Vulgarização do matrimônio – mau exemplo das elites midiáticas

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Luís Felipe Escocard

O casamento, considerado apenas como um contrato, foi elevado por Nosso Senhor Jesus Cristo à categoria de sacramento. E é ele indissolúvel: “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6)

O homem está vestindo um terno branco, sem gravata e nos pés um “sapatênis”. A mulher está com uma roupa hippie, sandálias rasteiras, uma trança no cabelo – dizem que é a moda deste verão – e, dentro de uma “baby sling” – uma espécie de tipóia de pano -, seu filho de três meses. O que fazem? Estão se “casando”, segundo reportagem de OESP, 28/11.

A mulher é uma apresentadora de televisão, está em seu segundo “casamento” e o homem é um estilista. O “casamento” foi celebrado – na verdade parece que houve apenas uma benção – na capela de um spa no interior paulista. Na mesma cerimônia foi batizado o filho do casal.

Entre os convidados, todos de branco como pedia o convite, encontravam-se jornalistas, DJs, socialites e até Geisy Arruda, que no ano passado ficou famosa ao ser expulsa pelos estudantes de uma grande universidade por se vestir de modo indecente. Diz a reportagem que ela usava, ao contrário das outras que estavam todas de sandálias, “um salto de acrílico com 11 cm [e,] cautelosa, dava passos muito curtos, inclinada para frente, como se estivesse em um patins, e evitava fazer curvas no chão de paralelepípedo”.

Havia também uma mulher que estava furiosa, pois ao se divorciar do marido, este deixou apenas 10% de seu banco, e ele estava lá com uma namorada.

As celebridades dançaram descalças ao som de um cantor punk e de um DJ. Em dado momento alguém teve a idéia de pular na piscina. A noiva o imitou, após tirar a roupa. O noivo, em entrevista, se gabava de ser um dos poucos homens que se casou três vezes em menos de 6 meses.

Nuca é pouco relembrar a doutrina católica sobre o tema. O casamento, considerado apenas como um contrato, foi elevado por Nosso Senhor Jesus Cristo à categoria de sacramento. E é ele indissolúvel: “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6). Por isso um sacerdote cônscio de suas responsabilidades não pode nem ao menos dar uma benção a uma união ilícita, pois no fundo está dando um placet a um estado de pecado público, portanto escandaloso, que faz mal àqueles que o observam.

A família é a célula mater da sociedade, é a sua base. Por isso é natural que em sua formação sejam os festejos revestidos de grande solenidade e que mesmo no povo se procure fazer como num casamento de príncipes. São os convidados que vestem suas melhores roupas; a noiva que entra solenemente de branco (representando sua virgindade) conduzida por seu pai, com damas de honra segurando a calda de seu vestido e jogando pétalas de rosa; o noivo que a aguarda hierático aos pés do altar; e depois a festa com valsas, com salões bem decorados, à luz de velas muitas vezes e garçons impecáveis servindo generosamente os convidados.

Mas o que se observa nesses antros midiáticos e de show business é uma tentativa de extirpar essa idéia tradicional que existe no pensar da sociedade, para ser substituída por uma idéia pagã, espontânea, informal, baixa de nível e medíocre do casamento.

Esse é o péssimo exemplo que as celebridades, embebidas a fundo pela vulgaridade do espírito revolucionário, passam para a sociedade.

5 COMENTÁRIOS

  1. A julgar pelo que essa “apresentadora” fala, só podia ter uma coisa assim, essa mulher é uma fanfarrona, não fala nada que preste, e fica inventando essas coisas para se aparecer. É só ver o naipe dos convidados, e constatar a qualidade da festa.

    Convidar para o casamento um mulher que foi expulsa da faculdade pelo propios colegas, por se vestir com vulgaridade? E olha que essa juventude – não em seu total – hoje em dia gosta disso, até pra eles foi demais.

  2. Não passa um dia sem que a mídia venal, liberal e comunista não eleve a nefasta figura do fundador do site terrorista WikiLeaks ao patamar de herói. Essa esquerda é assim mesmo: celebra a glória de bandidos, terroristas, sequestradores e invasores de terra e detrata sordidamente a imagem de grandes personalidades da Nação, de jornalistas isentos, de empresarios que dão emprego a quem goste de trabalhar e não vagabundar e outros tantos que, decente e eticamente labutam diariamente, até o limite de suas forças, a fim de tornar o Brazil uma grande Nação, e não este bananal de 3º. mundo que o apedeuta nos transformou. Não é à toa que o próprio apedeuta tenha saído em defesa do sr. Assange.

    Dentro dessa lógica, não é de se estranhar que a nova “darling” dos bolchevistas internacionais seja este terrorista vazador de informações – em tese – sigilosas, o sr. Julian Assange. Sua missão clara e cristalina é criar um embaraço internacional, que resultará numa cizânia entre os líderes das nações do mundo livre, com o objetivo de estremecer as relações diplomáticas e facilitar o caminho da tomada comunista de poder em diversas nações do globo. Com a desconfiança mútua, as nações ocidentais deixarão de atender ao apelo dos povos que estiverem em perigo, o que, paulatinamente, aumentará o ressentimento e o isolamento dos países. Repetimos: este é o objetivo do sr. Assange.

    Justiça seja feita, dos propalados documentos “Top Secret” apresentados pelo WikiLeaks, pouco há de sério, que justifique o medo e apreensão dos líderes. O que existe é muita fofoca. Mas não se pode deixar de considerar que estes são apenas a “entrada” no menú de vazamentos documentais, e que verdadeiro perigo está naquilo que o sr. Assange esconde e guarda na manga, para ser mostrado de acordo com suas conveniências.

    Mesmo assim, não acreditamos que este senhor possa apresentar algo de útil ou perigoso. Pois não parece que ele tenha informações realmente significativas, por exemplo, sobre o esquema de financiamento cubano às esquerdas latino-americanas. Se tem, onde estão? E o que dizer das relações FARC-PT, amplamente conhecidas? Por acaso ele teria documentos que atestassem definitivamente aquilo que todos sabem? Ou as minutas secretas do Foro de São Paulo?

    Caso esteja de posse de tais documentos, por quê não os apresenta? A resposta é simples: porque seus vazamentos visam também, e sobretudo, manter essas relações em segredo, envoltas nas sombras do silêncio cúmplice do qual se alimenta e fortalece o marxismo internacional. Eis a verdade da qual Julian Assange não pode se esconder.

  3. O casamento para os católicos é um sacramento e como tal deve ser tratado, quer dizer, toca no sagrado. Basta considerarmos o matrimônio mais elevado que existiu e não existirá outro igual: a união entre São José e Maria Santíssima.

  4. Realmente lamentável.
    Que Maria Santíssima interceda junto a CRISTO e que em nome de JESUS o PAI suscite o SANTO ESPÍRITO da Verdade nessas mentes e nesses corações, a fim de que acordem desse maldito transe relativista, renunciem às uniões ilícitas e vivam a sacralidade e a indissolubilidade do Matrimônio.

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