Mark Zuckerberg na intersecção entre capitalismo e socialismo

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O que terá levado o jornal “Le Monde” a estampar na primeira página de sua edição de 28-29 de maio 2017 uma grande foto de Mark Zuckerberg?

Não é fácil entender. O quotidiano francês é socialista e Zuckerberg, o criador do Facebook, é uma das estrelas do capitalismo mundial. O jornal é pelo nivelamento social completo enquanto a fortuna de Zuckerberg o coloca bem acima de todos os níveis. Qual a linha de intersecção na qual essas incongruências se juntam?

Zuckerberg foi paraninfo dos formandos 2017 da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Todo paraninfo faz discurso. A prestidigitação jornalística apresenta o dele como portador de um ideal para a juventude vivendo “num mundo que perdeu seu sentido”. Uma página inteira do jornal resume as suas palavras. Qual jovem Moisés, Zuckerberg é apresentado como capaz de levar a juventude a atravessar as águas estagnadas deste mundo sem ideal até a outra margem onde está o “sentido da vida”. Sua filosofia equivale ao bastão de Moisés, a cujo toque os pântanos deste mundo estagnado se abrirão. Essa filosofia levou-o à fama e ao enriquecimento. Logo, seduzirá os que iniciam uma carreira.

Apoiado em seu sucesso, Zuckerberg passa à segunda parte de sua caminhada rumo à promissão. Ele explicita a sua filosofia, feita de conhecidos xaropes ideológicos alambicados pela mídia. Trata-se de xaropada marxista, à qual se adicionaram novas ervas, bem mais tóxicas, de péssimo paladar. Eis uma pequena dose de seu enjoativo elixir filosófico: “O mundo perdeu o senso de sua existência; é preciso que todos encontrem sua razão de ser; não se trata apenas de criar empregos, mas devemos procurar visões mais amplas; conheço tantos que abandonaram seus sonhos sentindo-se desamparados em caso de fracasso etc.”.

Após esta insípida grandiloquência, o orador reafirma velhas falácias da cartilha socialista, que nada mais são do que o velho marxismo com nova fantasia: “Lutemos contra o aquecimento global, contra os nacionalismos, contra aqueles que se opõem à imigração.” Em certo ponto, ele se volta para David Aznar, ali presente e que é convidado a se levantar para ser aplaudido. Ex-vereador da cidade do México, David Aznar articulou a legalização das uniões homossexuais em sua cidade, aprovadas antes mesmo que em São Francisco.

Nesses erros encontra-se a linha de intersecção entre o capitalismo milionário e o socialismo pobretão. Mas, a que espécie de terra prometida Mark Zuckerberg leva a juventude?

 

3 COMENTÁRIOS

  1. “Lutemos contra o aquecimento global, contra os nacionalismos, contra aqueles que se opõem à imigração.”

    O aquecimento global não existe, é uma farsa, como diversos cientistas sérios já provaram. Essa conversa é apenas mais blá blá blá politicamente correto, pra ficar “bonito na foto”.

    Já a “luta contra os nacionalismos” e a favor da imigração nada mais é que o esforço globalista para destruição das nações, das soberanias dos países visando a implantação da ditadura global. E o instrumento camuflado para isso é justamente a imigração estimulada. Os países ficam abarrotados de imigrantes de outras culturas, e os valores nacionais do país anfitrião vão se diluindo, e suas fronteiras desaparecendo aos poucos. Essa é a razão da perseguição iniciada a Donald Trump com essa história de conluio com a Rússia nas últimas eleições norte americanas. A imprensa socialista dos EUA (e do mundo, claro) divulga o tempo notícias sobre o que já se considera o novo “watergate”, mas se calou totalmente, ignorou por completo, a falsa nacionalidade do queniano Barack Obama, que não é norte americano, tratando a questão como “teoria da conspiração”, como sempre. Um assunto só não é “teoria da conspiração” quando convém, obviamente.

  2. Mark Zuckerberg e sua equipe são um bando de desonestos e censores hipócritas, o filme A Rede Social revela a desonestidade dessa gente contra as pessoas que ajudaram a criar a sua empresa. Pior sua rede social além de ser usada como espionagem contra os usuários ela é ferramente de censura e perseguição contra páginas conservadoras, e cristãs, protegendo revolucionários e a fé muçulmana ao mesmo tempo que estimula ódio contra fé cristã e contra a ordem moral e social ao não punir os seus caluniadores e difamadores. Além de fazer propaganda da agenda esquerdista, social-liberal e eco-comunista.

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