A pretexto do novo coronavírus, forças ponderosas parecem visar o domínio das mentes e das nações por meio de uma ditadura do pensamento único. Isso nos faz recordar de uma experiência orwelliana rumo a uma nova (des)ordem mundial para a implantação de um governo totalitário que ditaria normas para tudo. Todos seriam obrigados a levar um estilo de vida neo-comunista e miserabilista.
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 833, Maio/2020
Enquanto a mídia se encarrega de espalhar ad nauseam previsões apocalípticas do contágio do vírus chinês, o mundo inteiro parece contagiado pelo vírus do medo. Mas muitos já começam a desconfiar dessa mesma mídia e estranhar os despóticos decretos governamentais de confinamento; por exemplo, a ordem “fique em casa”. Alguns acatam de modo pacifico tal ordem, e voluntariamente ficam em “prisão domiciliar”. Mas outros percebem que se está manipulando a opinião pública numa experiência orwelliana.
No célebre romance “1984” (publicado em 1949 sob o pseudônimo George Orwell), o escritor Eric Blair prenuncia o advento de uma governança mundial, que mandaria em todo o mundo, perseguindo quem pensasse por si próprio ao invés de pensar de acordo com a coletividade. A tecnologia chinesa de reconhecimento facial dos cidadãos, inspirada na vigilância policial do “grande irmão” imaginado por Orwell, teria condições para espionar e controlar os passos de todos, suas emoções, o que veem na internet, o que falam e fazem, os arquivos de uso dos celulares etc.
Muitos comentam que nada no mundo será como antes da pandemia Covid-19. Certos próceres, entre os quais o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, subserviente à China comunista, repetem sem cessar a palavra de ordem: o mundo pós-coronavírus será um “novo mundo”, no qual teremos “um novo normal” numa “nova ordem”.
Estaria a opinião pública mundial passando por um processo de “baldeação ideológica” para aceitar semelhante sistema de controle planetário? Passaria ela por um teste para o estabelecimento de uma República Universal, com um só governo totalitário ditando normas para tudo e para todos? Haveria forças poderosas desejando implantar um “mundo novo”, nos moldes de um “mundo chinês”? Esse governo mundial imporia a todos um mesmo estilo coletivista de vida? O brusco confinamento das pessoas, com graves consequências econômicas e a falência de inúmeras empresas, jogará muitas regiões na extrema pobreza? Pretende-se fazer desaparecer os derradeiros restos de uma Cristandade hierárquica, fundamentalmente sacral, anti-igualitária e antiliberal? Seria ela substituída por uma sociedade mundial igualitária, miserabilista e tribalista?
Alguns elementos para resposta, nossos leitores os encontrarão na matéria de capa da revista Catolicismo deste mês. Nesta mesma edição, como é natural, outras matérias se relacionam com essas questões. O fechamento de igrejas, não só no Brasil mas em todo o Ocidente, é decisão com a qual concorda a maior parte das autoridades eclesiásticas, comprazendo o regime chinês, comunista e ateu. Responsável, aliás, por ferrenha perseguição à Igreja, com o fechamento de templos, destruição de cruzes e imagens sagradas.
Nossos leitores poderão tomar conhecimento da íntegra da referida matéria no seguinte link: https://ipco.org.br/coronavirus-a-maior-operacao-de-engenharia-social-baldeacao-ideologica/