareceram às pressas e entoaram hinos de reparação, sem poderem conter as lágrimas.
“A conduta das autoridades relembra a demolição das propriedades da Igreja durante a Revolução Cultural”, disse um membro da comunidade católica, que pediu para seu nome não ser divulgado de medo da repressão, acrescentou UCA News.
O atentado começou à noite para não atrair resistências e aconteceu 48 horas após equipes de demolição arrasarem um templo protestante na mesma cidade. Até instantes antes das destruições as autoridades comunistas negavam que estivesse em curso um plano de destruição dos templos cristãos.
Wenzhou transformou-se num símbolo da resistência à política de extinção da religião do Partido Comunista. Veja mais em:
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O jornal britânico The Telegraph compilou uma lista com os nomes de mais de 20 igrejas que sofreram ou aguardam uma próxima demolição.
O governo nega que haja qualquer ataque ao cristianismo, mas que está em andamento um plano contra as “construções ilegais”. Segundo o“Zhejiang Daily”, jornal controlado pela ditadura, o plano “continuará agressivamente por via de demolição dos prédios ilegais”.
Na mesma semana quatro católicos foram surrados e feridos por agentes governamentais em Wenzhou, sob o pretexto de que atrapalhavam a demolição forçada de uma igreja.
Enquanto isso, a propaganda oficial do governo espalha cinicamente: “Há muitos cristãos e nós lhes concedemos grande dose de respeito pela liberdade de religião”. A frase é tirada de uma declaração de uma autoridade comunista ao jornal governista“Global Times”.
Porém, em discurso no Partido Comunista, Feng Zhili, presidente do Comitê Comunista para Assuntos Religiosos e Étnicos de Zhejiang, se queixou de que o cristianismo está ficando “demasiadamente excessivo e incontrolável”.
O temor é de que os chefes socialistas de Pequim estejam preparando uma campanha nacional de perseguição às igrejas “ilegais”, para exigir delas submissão ao controle do Partido Comunista.
O governo revida dizendo que os fiéis “estão espalhando rumores online” pelas redes sociais e “incitando reuniões ilegais dentro de prédios ilegais”.
Artifícios criminosos dos perseguidores de Cristo de hoje e de sempre.
A China precisa de um Novo Chiang Kay Shek
A covardia é tão grande que procurei palavras de repúdio e não as encontrei.A resposta virá de Deus….